ᴘʟᴇᴀsᴇ ᴅᴀᴅᴅʏ - 25

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eu dedico este capítulo á você, leitor (a) que me acompanhou até aqui, que leu até aqui. obrigada por estarem comigo, e por não desistirem de mim. ❤

Capítulo Final•
•Parte um•

Any Gabrielly

- Você quer mais café? - Joalin gentilmente me oferece sua caneca de arco-íris. Nego com a cabeça e ela dá de ombros.

- Achei que fosse pra aula hoje. - limpo os vestígios de tinta que estão no meu braço. Durante esses dois meses que eu não fui pra escola, e me abriguei no antigo apartamento onde os pais de Joalin moravam, eu descobri que arte é a minha mais nova vocação. Sem querer me gabar, mas eu pinto muito bem, e eu nem sabia que conseguia.

Joalin continua indo á escola, por que ela precisa se formar, óbviamente. Mas eu me recuso a sair deste apartamento. A cidade não é muito grande, e metade da população fofoqueira estavam naquela escola, no dia do ocorrido, então eu evito as pessoas. Joalin disse que assim que se formasse, iríamos nos mudar para um lugar bem longe e recomeçar. Eu fiquei muito feliz na hora, mas logo me veio os milhares de "contras" nessa idéia. Pegar o avião e sumir daqui é fácil, mas e depois? O que vai acontecer depois? Moraremos debaixo de uma ponte, enquanto ela estuda a mente dos ratos? Minha amiga quer ser psicóloga, e particularmente, ela leva muito jeito pra isso.

Eu tenho falado com meu pai, e ele está louco para que eu diga onde eu estou morando.

A verdade, é que depois de ter meu coração despedaçado em milhões de pedacinhos, eu não voltei pra casa.
Joalin veio atrás de mim - após bater na moça que ele beijava, e bater nele - e sugeriu que viéssemos pra cá. O apartamento já estava mobiliado, e os pais dela queriam vendê-lo, mas deixaram que ficássemos com ele, temporariamente.

Eu não quis revelar a minha localização ao meu pai, mas acho que preciso. Ouvi dizer que ele não vai bem na empresa. Mas, o que mais me surpreendeu, foi saber que minha mãe bateu na velha fofoqueira duas vezes em quatro dias, e foi parar na cadeia. Parece que ela fez isso pra me defender. Eu devo ficar feliz?

Pego o celular que estava tocando, em cima do sofá, e respirei fundo ao ler o nome "pai" escrito no visor.

- Oi pai.

- Oi filha, como está?

- Bem! Terminei mais uma pintura.

- Sério? Isso é ótimo! Deveria dar um jeito se vendê-las. - eu sei que ele está enrolando para perguntar novamente onde estou.

- Hm...pai?

- Diga.

- Está ocupado, agora?

- Intervalo de uma reunião. Por que?

- Quando terminar de trabalhar, vem me ver. Mandei o endereço por mensagem.

- O quê?! Quando eu terminar não. Any eu vou agora! - ele se empolga.

- Não. Se vier agora, não vou abrir. Quero que termine, e que se saia super bem.

- Ok, ok, eu espero. - Ele bufa. - Filha, eu te amo.

- Eu também te amo, pai. - E a ligação se encerrou por ali.

Desligo o celular, ignorando as milhares de notificações das redes socias. Parei de olhá-las tem um tempo.

Vou até o imenso espelho que há na sala, e encaro o meu reflexo. Eu estava pálida... - também, quase não saio de casa. Aliás, eu não saio. - Coloquei a mão na minha barriga, e me virei de lado, para conseguir enxergá-la melhor. Dois meses.

Ninguém sabe á não ser minha melhor amiga, que insiste em me levar ao médico. E eu vou. Só preciso de coragem.

Ouço batidas na porta, e franzo o cenho. Joalin não bate na porta.

Corro até o quarto, e pego um moletom para esconder a barriga. Na sala tem um ar-condicionado, então posso usá-lo como desculpa.

Seguro a maçaneta com força, e abro a porta.

Eu não esperava encontrá-lo ali.

×××

como perceberam, últimos capítulos, está acabando 😢

espero que estejam gostando.

votem e comentem bastante, isso só me incentiva á continuar.

nos vemos no próximo.

xoxo nic ❤

Please Daddy ↬ beauany ᵇᵒᵒᵏ ᵒⁿᵉ/ᶜᵒⁿᶜˡᵘⁱ́ᵈᵃWhere stories live. Discover now