An insane mistake

1K 81 43
                                    

"— Ah — ele diz — então este é o problema? Você se sentir um objeto sexual pelo qual paguei? — ri em tom de deboche — Nem morto eu encostaria em você sem a sua permissão.
— Não fiz o acordo com a sua mãe com a finalidade de ter alguém que eu possa tocar todos os dias, porque isto eu acho em dois minutos em qualquer bar que eu entrar.

— Então por que foi?
— Por que eu estou aqui?"

Capítulo vinte e um
— 21 de setembro, segunda-feira —

Me sento na mesa ao lado de Finn e Gina vem com a travessa em mãos.
Íris vem atrás dela e passa para se sentar ao lado de Finn. A mulher mais velha está parada ao meu lado e me fita, alternando o olhar para mim e agora para Íris, percebendo que algo irá dar errado.
— Vai, Gina, sai logo! — Íris fala.
Meu sangue ferve. Pego o talher com os dedos tremendo e aperto o garfo e a faca, um em cada mão.
Estou olhando para o lado, pois se eu fitar um dos dois vou cometer uma loucura nesta mesa. Respiro fundo, e fecho os olhos.
— Gina! — grito. A mulher levanta o olhar da cozinha imediatamente e seca as mãos vindo em minha direção.
Finn me encara confuso e para de comer para prestar atenção no que quer que eu vá fazer.
— Sim, sra.Wolfhard — diz.

— Pegue a travessa e distribua para os empregados da casa. — digo.

— Mas...

— Não me conteste, Gina. Faça o que estou pedindo! — afirmo. Ela pega a travessa em mãos e o cacheado a para enquanto Íris forma um sorriso em seus lábios.

— Não se mexa, Gina. — ela para atrás de mim e eu o fito.

— Gina. Eu mandei você pegar a travessa e distribuir a comida para todos os empregados da casa, me obedeça agora! — ela assente com a cabeça e Íris se levanta em direção a cozinha, eu a paro.

— Íris! — chamo e ela vira — Senta na mesa. — digo. Ela olha para Finn, que assente para ela se sentar em sinal de cansaço.
— Termine de almoçar. — digo.

— Você é louca? — pergunta — Tem noção do que fez?

— Quem te deu o direito de me chamar de você? — bati na mesa enquanto meu tom de voz se alterou.

— A senhora me chama de você, nada mais justo.

— Nós não somos iguais!
— E sabe o que seria justo? Eu passar a minha maldita lua de mel em paz sem uma pentelha me atazanando.
— Ouse falar com a Gina assim novamente e nem o Finn e nem ninguém impedirá a sua saída desta casa para a rua. — afasto mais a cadeira e subo a escada.
Posso ter passado dos limites, me excedido demais, mas se ele não me conhecia, agora me conhece. Ela ousou me desafiar bem na minha frente e se sentou à mesa quando tínhamos acabado de conversar sobre isso.
Sobre ela se por no seu devido lugar.
Ouço os pesados passos de Finn subindo a escada e me preparo para os seus gritos e surtos.
Ele entra, bate a porta e eu viro para fita-lo furiosa.

— O que pensa que está fazendo? — pergunta.
— Porra. O que pensa que está fazendo? — grita.

— Não grita comigo! — berro de volta — Essa foi a gota d'água para mim, Finn. — gesticulo — A gota d'água. — repito — Botar ela para comer sentada na mesa? O que tem na cabeça?

— Ela sempre comeu sentada a mesa!

— E o que mais? Intimidou os empregados. Deu ordens?
— Não gosto da forma que ela fala com a Gina como se tivesse mais autoridade do que eu ou do que a própria Gina. Você me entendeu? — estou completamente alterada.

𝐓𝐡𝐞 𝐅𝐢𝐫𝐬𝐭 𝐊𝐢𝐬𝐬 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora