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-Yoongi, acorde meu bebê.- escutei a voz da minha mãe me chamando,  mas a voz parecia estar tão distante,  resmunguei puxando o coberto que foi lançando ao meu lado oposto na cama. - vai se atrasar no seu primeiro dia na faculdade.

- Me deixe dormir mamãe. - disse baixo tentando manter minha mente ainda no sonho que estava tendo.

- Filhote seu pai está te esperando , você sabe o quanto ele fica insuportável quando você faz ele esperar. - respirei fundo e finalmente abrindo meus olhos. - Esse é  o meu garoto , vamos eu fiz suas  panquecas favoritas. - minha mae comemorou em me ver levantando da cama. - Bom dia filhote. - disse saindo do quarto.

Meu humor já não estava muito bom , primeiro os meus sonhos sem sentidos que eu quase sempre não me lembro de nada, só de alguem  gritando meu nome e pelo grito parecia que estava sentindo muita dor. E seu choro era tão agonizante quando um uivo de lobos.
Eu não entendi o motivo de sonhar a mesma coisa todos os dias durante. Mas eu tinha um certo apego por eles.

Deixei a água morna cair  sobre meu corpo levando todo o cansaço e o sono e os pensamentos .

- Bom dia. - disse ao chegar na sala onde o café da manhã estava sendo servido. 

- Está atrasado Yoongi. - Meu pai como sempre estava de "bom humor" na mesa. - Posso saber o motivo desse atraso?.

- Bom dia para você também papai. - coloquei o meu sorriso "falso" no rosto para não demonstrar o meu lado decadente.

- Não coloque tanta pressão em uma criança.  - minha mãe me defendeu.

- Só você vê ele desse jeito Miseok , ele não é  mais uma criança,  ele já é  um adulto que precisa cumprir suas próprias obrigações. - e lá estava novamente a sua pressão.

- Não precisam conversar como se eu não estivesse aqui, eu sei que minha existência não faz diferença nenhuma pra essa família. - suspirei tentando manter a calma. - comecei a comer em silêncio e tentando ao máximo segurar as lágrimas.

- Não fale desse jeito Yoon , você é a coisa mais importante que eu tenho. E você já deveria saber disso. - olhei para o lado e minha mãe me olhava com seu olhar de ternura. - Se você bao fosse importante eu nao acordaria cedo para fazer suas panquecas favoritas no seu primeiro dia de aula. - sorrir com seu comentário. 

- Chega desse assunto , estou indo para a empresa então vou te dá uma carona hoje , amanhã seu carro chega e sua habilitação também então poderá ir sozinho todos os dias. - comi as panquecas o mais rápido possível tomando meu suco de morangos para não engasgar.

- Ok, até mais tarde mamãe. - depositei um beijo em sua testa e sair em direção ao carro.

Sentei no banco de trás colocando o cinto , e não demorou muito pro meu pai chegar e dá partida no carro.

- Espero que tenha certeza se é isso que você quer. - meu pai falou chamando a minha atenção já que eu estava dando mais atenção a paisagem da cidade. 

- Sobre o quê exatamente?. - desviei minha atenção dos carros e olhei em seus olhos pelo espelho. 

- Ser arquiteto dá bastante dinheiro porém são quinto anos que você passará fazendo "desenhos", não que eu esteja criticando suas decisões,  eu estou aqui para te apoiar e é  por isso que eu estou te perguntando.

- Eu tenho certeza papai. Sei que queria que eu fizesse administração porém não é o meu foco. - não sei nem administrar minha vida imagine outras coisas.

- Entendo, bom chegamos. - a universidade estava bem cheia , cheia até demais.  - Boa sorte meu alecrim dourado. - quase chorei quando ele me relembrou o apelido que ele tinha me dado quando tinha quatro anos. - me desculpe pelo meu mal humor , eu te amo muito. - abracei ele meio desajeitado.

The Curse Of The NymphWhere stories live. Discover now