Pov Savannah
Estava explicando o plano a Any que não gostou nada quando eu o conclui, simplesmente porque eu arriscaria minha vida.
— Você não vai fazer isso!
— Any já está decidido, se não for eu, quem vai? Você?
— Tem vários guerreiros seus que faria isso por você. – Ela bateu o pé no chão.
— Eu não vou colocar nenhum guerreiro meu para fazer isso Any, eu preciso mostrar espírito de liderança.
Ela cruzou os braços embaixo dos seios e ficou com uma cara nada boa.
Fiz uma pintura indígena no meu rosto, algumas tranças no cabelo, amarrei minha bota perfeitamente, tudo sobre o olhar atento de Any.
— Me deseje boa sorte? – Pedi ao me aproximar dela e segurar sua mão.
— Não morra por favor.
Minha arma estava em uma especia de bainha nas minhas costas, a tirei e entreguei a Any.
— Fique com minha espada.
Any me olhou receosa mas pegou a arma.
A puxei para um abraço, dei um beijo em seu rosto e sai da maloca atrás de Sina.
A encontrei conversando com Heyoon. Raissa e Jeky estava com elas, porém creio que quase não existia comunicar entre elas, já que Jeky e Raissa não falam inglês.
Vi um porco do mato ao lado delas e me aproximei.
— Então esse foi o coitado escolhido? – Falei para Sina ao me aproximar.
— Tem certeza que vai fazer isso?
— Tenho sim. – Falei convicta.
Subi no meu cavalo e puxei Sina comigo, Jeky veio com Heyoon, e eu mandei Raissa seguir com os guerreiros e já ficar posicionado.
Chegamos na velha base militar, muitas pessoas me olhavam torto, mas não fizeram movimentos para nos atacar.
Sina e Heyoon desceram do cavalo e entraram, eu e Jeky permanecemos.
jeky vez ou outra me olhava.
— Está desarmada? – Ela perguntou me encarando séria.
— Deixei minha espada com Any.
— Está brincando? Estamos no território deles, e você veio desarmada? – A voz dela era de revolta e medo.
— Espero não precisar dela.
Depois de longos minutos Sina voltou, umas 40 pessoas armadas a acompanhava.
Saí a cavalo apenas com Sina até a beira do rio, o plano era simples, eu iria servir como uma isca viva, vou passar sangue do porco do mato no meu corpo, vou entrar na água com uma tocha acessa, e tentar atrair a cobra, quando ela sair da água atrás de mim, vou subir no cavalo e fazer ela me seguir até onde estarão posicionado mais ou menos uns 100 guerreiros, com arco e flecha e armas de fogo.
Tinha que dar certo. Irritar uma cobra de 10 metros não é algo muito sábio.
Sina me ajudou a se sujar com sangue do pobre animal, eu estava abusada como o cheiro de sangue fresco no meu corpo.
Sina acendeu a tocha e me entregou.
— Boa sorte. – Disse ela ao me entregar a madeira acessa.
— Assim que eu estiver chegando dê a ordem.
Sina balançou a cabeça em afirmação, e saiu a pé pela mata até onde estavam os guerreiros.
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O vírus (Segunda temporada)
FanficEles tinham uma ideia de que iriam viver bem no Brasil, mas nem tudo é como a gente pensa. Chegou a hora de descobrir o que aconteceu no Brasil. Inspiração: The rain, The 100.