NO CONTROL ───── Lee Donghyuck ✓

15. It's not me who will die today

Lana estava furiosa.

Furiosa, na verdade, talvez fosse um elogio.

Acordara muito bem naquela manhã, sua noite havia sido maravilhosa com Taeyong, Sowon havia se desculpado logo de manhã e Lana tratou de fazer o mesmo, feliz por ter novamente a melhor amiga ao seu lado, tinha descoberto que a garota e Taeyong haviam tido uma boa conversa durante a madrugada, e exatamente foi aí que as coisas desandaram novamente, porque Lana também descobriu que Sehun ultrapassou todos os limites existentes. Sowon não iria à aula naquele dia porque nem mesmo maquiagem escondia o que tinha em seu pescoço.

Lana mataria Oh Sehun e sua consciência nem sequer pesaria por isso.

A barra de ferro foi apertada firmemente em sua mão e Lana a usou para quebrar a janela do carro vermelho que deveria valer todos os seus órgãos e mais um pouco. O carro bonito de Oh Sehun agora estava destruído, as quatro rodas estavam furadas, as janelas quebradas e a lataria arranhada e amassada. E o próximo a estar assim seria Sehun.

Lana não havia contado seu plano para Taeyong, era óbvio que ele a impediria, o próprio Lee dissera que só não matava Sehun porque isso iria contra as ordens dos pais e as regras do NCT. Lana concordou, não queria trazer problemas para o namorado, no entanto, ela mesma se certificaria de fazer com que Sehun se arrependesse de encostar em Sowon, afinal, ela ainda não era oficialmente do NCT e seguindo essa lógica, as regras não valiam para ela. Por este motivo, esperou até que Taeyong fosse embora para fazer algo. Sehun nunca mais pensaria em colocar um dedo em Sowon.

Lana respirava ofegante quando soltou a barra no chão, um sorriso orgulhoso surgiu em seus lábios e ela estava pouco se lixando para os olhares que recebia, faria Sehun se arrepender de tudo o que fez.

- Que porra você pensa que está fazendo?

Ao ouvir a voz de Sehun, virou-se com a maior cara de cínica que tinha, vendo o mais alto avançar em sua direção demonstrando irritação, seu rosto estava vermelho e notou seu punho fechado. Já tinha ouvido de Taemin e Taeyong que o EXO era mais bruto, não seguia regras e a violência sempre foi o ponto principal para eles, não ligavam se era uma criança ou uma mulher, fariam o que bem entendessem.

Lana sentiu seu corpo ser empurrado contra o veículo, no entanto, ainda manteve o sorrisinho debochado nos lábios.

- Você enlouqueceu, sua filha da puta?

Lana ouviu o punho dele bater contra o teto do carro, seu corpo estava relativamente perto do dela e umedecendo os lábios, ela não pensou duas vezes antes de empurrar a perna para cima, acertando o joelho certeiramente entre as pernas do garoto. Sehun se afastou para levar as mãos até o local atingido e aproveitando a oportunidade, Lana empurrou sua cabeça para baixo ao mesmo tempo em que subia novamente o joelho, o acertando no rosto e em seguida fechando o punho o acertando novamente no rosto. Os nós de seus dedos mancharam-se com o sangue que jorrava do nariz do mais alto, Sehun pareceu perder um pouco do equilíbrio e quando o segundo soco o atingiu foi que ele reagiu.

Sua mão agarrou o pulso da garota, enquanto o punho direito seguia até o rosto dela o socando três vezes seguidas, Lana sentiu-se um pouco tonta e o gostinho de sangue se fez presente em sua boca, sua mente trabalhou rápido, lembrando-se do que Kibum havia a ensinado, então juntou a força que ainda lhe sobrava para agarrar o punho dele, o torcendo enquanto ganhava um pouco de tempo apenas para que conseguisse pegar impulso o suficiente e o acertar no estômago.

Sehun teve tempo somente de agarrar o tornozelo da garota quando a viu levantar a perna pronta para o chutar, ele a puxou rápido o suficiente para que ela perdesse o equilíbrio e caísse, apressou-se para se colocar sobre o corpo de Lana, sua mão a segurou pelo pescoço na intenção de mantê-la imobilizada e sem pensar duas vezes Sehun fechou o punho o descendo contra o rosto da garota repetidamente. As poucas pessoas que matavam aula naquela área mantinham-se vidradas na briga, nenhum deles dispostos a entrar no meio, conheciam muito bem o Oh e arrumar problema não estava na lista de ninguém.