Capítulo 8

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Primeiramente desculpem o sumiço, mas nos últimos dias eu não estava tão inspirada para escrever.

Vamos ao capítulo.

Pov Any

Fiquei o dia todo naquela casa de palha, e não tinha absolutamente nada pra fazer. Então eu resolvi dar uma volta e conhecer aquele lugar quando já estava quase anoitecendo. Meu pé já não dói tanto e da até pra andar melhor. 

Olhei fora e aparentemente não havia ninguém me pastorando, então eu não devo ser prisioneira.

Sai e olhei em volta, não vi muitas pessoas e elas também não parecem ter me visto, no meio do terreiro havia uma grande fogueira, será que vão me assar ali? Será que essas pessoas são canibais? O medo realmente me bateu.

Procurei por Savannah e não a encontrei em lugar algum. O que diabos eu vou fazer? Ela me mandou ficar na casinha, mas e se ela tava sendo legal só por que quer que eu seja sua refeição?

Sai seguindo uma trilha, que deu em um pequeno rio, será que aqui também tem jacaré? Mas a água é tão atrativa, vou tomar um banho, acho que é exatamente o que eu preciso.

Tirei minha roupa, minha bota, e minhas roupas íntimas, se eu molhar minhas roupas íntimas não vou ter o que vestir depois e aparentemente não tem ninguém por aqui.

Passei um bom tempo boiando no lago, quando percebi que tinha alguém em cima de uma pedra sentada me observando e me assustei. Além de ter pagado um belo nudes.

— O que você tá fazendo aqui? – Falei para Savannah.

— Estava te procurando, pensei que havia fugido.

— Eu só tava tomando um banho. Faz tempo que estava aí?

— A alguns minutos.

— Será que você pode se virar?

— Por que?

— Eu quero sair do rio, e estou pelada.

Ela fez cara de desentendida, mas resolveu obedecer.

Sai do rio e comecei a vestir minha roupa rapidamente.

— Me desculpe, eu não me lembrei que pra vocês o nudismo é um tabu.

— Vocês andam pelados por aqui? Todos que vi estavam devidamente vestidos.

— Não sempre, mas não se importamos com isso, não temos maldade de sexo, para gente isso é algo natural, nos vestimos conforme nossa cultura, mas temos roupas específicas para nossas celebrações e rituais. Posso me virar para você?

— Unrrun, tô vestida.

Ela esperou eu calçar minha bota e saímos caminhando de volta para a tribo, Savannah estava em silêncio, olhando fixamente para a frente. Já estava começando a escurecer, tinha uma grande fogueira acesa, as crianças corriam ao redor, alguns homens colocavam alguma carne pra assar, e as mulher mexiam algo.

— Essa fogueira por acaso é pra me preparar pro jantar?

Savannah me olhou como se eu tivesse duas cabeças.

— Não somos canibais Any.

— Não vão me matar?

— Hoje não. Senta aí.

Havia um toco de árvore deitado no chão um pouco afastado, eu me sentei, algumas pessoas me olhavam curiosas.

Savannah saiu em direção onde os outros índios estavam, e me deixou sozinha.

O vírus (Segunda temporada)Where stories live. Discover now