Áslan é um jovem que vive em Árret, um planeta distante rodeado de mistérios. Sua vida muda quando um estranho objeto vindo do espaço cai dos céus em seu distrito.
Áslan, Élon, Nóslen e Ámelly junto de todos os pesquisadores, têm a missão de desvend...
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A perplexidade era geral. Ninguém conseguia entender como humanos podiam chegar à Terra como visitantes de outro mundo. E como era possível que eles viessem de Betelgeuse, uma estrela a 640 anos-luz de distância? Como e quando eles se mudaram para lá? Essas eram as perguntas que ecoavam nas mentes de todos os que estavam ali, especialmente depois de descobrirem que a sonda Voyager tinha algum vínculo com esse povo.
– A sonda fez o que era esperado dela, encontrou uma civilização. – comentou Falco.
– Mas quem imaginaria que fossem humanos. – replicou Levy.
– É mesmo.
Áslan, que escutava a conversa, recordou-se de uma coisa e disse a Ámelly e Nóslen:
– Vocês se lembram do que o vovô nos falou sobre a nossa semelhança com os terráqueos em muitos aspectos?
Nóslen assentiu lentamente com a cabeça, confirmando que se lembrava. Ámelly também disse:
– Sim, Ás. Ele nos contou isso antes de ir embora.
– Com licença... – interveio Levy, levantando as mãos para chamar a atenção de todos, e continuou: – Mas sobre o que vocês estão falando?
– Meu avô foi o primeiro a tentar vir para a Terra, no mês passado. Mas, durante a travessia pelo buraco de minhoca, uma tempestade magnética o atingiu, e até agora não sabemos nada dele. - explicou Áslan com tristeza.
Levy ficou atordoado ao ouvir aquilo – histórias de seres extraterrestres – , mas se limitou a dizer:
– Meus sentimentos...
– O seu nome é Áslan, correto? – indagou Falco, com os olhos cintilando de admiração.
– Sim, esse é o meu nome.
– Vocês atravessaram um buraco de minhoca para chegar aqui? – sua expressão era de assombro e curiosidade.
– Sim!
Mal ele terminou de falar, um estrondo do motor de um carro ecoou repentinamente, cortando o diálogo e inundando o grupo de Árret de temor. Sobressaltados, todos voltaram seus olhares para a origem do ruído.
– Não entrem em pânico, venham conosco, o nosso carro está logo ali! – exclamou Levy.
Sem titubear, eles se ergueram e correram pelo matagal em direção ao carro dos rapazes, que estava oculto atrás da casa. Entraram no veículo às pressas, e Levy pisou fundo no pedal.
Quando todos olharam para trás, avistaram um carro preto estacionado em frente à casa. No mesmo instante, o condutor do carro notou a fuga dos fugitivos e iniciou uma caçada implacável.
O motorista do carro preto sacou uma pistola e começou a disparar de longe. Os dois irmãos orientaram rapidamente o grupo a se deitar. Ámelly, ainda em choque, tentava compreender o som dos disparos:
