Parte 22

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Termino de fechar a última caixa com livros.
- Acabou aí? Agustin pergunta entrando no meu quarto.
- Sim terminei, algumas coisas já estavam lá. Ele assente e me ajuda a carregar o carro.
Já fazem dois meses que eu e Karol  estamos juntos e mesmo nos vendo todos os dias, bem não dia porque meus horários são bem malucos, mais ou a encontro no ateliê trabalhando de madrugada, ou na cama dela ou na minha então decidimos diminuir os lugares e a cama dela ganhou, estou mudando para o seu apartamento, não consigo ficar longe dela é como se meu corpo meu coração e minha mente quisessem ela o tempo inteiro.
Fecho o carro e Agustin senta ao meu lado, chego no prédio de Karol e levamos todas as coisas, encontro ela e Carolina as duas dançando na sala.
- A farra está boa aqui hein? Agustin pergunta terminando de empilhar minhas coisas.
- Está ótima. Caro grita rebolando até o chão, Karol abaixa o tronco e move o quadril joga o cabelo de lado e me olha passando a língua nos lábios.
- Puta que pariu mulher. Ela rir safada e desce rebolando.
- Agus leva tua mulher daqui que eu preciso foder a minha. Agustin rir do meu desespero.
- Nem pensar, temos muito trabalho anda. Karol fala já caminhando para o quarto e Caro a segue.
- Vê moleque, esse é o problema toda vez que a gente está animado elas jogam água fria. Agustin fala e reviro os olhos.
- Agustin é da minha irmã que você está falando. Digo.
- Sim é dela, mais quem se fodeu agora foi você. Dou um tapa na cabeça dele que me xinga, carregando as caixas para o quarto.
A semana passa voando, e amanhã é aniversário do paizão, chego em casa e está tudo escuro, Karol já deve está na cama ela não se sentiu bem hoje e ontem teve febre, pegou um belo resfriado.
Tomo banho no banheiro do corredor não quero acorda-la, vou até a cozinha e preparo um leite quente ponho um pouco de mel e entro no quarto, e como previsto ela está ali deitada toda enrolada.
Me aproximo e puxo seu corpo para mim ela resmunga e levo minha mão até sua testa sentindo a temperatura, está sem febre, beijo seus lábios e ela sorrir.
- Trouxe um leite quente pra você.
Ela abre os olhos e me dar um selinho.
- Obrigado.
- Como se sente hoje?
- Melhor, acho que foi só um pequeno resfriado, tenho um médico maravilhoso e muito gostoso na minha cama não tem como ficar doente.
- É mesmo?
- Humrum... Ela murmura colocando a xícara no criado mudo e senta no meu colo, puxando a camiseta pela cabeça e jogando do outro lado, então me beija roubando tudo de mim e entrego tudo porque já não vivo sem ela.
Ela geme quando minha boca suga seu seio e aperto sua cintura, Karol enfia a mão na minha calça puxando meu pau pra fora e encaixando em sua boceta.
- Tem alguém com muita pressa hoje. Falo.
- Passei o dia todo desejando sentar em você, tê-lo dentro de mim um desejo maluco e insano quase dirigir até aquele hospital, mais sua irmã não deixou, só porque eu queria chegar lá pedindo pelo seu pau. Ela faz bico sobe e desce de vez arrancando um rosnado do meu peito.
- Porra linda assim eu não aguento, você queria meu pau não é?
- Hum rum. Ela resmunga manhosa e a deito na cama escorregando para dentro dela, que enrosca as pernas na minha cintura me fazendo entrar mais, ela geme com o novo contato e beijo seus lábios, entro e saiu bem devagar aproveitando o momento, repito o movimento e Karol geme mais alto levo minha mão até o seu clitóris e pressiono ela crava as unhas nos meus braços, sobe quadril de uma maneira que quando entro nossos sexos se esfregam aumentando o tesão e porra que delícia, a nossa conexão, nossos corpos que se chocam fazendo amor sussurrando o quanto nos amamos em cada investida é uma loucura deliciosa, gozo quando sua boceta se contrai apertando tanto meu pau que me manda pro espaço, levanto com ela no colo tomamos um banho juntos no chuveiro e voltamos pra cama, aconchegados um no outro colo meu nariz em seus cabelos, meu calmante favorito seu cheiro, quando estou adormecendo escuto sua voz baixinha sussurrada
- Eu te amo meu Ruggero. Aperto mais meus braços ao seu redor.
- Eu também te amo minha Karol.
Descobrir uma coisa, esquecer que tenho um passado e seguir em frente foi a melhor coisa que já fiz, sou louco por essa mulher, amo tanto que seria capaz de dar minha vida por ela.

Acordo e não vejo Karol na cama, a porta do banheiro se abre e ela sai com as bochechas coradas, cabelo molhado e uma careta.
- O que foi?
- Ainda não me sinto bem, mais vou ficar logo logo. Levanto e abraço.
- Se não se sente bem, podemos ficar aqui. Ela fica dura e me encara.
- De jeito nenhum, meu sogrinho merece minha presença. Dou risada.
- É sério amor, ao menos até essa virose passar.
- Não, e vai logo tomar banho estou ótima.
- Tudo bem, mais no primeiro sinal de febre ou tontura te levo embora.
- Tá certo mandão. Estreito os olhos pra ela que sorrir e tira a toalha, meu olhar percorre todo o seu corpo e minha cabeça cai de lado observando melhor seus seios.
- Pode parando pervertido, vá tomar banho. Ela fala vestindo a calcinha.
- Amor seus seios estão maiores, e me chamando.
- Sim minha boceta também está te chamando mais hoje é o dia do seu pai e podemos esperar, vai logo tomar banho Ruggero. Ela fala passando um vestido pela cabeça e amarra no pescoço.
- Ruggeroooo.
- Desculpe me perdi apreciando a vista. Ela sorrir e morde o lábio mais logo aponta para o banheiro.
- Quem é mandona agora. Falo mais corro para o banheiro.

Entro na casa dos meu pai pelo jardim de mãos dadas com Karol, toda a família está reunida e alguns sócios e amigos do meu pai, minha sogra também está ali.
- Finalmente vocês chegaram. Valentina se aproxima e abraça Karol depois a mim.
- Vou rouba-la um pouco.
- Só um pouquinho. Aviso sério e ela revira os olhos.
- Credo vocês são um grude só.
- Não reclame, ou não deixo levá-la.
- Vou quebrar sua cara Ruggero. Dou risada e me aproximo da churrasqueira abraço meu velho desejando Feliz aniversário, converso com algumas pessoas cumprimento os parentes percebo que tiram a música, depois uma música começa tocar e reconheço a letra escutei muito quando...
Quando estava com Karol no meu carro, voltando da escola....
De repente cenas passam em minha  mente, o muro Karol bêbada com a garrafa de champanhe.
- você não me viu ladrão de bebidas.
Nossos beijos, o desmaio na boate, o ensaio nossa noite juntos, a piscina a aposta, caralho algumas lágrimas rolam por minha face.
- Eu te amo Ruggero...
Nossa briga, Karol indo embora.
A boate ela dançando, minha briga com Mike, nossas noites no ateliê, minha família tudo se encaixando como um quebra-cabeça.
- Filho. Meu pai põe a mão no meu ombro e Mike no outro eles apertam e olho pra eles que indicam com a cabeça.
Olho pra frente e a cena me deixa sem palavras.

Se Não Fosse Você.Where stories live. Discover now