🦇Cap 3- Pelo caldeirão e seu senso de humor

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A noite tinha se caído e eu precisava de um lugar pouco movimentando, estar na parte divertida da cidade era bom, mas tinha riscos. Eu não seria descoberta tão facilmente

Perto do rio vi uma cobertura aparentemente vazia, escalei o prédio e adentrei o local, tinha cheiro de sangue e sais de banho.
Não me dei o trabalho de explora-lo ao todo, estava vazio porém eu sabia que alguém morava no apartamento e a qualquer momento poderia voltar. Me escondi em algum local adequado e tentei dormir um pouco, o suficiente pra recarregar, sempre alerta, porém descansando.

3 horas depois ouvi algo se aproximar e antes que fosse pega me joguei da janela de volta as ruas de velaris.
Duas horas de caminhada e o dia já amanhecia, apesar da luz magnífica, não pude deixar de notar que a noite em velaris era muito superior a qualquer outra hora. A cidade ganhava vida a luz da lua e se Elladan estivesse ao meu lado, esse lugar seria seu sonho de consumo. já se podia ver alguns comerciantes limpando e organizando lojas.

Próximo objetivo, um café da manhã e algo com energia suficiente pra recarregar as forças de Solvir

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Próximo objetivo, um café da manhã e algo com energia suficiente pra recarregar as forças de Solvir.

Era meu dia de sorte, e já pela manha uma feira era organizada, os produtos sendo postos aos olhos e os clientes chegando, graças aos bêbados perdidos de ontem eu já tinha saqueado o suficiente pra manter minha família por alguns meses, então nao precisaria roubar comida.

talvez só uma algumas maçãs pra viajem, mas ainda precisava de algum artefato, algo que emanasse magia e qual lugar melhor pra se achar algo parecido se não em uma multidão? Rodei por horas e saqueei alguns colares e artefatos curiosos. Apesar de Solvir ter me explicado quais eram os que possuíam algum tipo de energia, era difíceis os reconhecer então sempre que algum me brilhava os olhos já era obtido por assim dizer

Sem perceber algo ou alguém tocou em mim, olhei para onde fui tocada e dei de cara com uma mulher baixa, de cabelos negros curtos e olhos cinzas, tinha um cheiro de sangue e algo poderoso que eu não sabia distinguir

_um ladrão nessas terras é raro - disse me olhando, não tendo nem medo, mas ela sim queria me por medo com seu olhar, não conseguiu

_ me acusa injustamente por qual razão?- perguntei e ela riu com escárnio.

_ não finja menina, eu senti seu cheiro em meu apartamento e senti por horas na feira, te observei também- merda.

quem é essa mulher?

Ela poderia chamar alguém, justo agora que já tinha conseguido tudo e já estava de saída. O caldeirão só podia ter um senso de humor questionável por me fazer ser descoberta nas últimas horas de estádia.

_ já estava de saída- disse e comecei a correr entre as barracas. corri até chegar em um beco, e a baixinha não tinha me seguido, bom. Só restava pular o muro e sair da cidade

Quando eu estava prestes a escalar escuto uma voz

_ não corri pois não tenho paciência pra esse tipo de coisa, então desça logo dai.

Ignorei e comecei a escalar. Senti algo puxar minhas pernas e fiquei de cabeça pra baixo, um homem me segurava e pude ver alguns sifões bem conhecidos, guerreiros ilirianos.

Lembrei dos dois iliarianos do meu primeiro dia, da loira e da morena baixa. Arregalei o olho e encarei a diabinha a minha frente

_você! - acusei assustada _ você me viu aquela noite?

_obvio que vi, achou que estava segura só por umas sombras idiotas? - ela acenou com a cabeça e o grandalhão ao meu lado me apagou. Antes de adormecer totalmente escutei os dois conversando

_ caramba essa bolsa tá pesada - uma voz forte, provavelmente do grandalhão

_ela rouba muito bem, posso afirmar- o mini dragão de comodo disse _ vou ter que esconder melhor minhas jóias. Finalizou a dali em diante tudo é uma mancha

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DhaliaWhere stories live. Discover now