02 |• now we're fine, i suppose.

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Assim que abriu a porta, não encontrou Harry em lugar algum, nem na cozinha e nem na sala de estar, mas ouviu um barulho baixo vindo do andar de cima.

Fechou a porta cuidadosamente e a trancou, deixando a chave em cima do balcão da cozinha.

Tirou os sapatos, já que Harry não gostava que usassem sapatos sujos da rua dentro de casa.

Subiu as escadas cuidadosamente, passou em um cômodo que fora transformado em seu escritório para deixar sua mochila ali.

Seguiu para o quarto no final do corredor, a porta estava entreaberta e uma luz azulada saía pela fresta, como se a televisão estivesse ligada.

Abriu a porta lentamente, encontrando o marido sentado na cama, parecendo desanimado.

E a televisão estava realmente ligada em alguma novela que Harry sequer prestava atenção.

— Oi, amor — Louis cumprimentou atravessando o quarto para ir até o closet pegar um pijama.

Teve somente um murmuro como resposta. Achou estranho, mas ficou calado. Não estava a fim de brigar.

[...]

Louis saiu do banheiro com os cabelos ainda molhados e sentou na cama ao lado de Harry, que agora parecia estar prestando atenção na televisão.

— Como foi o seu dia? — Harry perguntou com a voz falha, denunciando que havia passado uns bons minutos chorando.

— Bem mais ou menos, e o seu?

— Péssimo...

Tentou se segurar, mas não conseguiu, e logo lágrimas grossas corriam pelas suas bochechas.

— Amor? O que foi?

Louis franziu o cenho, sem saber o porquê de Harry estar chorando.

O envolveu em seus braços, o sentindo tremer e soluçar.

Encaixou seu rosto no dele, juntando seus lábios em um beijo compassivo, em forma de conforto para Harry.

No início, não era nada sexual ou com segundas intenções, mas os dois estavam frustrados demais e precisavam relaxar.

Sem quebrar o contato, Harry subiu em cima de Louis, deixando as pernas uma em cada lado do corpo do menor.

Gemeu baixinho quando Louis mordeu levemente seu lábio inferior, o estimulando a começar a rebolar em seu colo.

Apertou as unhas na pele de Harry, enquanto o mesmo soltou um gemido ao ter sua língua em contado com a de Louis.

— Amor... Por favor — Harry gemeu manhoso.

Ele se levantou na hora, se apressando em arrancar a blusa de Harry, e logo em seguida as calças e sua boxer, o deixando completamente nu.

Ainda em pé, Louis se inclinou para beijar a pele sensível do pescoço alheio. Harry fechou os olhos sentindo arrepios com a sensação da língua de Louis em seu pescoço.

O membro duro de Harry batendo contra o estômago de Louis estava provocando um frio em sua barriga, que o deixava cada vez mais excitado e fora de si.

Aquilo foi o suficiente para que ele colocasse Harry sentado na cama e se ajoelhasse em sua sua frente, apoiando os braços ao lado de suas coxas grossas e macias. Deixou um beijo em cada e abriu suas pernas, lambendo e beijando toda a extensão delas.

Era notável o desespero por alívio na cara de Harry, e isso só piorou quando Louis passou a língua por sua virilha e segurou seu membro pesado.

Seu peito subia e descia e suas mãos agarravam os lençóis perfeitamente brancos, enquanto Louis começava a sugar sua glande, olhando fixamente para Harry.

Enfiou o pau inteiro em sua boca, deixando a glande raspar na garganta e apertando com os lábios.

— Lou-is... — seus dedos se enrolaram no cabelo do mesmo como um incentivo — Você é tão... Ah, porra...

Louis limpou a saliva e o pré-gozo escorrendo pelos cantos de sua boca e sorriu ao ver a expressão confusa de Harry.

Deitou ao seu lado, e puxou sua cintura para que ele ficasse por cima, o fazendo sentar sobre suas coxas.

Constantemente se questionava se era realmente possível alguém ser tão lindo como Harry. Cada parte do seu corpo é maravilhosa, incrivelmente perfeita.

Harry apoiou uma mão no abdômen de Louis e a outra se fechou em torno do seu membro, bombeando firmemente enquanto o olhava com um sorriso malicioso.

— Pare de me olhar assim... — Louis gemeu arrastado, tombando a cabeça para trás.

— Assim como, amor?

— Não me provoque, Tomlinson.

Harry sorriu ao ser chamado pelo sobrenome que fora adicionado ao seu nome quando se casaram.

Louis segurou seu pulso e o ajeitou na cama, o deixando completamente deitado.

Harry apenas sorriu, e Louis sorriu de volta antes de segurar sua cintura para virá-lo de costas e o puxar para cima, deixando a bunda farta bem em frente ao seu rosto.

— Louis, o que você...

Sem o deixar terminar de falar, Louis separou as nádegas de Harry, praticamente salivando ao ver a entrada do mesmo se contraindo.

Não perdeu tempo e começou a lamber de baixo para cima, fincando os dedos na pele macia e branquinha de Harry, e o puxando para os lados, enquanto ele abria mais as pernas e soltava suspiros altos e profundos.

Sentia a língua de Louis dentro e fora de si, chupando, lambendo e beijando toda aquela área sensível.

— Eu não aguento mais, Lou... Por favor...

Abaixou o olhar, e o pau avermelhado e vazando pré-gozo de Harry era o último estímulo de que ele precisava para se levantar e segurar-lhe o quadril firmemente.

Posicionando sua glande na entrada de Harry, Louis vai entrando devagar, cada centímetro do seu pau deslizando lentamente para dentro.

Seus gemidos aumentavam gradualmente, junto aos de Harry. Ambos gemeram alto quando Louis estava totalmente dentro.

— Você é tão apertado, amor — sussurrou alto um suficiente para Harry ouvir.

Ele se sentia completamente alargado e cheio.

O pau de Louis deslizava molhado para fora e voltava do mesmo modo para dentro de Harry. Poderia ir mais rápido caso quisesse, mas não queria.

Não ia nem muito rápido a ponto de machucá-lo, mas nem muito devagar para que nenhum dos dois se desanimasse.

Harry encolhia seus dedos dos pés e das mãos, ao soltava gemidos altos. Gritou quando Louis surrou a sua próstata.

— E-Eu acho... que vou gozar.

— Vem, amor — Louis soltou o quadril de Harry para espalmar as mãos na bunda do mesmo — Estou quase... também...

Harry cerrou os dentes e se concentrou em rebolar o mais intensamente que conseguia no pau de Louis, e logo fez os dois chegarem aos seus limites.

Veio em jatos certeiros e longos dentro do marido, que por sua vez, veio em sua própria mão.

Louis parou com os movimentos e ficou por mais um tempo dentro de Harry, enquanto se recompunha.

Como já era esperado, uma grande quantidade de porra escorreu de Harry quando Louis se desencaixou dele.

Chupou e engoliu tudo o que conseguiu, mas era melhor que se limpassem no banho.

Harry limpou a mão com um lenço de papel que pegou da caixinha que ficava na mesa de cabeceira.

Aproveitou que havia se esticado e pegou sua bombinha de asma, já que tinha começado a sentir uma leve falta de ar.

Louis foi para o banheiro, e Harry conseguiu ouvir o som da água do chuveiro caindo no piso de porcelanato antes de cair no sono, como sempre acontecia.

the stars in your eyes | l.s. mpregOnde as histórias ganham vida. Descobre agora