Eu Vou te Deixar Livre.

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olá dengoss! como vcs estão?

primeiramente, eu gostaria de me desculpar pela demora com as atualizações, ainda to tentando arranjar um jeito de conciliar meu trabalho e a faculdade, com a escrita.
segundamente, eu queria dizer que: por ter demorado tanto a atualizar, talvez esse capítulo não esteja tão bom quanto eu pensei la em março (ultima atualização) então por favor, deem um descontinho pra essa proletariada cansada!
terceiro e não menos importante, esse é o penúltimo capítulo.

Aproveitem bastante, espero não demorar tanto pra atualizar de novo. 🧡

🌙

É como colocar flores no cano de armamentos militares e sentir a bala passar de raspão na sua testa. É lutar pacificamente numa guerra onde o principal inimigo é você e os seus medos, e a arma mais devastadora é a sua insegurança. É se despir de todas as máscaras que camuflam o seu verdadeiro eu, e se entregar de bandeja para um sentimento perigoso, incerto. É sobre atingir o outro com mágoas antigas, falar coisas que não devia e no fim... Entender a partida nos momentos onde apenas a confiança não é o suficiente. Gostar de alguém consegue ser mais complicado do que todas as fórmulas da química que une os corações apaixonados.

Mas, por favor! eu imploro que volte atrás. A sua falta é sufocante demais.

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"Eu beijei Jungkook, meu coração disparou, minha pele queimou. Não sei por que fiz isso. Não o vi pela próxima semana. Seria mais fácil se ele parasse de atormentar meus pensamentos, Jeon Jungkook merece uma vida ao Sol, não escondido nas sombras como um rato." — Escuridão

🌙

Por breves instantes de delírio, Tae se deixou levar pela visão lúdica e bela de Jungkook sobre a relação que tinham. Ele sorria bobo para o fiozinho amarrado em seu dedo enquanto escutava a melodia da voz de Jungkook pincelar seus ouvidos com algum assunto louco que só fazia sentido para os dois.

Tae literalmente se agarrou naquele pedacinho de barbante em busca de segurança e esperança. E era curioso observar como a lei da atração funcionava, Luz e Escuridão estavam se aproximando, mas diferentemente do esperado, aquele fiozinho sinônimo de amizade e amor; símbolo de uma união que ia muito além do contato físico, estava se transformando em algo agonizante e triste.

Já havia se passado uma semana desde o dia que Jungkook  se declarou para Tae, uma semana desde o dia que Tae fez o percurso de volta para casa aos prantos depois de tanto sufocar suas lágrimas num sorriso falso e dolorido. Ele se permitiu chorar em um bar qualquer do seu bairro observando a cerveja esquentar no copo, lembrando de todas as palavras lindas e cheias de verdade que Jungkook havia lhe dito. Uma sensação horrível tomava forma dentro da sua garganta e uma vontade de fugir invadia seu coração.

Ele sempre se sentia assim depois de passar o dia com o Jungkook, mas dessa vez, era diferente. O sentimento de que não era bom o suficiente para sua Luz estava mais intenso e as vozes que o incomodava todos os dias, gritavam no seu ouvido fazendo questão de lembrá-lo que o amor não era para ele. Tae passou uma semana sem dormir direito sentindo seu peito queimar todas as vezes que se lembrava das lágrimas finas desenhando as bochechas de Jungkook. Aquele estopim o atingiu de forma sorrateira, fazendo todos os seus demônios retornarem das profundezas de um lugar escuro e molhado da sua mente.

A realidade lhe acertou com um balde de água fria, e o despertou daquele transe hipnótico que os olhinhos de jabuticaba o prendiam. Quando recuperou o fôlego, Tae sentiu seu chão desaparecer e finalmente entendeu o porquê de Jungkook escolher Raul, o Seixas. Ele entendeu que assim como a música favorita de Jungkook, a Luz entrava em constantes processos de metamorfose, seu brilho não era exclusivo e não poderia ser armazenado em uma simples lâmpada como ele.

Enquanto Houver Sol...Where stories live. Discover now