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1991

Na estação de King's Cross na plataforma 9¾, se encontrava a pequena família de Harry Potter. Formada de uma fatalidade, a pequena família era formada pelo garotinho e os pais atenciosos Remus Lupin e Sirius Black, ambos melhores amigos dos pais de Harry. Lilian e James tinham sido mortos na árdua luta contra o Lorde das Trevas onde o pequeno Harry foi o único sobrevivente, todos sabiam da história onde a maldição foi voltada para Tom Riddle. O Lorde das Trevas foi derrotado mas o pequeno bebê ficou órfão e com uma cicatriz.

Sua guarda foi concedida aos respectivos padrinhos. E mesmo em luto pelo melhores amigos, criaram Harry com todo amor e carinho possível. Onze anos depois eles se encontravam naquela plataforma para agora o pequenino iniciar seus estudos em Hogwarts, onde os quatro pais tinham se conhecido e estudado.

-Tem certeza que pegou tudo querido? Qualquer coisa nos mande uma carta e então poderemos enviar de alguma forma pra você okay?- Remus acariciou os cabelos negros do filho.

-Sim papai. Minha mala está aqui, meus livros, minha varinha e Edwiges!

-Moony fique tranquilo, nós conferimos tudo umas dez vezes- Sirius afirmava ao marido.

-Eu sei eu sei. Eu só fico preocupado, mas não fique nervoso Harry, seus papais só vão ficar com muita saudades suas- ele se abaixou na altura na criança sendo acompanhado pelo marido. Era a primeira vez que iam passar tanto tempo longe do filho.

-Você sabe que amamos você não sabe? Por favor não deixe de mandar pelo menos uma carta por semana tudo bem? Você vai ser brilhante!- disse o pai de cabelos compridos.

Harry abriu os bracinhos acomodando os dois homens da melhor forma que pode.

-Eu amo vocês, vou mandar uma carta toda semana! Assim que souber minha casa já escrevo a primeira!- os dois sorriram bobos para o garotinho.

-Claro que sim meu amor, seja qual for sua casa tenho certeza que você vai ser sensacional. Infelizmente no primeiro ano você não pode usar sua vassoura, já que não pode entrar no time, mas vamos deixá-la segura em casa. Tudo bem?- Lupin disse ajeitando o óculos torto do menor pelo abraço- seja gentil e educado.

-Mas não deixe ninguém pisar em você. Se alguém te azarar, azare de volta.

-Sirius!

Eles se despediram mais uma vez antes de Harry entrar no trem. Ele andou pelo vagão procurando uma cabine vazia, sentando na primeira vaga. Acomodou suas coisas e olhou pela janela acenando para os pais e vendo eles ficarem menores ao que o trem se afastava. A porta da cabine abrindo captou sua atenção para um garoto que parecia ter a mesma idade que ele, branco e com cabelos loiros muito claros.

-Oi, será que posso me sentar aqui?- perguntou educado com um sorriso pequeno e simpático.

Harry acenou tímido. O garoto se sentou a sua frente.

-Sou Draco Malfoy, e você é?- ofereceu a mão para o moreno.

-Harry Potter- disse aceitando o comprimento.

-Oh! Eu sei quem você é! O menino que sobreviveu, você e seus pais... bem...

-Sim -ele se mexeu desconfortável- também é seu primeiro ano em Hogwarts?

-Sim, já imaginou para que casa vai?- perguntou o loiro.

-Eu, bem, espero que seja grifinória, meus pais foram de lá. Todos os quatro.

-Entendo -ofereceu um sorriso- eu também acredito que vou para casa que meus pais foram.

-E qual seria?- Potter perguntou curioso.

-Sonserina.

Harry arregalou um pouco os olhos. Seus pais não falavam exatamente mal da casa, mas, não falavam exatamente bem, ninguém falava. Boa parte dos bruxos malvados dos quais da ouvira falar tinham feito parte da casa verde e prata, então isso o fez pensar que a casa seria provavelmente repleta de valentões. Sua cabeça de criança estava um pouco confusa, porque se o menino em sua frente fosse realmente sonserino, ele não parecia mal.

-Eu sei o que deve estar pensando- o loiro acusou com um sorriso triste.

-Ah não! Me desculpe, eu não quis-

-Está tudo bem Harry. Infelizmente não está totalmente errado.

-Por que? Você é mal?

-Não! Mas meus pais, bem, foram... você sabe, comensais... na verdade meu pai apenas- Harry arregalou os olhos.

-Oh. Mas eles estão livres não é mesmo?

-Como?- o loiro perguntou confuso.

-Livres. De Azkaban.

-Sim! Sim claro!- respondeu afobado.

-Então eles não devem ser pessoas, você sabe, malvadas de verdade. Você não parece uma pessoa malvada- ofereceu um sorriso acolhedor com bochechas coradas, que foi correspondido pelo outro garotinho agora mais tranquilo.

-Obrigado Harry. Na verdade eles são bem legais, meu pai parece muito sério as vezes mas nós nos divertimos muito juntos. Ele não gosta do seu passado e até trabalha no ministério agora!

-Isso é muito legal Draco. Agora que sei não é malvado nós podemos ser amigos!

-Oh -os olhos do loiro brilharam já que nunca tinha tido um amigo da mesma idade antes, só seus elfos na verdade- Mas é claro.

-Então somos amigos agora, pink promess- estendeu o dedinho da mão direita na direção do outro que franziu as sobrancelhas.

-O que é isso Harry?

-Meu papai Sirius me ensinou! É uma promessa eterna, você encaixa um dedinho em outro dedinho e a promessa se torna verdadeira e eterna- explicou o de óculos.

-Tem magia? Como no voto perpétuo?

-Ah não, não tem magia, na verdade é um costume trouxa. Mas não deixa de ser importante- disse sério.

-Entendi- estendeu o dedinho para Potter que deu um sorriso.

-Amigos?

-Amigos.

I love everything about you || DrarryWhere stories live. Discover now