Áslan é um jovem que vive em Árret, um planeta distante rodeado de mistérios. Sua vida muda quando um estranho objeto vindo do espaço cai dos céus em seu distrito.
Áslan, Élon, Nóslen e Ámelly junto de todos os pesquisadores, têm a missão de desvend...
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Alguns meses haviam voado como foguetes, e o motor de Tato Fóton estava agora implantado com sucesso. Faltava apenas um dia para o tão esperado lançamento do foguete Terra-2 (T-2). Todos os preparativos estavam meticulosamente organizados, mas a ansiedade era palpável em todos os cantos. Os jornais faziam a festa, animando as pessoas com manchetes entusiasmadas, e a expectativa fervia pela iminente partida do T-2.
No coração do centro de pesquisas, no Laboratório dos Sábios, a tensão era quase tangível. Áslan convocou uma reunião no pátio para dar os últimos informes aos pesquisadores de todas as equipes. Milhares de pessoas se aglomeraram no local, incluindo operários e centenas de cientistas.
Ámelly estava ao lado de Élon, enquanto Nóslen ocupava a cadeira atrás dela. Nóslen, claramente provocativo, insistia em cutucar o ombro dela repetidamente, em um tom de brincadeira. Ámelly o ignorava com determinação.
Depois de provocar Ámelly repetidamente, Nóslen finalmente foi pego de surpresa quando ela segurou seu dedo com uma expressão teatralmente sinistra.
– Se você fizer isso mais uma vez, quebro teu dedo. – a ameaça saiu de seus lábios, e ela torceu levemente o dedo dele como um aviso.
Nóslen, agora em agonia, implorou para que ela o soltasse. Ela o fez, lançando-lhe um sorriso rápido, antes de se virar para frente novamente.
– Você é mal, tenho pena do Áslan... – resmungou Nóslen, imediatamente se retratando ao perceber que sua insinuação estava prestes a gerar problemas.
– O que você disse? O que o Áslan tem a ver com isso? Tá insinuando alguma coisa? – Ámelly questionou, seu tom aumentando ligeiramente.
Nóslen gaguejou, tentando se explicar, enquanto fazia gestos de súplica com as mãos.
– Nada, nada, nada! – ele praticamente implorou por misericórdia.
– Ei, vocês, silêncio! Ele vai falar agora. – disse Élon, interrompendo a troca de palavras, pois Áslan estava prestes a começar seu discurso.
Após essas palavras, Áslan se preparou e tomou a frente do palco improvisado. Ele cumprimentou a multidão com um sorriso contagiante e um tom animado:
– Que entrem os músicos! – Áslan bateu palmas e foi acompanhado de todos no recinto.
Os músicos entraram no palco com seus instrumentos, prontos para encantar o público com sua arte. Eles eram um quarteto de cordas, composto por dois violinos, uma viola e um violoncelo. Cada um deles tinha um arco na mão direita e segurava o instrumento com a esquerda, apoiando-o no ombro ou no joelho.
Eles se posicionaram em frente aos microfones e fizeram uma breve afinação, tocando algumas notas e ajustando as cordas. Depois, se olharam e acenaram com a cabeça, indicando que estavam prontos para começar.
O primeiro violino começou a melodia, lançando uma nota que carregava tristeza e melancolia. Logo em seguida, o segundo violino se uniu, trazendo uma nota que aumentava a tensão e o drama. A viola e o violoncelo se juntaram, criando uma harmonia com acordes sombrios e dissonantes.