Era uma vez...
Assim começa a história de um cara que sempre quis ter alguém para dizer que ama.
Um cara que sempre lutou para ser o que a sua natureza pedia para ser,uma pessoas extremamente triste e reclusa. E sempre tentou não demonstrar teu caos...
Em fim,tudo era preto branco. Era exatamente assim boa parte da minha vida. Tudo era tão dificil,tão doloroso. Foi muito complicado,entender que estava doente e principalmente que precisava de ajuda. Foi difícil encarar uma sociedade que na época entendia de certa forma que isso era uma "frescura". Foi difícil amar é uma tristeza absoluta. Era difícil saber que isso tudo existia. Essa capa retrata isto,a dificuldade de abrir os olhos, e quando isto acontecia somente via tons de pretos. E quando você ama, a vida tem que se resumir em cores. Coisas que na época eu não conseguia. Pensa, e como eu estivesse sentado em uma cadeira no meio de um breu, e a vida e as pessoas iam passando na minha vida,cheias de vida e cores na minha frente, querendo estar comigo, mais era tão densa essa escuridão, que não via nada a minha frente,esse foi o roteiro da minha vida durante alguns anos. Essa doença me tirou pessoas que amo muito, pessoas que devido a falta de atenção de minha parte, inconscientemente, foram indo.Um conselho, ninguém, absulutamente ninguém fica onde não tem o mínimo de atenção. E depois que você melhora e percebe tudo isso,já é tarde de mais. A doença me tirou muito naquele período, mais me tirou muito mais quando melhorei. Esse é o resumo do sentido da capa, minha vida pessoal e como escritor, um cara que usava de seus poemas para mostrar que não era isso que aprensentava as pessoas, e decipar está dor. Prazer, dois mil e doze.
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