da paz à discórdia

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— Nós vamos nos casar — falou Lila, segurando a mão de Felix.

— Você nos chamou na sala de reunião para informar isso? — questionou, Marinette.

— Pelo menos, só fomos nós dois e não a empresa inteira — disse Adrien.

— O que foi, Adrien? Está com ciúmes? — perguntou Lila.

Marinette revirou os olhos.

— Sabe qual é a diferença entre você e o Felix? — continuou, a italiana. — Ele, sim, tem atitude. Você é um medroso, agarrado a essa... — Olhou a mestiça da cabeça aos pés. — pessoa.

— Que bom que você consegue segurar as palavras ruins, Lila. Já me poupa de te demitir por danos morais — falou, a mestiça.

— Você não pode fazer isso. Foi o Felix quem me contratou, não você.

— É aí que você se engana, querida...

Adrien pigarreou.

— Vamos esquecer isso e prestar atenção no fato de que o Felix vai se casar. Logo ele, que criticava tanto o casamento.

— A Lila me fez ver isso por um lado diferente — pronunciou, o primo, fitando a noiva de canto.

— Não deve ser um lado bom — murmurou, Marinette.

— Vamos ser muito felizes juntos, meu amor — falou Lila, antes de dar um beijo na bochecha do noivo. A mestiça quis vomitar e Adrien até que ficou feliz pelo primo. É uma mania sua de ser esperançoso com as coisas e acreditava que a Lila poderia mudar.

Marinette se despediu do casal e puxou Adrien para fora da sala. Seguiram até a sala dela e adentraram o cômodo. Lila e Felix acompanharam os dois se afastarem.

— Isso foi horrível — disse Felix, passando a mão na bochecha a qual a italiana havia beijado.

— É só o começo, querido — falou, pressionando as bochechas dele, com seus dedos.

Depois de um dia longo na empresa, Adrien e Marinette saíram exaustos de lá. O loiro foi dirigindo, enquanto a mestiça mexia em seu celular, no banco do passageiro.

— Tomara que a gente chegue logo. Estou faminta — pronunciou a kwami vermelha, sentada ao lado de Plagg, perto da marcha do carro.

— Só buscaremos a Emma na escolinha e vamos pra casa — disse Marinette. — Se quiser, eu tenho uns cookies na minha bolsa.

— Por favor — pediu, Tikki. A mestiça entregou o biscoito à kwami e voltou a atenção para o celular.

— Quanto tempo você acha que vai durar esse hiatus? — perguntou Adrien, ainda prestando atenção no trânsito. — Já fazem dois anos, desde que perdemos...

— Quem pegou o miraculous deve estar estudando sobre ele, antes de entrar em ação...

— Então, você acha que-

O barulho de uma explosão interrompeu a fala do loiro. O casal, junto aos kwamis, olharam rapidamente na direção do som. Viram um prédio em chamas, avenidas à frente deles. Ficaram assustados com aquilo, o que, provavelmente, era um acidente ou um cometimento de um crime. Foi o que pensaram, até os telões das ruas sintonizarem em um mesmo vídeo. Prestaram atenção na imagem borrada, apenas com uma silhueta escura. Não dava para saber quem era.

— O que tá acontecendo? — perguntou Adrien, mesmo sabendo que não obteria respostas.

— Olá, Paris! Depois desses anos de calmaria, estava na hora de colocar um pouco de ação nesta cidade.

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