6. Espiã do ministério

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- Mione! Mione! HERMIONE!- eu gritei enquanto corria atrás dela.
- O que foi, Ronald?
- Por que você agiu daquela forma com a Ophelia, ela só estava tentando te ajudar e...
- Eu agi daquela forma porquê ela não me cheira bem, simples! Ela é muito suspeita, você não acha?
- O que?
- Do nada ela resolveu vir para hogwarts, veio assim que Harry disse que Voldemort voltou, ela conhece as pessoas do ministério e com certeza sabe de muita coisa, não acha suspeito uma princesa querer abandonar uma vida de regalias para estudar com plebeus?
Querendo ou não, Hermione tinha razão, Ophelia não tinha motivos para abandonar uma vida confortável e vir para Hogwarts.
- Tente dar uma chance para ela, tenho certeza de que se vocês conversarem vão se entender!
- Não acho. Preciso ir, até mais tarde.- Hermione falou e saiu apressada para seja lá onde ela fosse.
Droga Hermione, talvez você tenha razão. E se a Ophelia for mesmo uma espiã do ministro? E se isso for um plano para ajudar Voldemort a se livrar de Harry e conquistar o mundo bruxo?
- Olá, Rony.
Pulei ao ouvir a voz doce de Ophelia atrás de mim.
- Ah... o-oi Ophelia!
- Pode me ajudar? Preciso encontrar a sala do diretor Dumbledore mas não sei onde é.
- A sala do diretor... Por quê?
- Porque preciso falar com ele.
- Isso não tem nada a ver com ser uma espiã do ministério, tem?
- O que?- Ophelia disse me olhando de forma confusa.
- É, uma espiã que vem para ajudar Voldemort a dominar o ministério e...
- Acha que eu faria algo do tipo?- ela disse vermelha.
- Na-nao mas...
- Você é idiota por acaso? Que motivos eu te dei para dizer tamanha bobagem? Me acusando de ser uma espiã do ministério ou de Voldemort sem motivos... fala sério!
- Ophelia o que eu quis dizer...
- Eu entendi muito bem o que você quis dizer, Ronald Bilius Weasley! Achei que fossemos amigos... Não se preocupe, eu não sou nenhuma espiã.
- Eu não queria ter te acusado assim do nada, Ophelia, de verdade!
Ela apenas me olhou irritada e saiu, seus olhos estavam cheios de lágrimas.
- Parabéns, Ronald! Você é um completo idiota!- eu disse para mim mesmo.
Espiã do ministério, fala sério, ele é besta? Por que eu ajudaria o ministério se eles estivessem a favor de Voldemort?
Ótimo, estou perdida! Maldita escola de 500 metros quadrados.
- Ophelia?
Me virei e dei de cara com um Harry totalmente desajeitado.
- Vai dizer que eu sou uma espiã do ministro que veio ajudar Voldemort e derrotar você, ou vai me falar outra coisa?
- Específico, muito específico, o que aconteceu?
- Ronald, aquele ruivo idiota! Me acusou de ser tudo isso que eu acabei de falar.
- O Rony? Mas por quê ele faria isso?
- Não sei! Pergunte para ele, talvez ele saiba o motivo de ter ficado louco!
Harry deu um pequeno riso anasalado.
- Mas... Do que você precisa?- perguntei.
- Você parece perdida, vim perguntar se você precisava de ajuda.
- SIM! Preciso achar o escritório do diretor Dumbledore, mas eu não sei onde fica e eu preciso ir resolver umas coisas com ele.
- Coisas de uma espiã do ministério?
Dei um tapinha no braço dele e ele riu.
- Não, coisas do tipo: meu pai é um perseguidor mandão que exigiu que eu fosse até o escritório do diretor contar para ele como foi o meu dia até o fim da semana.
- Nossa, acho que ser uma espiã do ministério seria mais divertido.
- Com certeza... me leva até o escritório?
Harry assentiu com a cabeça e nós caminhamos lado a lado até a sala do diretor.
- Está entregue, senhorita!
- Obrigada, Harry, você é um amor!
Harry sorriu em resposta e virou-se para ir embora.
- Potter! Espera!
- Sim?
- Descubra pra mim o motivo do Rony ter surtado daquele jeito, por favor!
- Tudo bem.
E lá se foi o garoto que sobreviveu, e aqui vou eu, a garota sem liberdade.

PRETENDENTE- Ronald Weasley Where stories live. Discover now