Capítulo 7

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Capitulo 7




Oieeeee

Palavras em árabe, escritas em negrito e sublinhadas

Bjinhos...curtam e comentem

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Xichen olhava toda aquela proximidade do amigo com o tal espião, imaginando que merda estaria acontecendo ali. Colocou a mão na testa, balançando a cabeça de um lado para outro, duvidando de si próprio. Como não percebia quando o amigo iria fazer uma coisa dessas? Ele era um conselheiro, merda! Se recordou de alguns meses atrás quando ele lhe mostrou uma foto. Seria aquele mesmo garoto? Tentou forçar a memória para se lembrar. E por que raios, Wangji nunca lhe pedia conselhos antes de fazer esse tipo de coisas?

O sheik, por sua vez, se sentia completo, como se pudesse respirar novamente. Queria beijá-lo ali mesmo, dizer que agora estava tudo bem. Estavam juntos e era só isso que importava. Os olhos de Ying, sempre tão cheios de vida, pareciam guardar algo mais. Mágoa, tristeza, raiva... ele o encarava de um modo tão errado. Wangji entendia que demoraria muito para perdoá-lo pelo que fez, e ele faria tudo ao seu alcance para que conseguisse esse perdão; Seu rosto vermelho e contorcido em uma expressão torturada, dava sinais de que ele estava a beira de um ataque de nervos, com o corpo meio anestesiado.

O general olhou para as duas presenças reais ali na sua frente. De como o conselheiro parecia tão perdido, como ele, e de como o sheik interagia de modo tão íntimo com o prisioneiro. Até onde sabia, Lan havia ido até a base, tratar diretamente sobre um prisioneiro político. Nesse momento seus olhos se cruzaram com o de Xichen.

- É melhor esperarmos lá fora. – avisou o conselheiro para o general imaginando que o amigo não pretendia ser interrompido. Começava a ficar extremamente irritado em como o amigo agia sem prever as conseqüências. A rainha acharia um jeito de dizer que a culpa era dele. – Depois preciso falar com o senhor sobre certa situação. –alfinetou.

Wangji bufou ignorando a carranca do amigo. Não queria dar o braço a torcer, mas ele  estava certo. Iria precisar de sua ajuda cedo ou tarde. Principalmente com as infinitas possibilidades de algo dar errado no palácio.

Uma algazarra com barulhos ocos de tiros, os despertou.

Talvez mais cedo do que esperava.

Todos ali ficaram atentos. Ying cobriu os ouvidos com as mãos.

Em que doideira tinha se metido?

Wangji puxou o ômega para trás do seu corpo, no sentido contrário aos tiros.

- Estamos sendo atacados! – um soldado do exército americano gritou avisando.

- Quem? – o general questionou já puxando a arma em seu coldre. Ele não queria ser o responsável de um dos futuros líderes do Oriente Médio ser morto, baixo sua proteção.

- Ainda não sabemos. Estão nas dunas. – correram para fora preparando o contra ataque.

Um dos piores temores de Xichen se confirmara. Sair sem a mínima proteção necessária só poderia acontecer algo assim. Era claro como a água, que inimigos do Reino, sabendo que ele estava tão longe do palácio e praticamente sem nenhum dos guardas reais, se tornaria um alvo fácil. E pior, como sempre, tudo explodiria em suas costas.

- Maldito filho da puta! – Wangji esbravejou, tendo certeza o quão imbecil era Chao para estar por trás disso. Iria fazê-lo pagar com a própria vida por achar que estava lhe dando com uma criança. O sheik lutou contra sua racionalidade, decidindo o que era certo a se fazer. Buscou Xichen atrás de si, que parecia ainda tentar a muito custo digerir a situação que o sheik se metera.

O Amante do SheikDove le storie prendono vita. Scoprilo ora