A Lua e a beleza - parte 1

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ATENÇÃO!

Só queria salientar que como Satzu é o casal principal, a história delas é ENORME. Só o flashback tem 20.000 palavras, pra vocês terem noção. Por isso eu vou dividir em capítulos, pra leitura não ficar cansativa. Atentos a alguns detalhes:


* Não vai estar em itálico por motivos de estética, mas toda a história delas também é um flashback;


* Eu não vou colocar um sumário porque eu tentei deixar bem explicadinho no decorrer do capítulo, mas quaisquer dúvidas me perguntem nos comentários.

* Eu não vou colocar um sumário porque eu tentei deixar bem explicadinho no decorrer do capítulo, mas quaisquer dúvidas me perguntem nos comentários

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-Eu já lhe expliquei mãe, foi um descuido. – Tzuyu disse pela terceira vez desde que sua mãe a havia chamado para dentro da barraca de acampamento.

Com o início do Solstício de Inverno as caças eram mais escassas, o que tornava a busca por alimento algo difícil.

As Caçadoras de Ártemis seguiam viagem para o norte em busca de suprimentos para os Deuses e para os homens das aldeias. Durante seis meses elas coletavam a caça e defumavam a carne para o inverno, mas ainda assim era necessário caçar durante os outros meses. Ártemis por vezes as liderava pois apesar de ser uma deusa, nunca se esquecia da pequenez de suas filhas e dos homens.

-Tzuyu, você é a minha melhor caçadora. Não minta. – Insistiu. Ártemis gostava muito de todas as suas filhas, mas nutria por Tzuyu um amor maior e um imenso orgulho pela mulher que havia se tornado. – Você é capaz de acertar uma mosca em movimento com suas flechas, não acredito que tenha atirado sem querer em um urso com mais de três metros de altura.

-Pois foi o que aconteceu, minha deusa. – Respondeu sua filha ao abaixar a cabeça.

Tzuyu era geralmente uma mulher altiva, não respondia a ninguém e muito menos abaixava a cabeça para ninguém que não fosse sua mãe e deusa suprema. Ártemis decidiu não tornar a insistir naquele assunto, afinal, confiava em sua protegida e sabia que nada havia a fazer agora que seu castigo estava acertado.

Atenas fora a responsável por designar o que Tzuyu deveria fazer posto que Ártemis não seria parcial quando se tratava de suas Caçadoras. Assim, contou a Tzuyu sobre sua missão de escoltar Sana, filha de Afrodite, até a ilha de Calipso. Explicou que a semideusa estava sob a mira de Hera pois Zeus havia começado a depositar uma atenção preocupante nela, e para se safar da ira da deusa suprema do Olimpo, precisaria se abrigar em um lugar onde não pudesse sofrer mal de deus algum, fosse Zeus, fosse Hera.

Tzuyu, em seu interior, não estava contente com aquilo. Conhecia muito bem os boatos sobre a personalidade evasiva e festeira das filhas da deusa da beleza, e sua própria mãe a havia precavido a vida toda para evitar um possível encontro com tais mulheres. Ainda assim, hesitou em obedecê-la.

Passou em sua tenda, calçou suas sandálias de montaria, apanhou o arco com sua aljava, uma bolsa de água e um embornal de gordura de cervo para polir sua arma. Após uma rápida despedida de suas irmãs e a bênção de sua mãe, em pouco tempo cavalgava em seu corcel negro com a Lua a suas costas.

O Sangue do OlimpoWhere stories live. Discover now