Capítulo 19

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Pov Savannah

Estava explicando o plano a Any que não gostou nada quando eu o conclui, simplesmente porque eu arriscaria minha vida.

— Você não vai fazer isso!

— Any já está decidido, se não for eu, quem vai? Você?

— Tem vários guerreiros seus que faria isso por você. – Ela bateu o pé no chão.

— Eu não vou colocar nenhum guerreiro meu para fazer isso Any, eu preciso mostrar espírito de liderança.

Ela cruzou os braços embaixo dos seios e ficou com uma cara nada boa.

Fiz uma pintura indígena no meu rosto, algumas tranças no cabelo, amarrei minha bota perfeitamente, tudo sobre o olhar atento de Any.

— Me deseje boa sorte? – Pedi ao me aproximar dela e segurar sua mão.

— Não morra por favor.

Minha arma estava em uma especia de bainha nas minhas costas, a tirei e entreguei a Any.

— Fique com minha espada.

Any me olhou receosa mas pegou a arma.

A puxei para um abraço, dei um beijo em seu rosto e sai da maloca atrás de Sina.

A encontrei conversando com Heyoon. Raissa e Jeky estava com elas, porém creio que quase não existia comunicar entre elas, já que Jeky e Raissa não falam inglês.

Vi um porco do mato ao lado delas e me aproximei.

— Então esse foi o coitado escolhido? – Falei para Sina ao me aproximar.

— Tem certeza que vai fazer isso?

— Tenho sim. – Falei convicta.

Subi no meu cavalo e puxei Sina comigo, Jeky veio com Heyoon, e eu mandei Raissa seguir com os guerreiros e já ficar posicionado.

Chegamos na velha base militar, muitas pessoas me olhavam torto, mas não fizeram movimentos para nos atacar.

Sina e Heyoon desceram do cavalo e entraram, eu e Jeky permanecemos.

jeky vez ou outra me olhava.

— Está desarmada? – Ela perguntou me encarando séria.

— Deixei minha espada com Any.

— Está brincando? Estamos no território deles, e você veio desarmada? – A voz dela era de revolta e medo.

— Espero não precisar dela.

Depois de longos minutos Sina voltou, umas 40 pessoas armadas a acompanhava.

Saí a cavalo apenas com Sina até a beira do rio, o plano era simples, eu iria servir como uma isca viva, vou passar sangue do porco do mato no meu corpo, vou entrar na água com uma tocha acessa, e tentar atrair a cobra, quando ela sair da água atrás de mim, vou subir no cavalo e fazer ela me seguir até onde estarão posicionado mais ou menos uns 100 guerreiros, com arco e flecha e armas de fogo.

Tinha que dar certo. Irritar uma cobra de 10 metros não é algo muito sábio.

Sina me ajudou a se sujar com sangue do pobre animal, eu estava abusada como o cheiro de sangue fresco no meu corpo.

Sina acendeu a tocha e me entregou.

— Boa sorte. – Disse ela ao me entregar a madeira acessa.

— Assim que eu estiver chegando dê a ordem.

Sina balançou a cabeça em afirmação, e saiu a pé pela mata até onde estavam os guerreiros.

O vírus (Segunda temporada)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora