Pedido de Divórcio

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SEM TEMPO PARA O AMOR

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SEM TEMPO PARA O AMOR

CAPÍTULO XVI – PEDIDO DE DIVÓRCIO

As poucas horas de sono que me restavam naquele dia são interrompidas pelo toque escandaloso da campainha de minha casa. Suspiro cansada e coloco o travesseiro sobre a minha cabeça, na esperança de quem quer que fosse o inconveniente que atrapalhava o meu preciso sono fosse embora. Infelizmente, a frequência com a qual a campainha era tocada me dava uma breve ideia de que meu desejo não seria realizado tão cedo.

Viro-me na cama e encaro o relógio na cômoda ao lado de minha cama. Era um pouco mais de oito horas da manhã, o que significava que eu só tinha conseguido dormir cerca de três horas. Gemo frustrada e me levanto, pronta para mandar quem quer que me incomodasse no meu dia de folga para o inferno.

O toque irritante da campainha continua a ecoar de forma desesperada pela casa, enquanto eu procurava meu roupão. Passo uma água no rosto e tento arrumar meu cabelo que estava uma verdadeira bagunça. Sendo sincera, meu humor não era um dos melhores naquele momento, então eu não me importava de deixar o apressadinho esperando.

Sigo calmamente para a sala de estar, bocejando algumas vezes. Eu realmente estava com sono e irritada. Respiro fundo algumas vezes, apenas para controlar o meu mau humor e olho pelo olho mágico da porta para ver quem era a pessoa irritante que continuava a tocar a freneticamente. Arfo ao reconhecer a expressão indignada da mulher de cabelos ondulados castanhos e olhos cor de mel, que sempre demonstravam todas as suas emoções.

Um pouco desesperada por saber que eu provavelmente só teria algumas horas de vida, penso em rotas de fuga para escapar da mulher, mas seu sexto sentido maternal parece aflorar naquele momento, pois antes que eu desse o primeiro passo, batidas intensas e intimidantes se iniciam em minha porta.

- Eu sei que você está aí, Hillary Beaumont Leblanc. Não me faça arrombar essa porta, porque você sabe muito bem que eu sou capaz de fazer isso. – Ameaça minha mãe e imediatamente, destranco a porta para que ela entrasse. Eu ainda não havia perdido completamente a razão para arriscar desafiar Natalie Beaumont.

- Mãe, eu...

- Cala a boca! – Esbraveja a mulher, empurrando a porta antes mesmo que eu tivesse a chance de me explicar. A força usada pela mulher é tanta que a porta bate com intensidade na parece e estremece.

A linda mulher entra pela casa a passos brutos. Seu corpo tremia e eu tinha certeza de que eu nunca estive tão perto da morte como naquele momento. Não que Natalie fosse um exemplo de paciência. Apesar de muito amorosa, minha mãe era o tipo de mulher que não precisava de muito para estar esbravejando com os filhos. E infelizmente, naquele momento, eu sabia que ela tinha muitos motivos para querer me esganar.

- Mãe... – Tento mais uma vez, seguindo-a até a sala, depois de fechar a porta de casa. A mulher estava tão furiosa que eu temia realmente acabar sendo assassinada.

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