Capítulo 32 (Fim)

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Pov Narrador

O plano estava traçado.

Eles só precisavam de sorte.

Todos estavam na parte traseira de um caminhão, cobertos por um monte de lonas pretas.

Tinha apenas um guarda na portaria. Melanie estava nervosa, mas reparou fundo, tudo dependia dela.

— Boa trade senhor! – Disse Melanie simpática com um sorriso simples.

— O que tem no caminhão?

— Vazio senhor! – Respondeu firme.

O homem mesmo assim resolveu conferir com seus próprios olhos, Melanie não sabia o que fazer, ela não tinha o que fazer, apenas torcer para acontecer algo e eles não serem descobertos. O homem levantou a lona, a primeira coisa que ele viu foi a bota de Sabina.

Ele segurou o pé da morena e puxou, Sabina tentou ficar calada.

O homem puxou a lona, revelando a mulher assustada.

Sabina apenas disparou um tiro bem na testa do homem.

Josh e Noah pularam do caminhão, pegaram o cadáver e jogaram embaixo da lona, junto com eles.

— Belo tiro Saby!

— Obrigada Noah!

Melanie respirou fundo, e percebeu que realmente está com um bando de loucos, sem medo de morrer. Eles apenas fazem o que da na cabeça, e enfrentam as consequências de seus atos.

Quase começaram errado. A sorte foi que Sabina foi ágil, e o soldado estava sozinho.

Melanie voltou a dirigir, tentando passar por despercebida pelos demais.

Ela conseguiu deixar o caminhão estacionado no lugar correto. E andou rapidamente para fazer seu serviço. Os demais permaneceram deitados, esperando o momento certo. O coração deles batia acelerado, ninguém estava calmo.

Enquanto Melanie soltava um gás sonífero, fazendo quase toda a base dormir, eles pularam do caminhão, com armas apontadas, invadindo o local, usavam uma máscara de gás, assim não eram atingidos pelo efeito do gás.

— Espera! – Disse Savannah.

Ela cravou uma faca no coração de um dos filhos do Bolsonaro, que estava desmaiado pelo gás.

Os demais ficaram encarando ela, esperando uma explicação, a ideia não era matar ninguém, apenas um único homem.

— É filho do otário, tenho um certo ódio dele, é apenas um babaca. – Savannah deu de ombros.

Eles voltaram a andar em grupo, mas logo chegou a hora de se dividir.

Sabina e Joalin foram em direção ao local que Luna estava.

Enquanto os outros saíram pela base procurando Bolsonaro e os filhos, e pegando as armas, dos guardas desmaiados que iam encontrando.

Sabina e Joalin chegaram onde Luna estava, Melanie havia entregado uma espécie de mapa, indicando o local que a menina estava. Por ser totalmente fechado, ela não ingeriu o gás e estava consciente.

A menina se assustou e ficou no canto da cama. Ela não conseguia reconhecer Joalin e Sabina com aqueles trajes, e jamais imaginou que eles seriam loucos ao ponto de entrar naquela base.

Sabina fechou a porta, e tirou a máscara de gás.

— Ei cariño...

— Sabina? Joalin?

O vírus (Segunda temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora