da comemoração à surpresa

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Na manhã do terceiro mês de casamento deles, Marinette acordou primeiro, no intuito de preparar um café especial para os dois. Preparou um bolo, fez ovos mexidos e até saiu para comprar baguete. Quando voltou ao apartamento, deparou-se com o loiro acordado assistindo o jornal, no sofá.

— Já acordou? — perguntou retoricamente, apenas para chamar a atenção dele.

— Sim! Estranhei você não estar em casa, mas imaginei que tinha saído para comprar algo na padaria — disse, levantando e indo até ela. Apoiou as mãos na cintura da mesma, sorrindo.

Marinette deixou a sacola com os pães sobre a mesa e colocou as mãos sobre o ombro do marido. Ele aproximou o rosto do dela e os dois se beijaram. A mestiça escorregou sua mão até a nuca dele, subindo-a até as madeixas loiras.

— Feliz três meses de casados — falou Adrien, depois de afastarem os rostos. Acariciou a mandíbula da azulada, com seu polegar, observando-a sorrir.

— Feliz três meses de casados, amor! — Abraçou-o. — Passou tanto tempo, mas nem parece. Pra mim, foi ontem que a gente estava se casando.

— Eu sei! O tempo passa tão mais rápido quando eu estou com você... — Passou as mãos nas costas dela. — Aliás, sou só eu que estou sentindo cheiro de bolo?

Marinette lembrou que havia deixado o bolo no forno e correu para olhá-lo. Suspirou aliviada, ao ver que ainda estava assando e não havia queimado. Preparou um café com açúcar para ela e o loiro e, depois de ver que o bolo estava bom, tirou-o do forno. Adrien acompanhou o processo, sentado em um dos bancos do balcão americano que separava a cozinha da sala de jantar e estar.

— Você preparou isso tudo pra gente? — perguntou o loiro, vendo ela colocar o bolo na mesa.

— Hoje é sábado e estamos completando mais um mês de casamento. Eu quis fazer algo um pouco mais especial — falou, sentando na mesa. Adrien sentou na cadeira à frente da mestiça.

— Que tal a gente competir em algum jogo, que nem quando estávamos namorando? — sugeriu, sorrindo nostálgico, enquanto cortava um pedaço do baguete.

— Nossa! Você lembra da primeira vez que a gente jogou com o outro?

— Foi quando você me deu o talismã.

— Eu nunca te contei isso, mas aquele dia foi uma loucura pra mim, porque eu tinha muitas fotos suas espalhadas pelo quarto e eu tive tirar tudo correndo. Eu era obcecada, naquela época. Ainda bem que eu amadureci. Quer dizer, um pouco...

— Eu confesso que me assustei quando descobri que você tinha milhares de fotos minhas pelo quarto, mas a desculpa da paixão por moda foi convincente pra mim. Eu era muito bobo, naquela época. 

— Éramos...

— O que importa é que evoluímos e ficamos juntos e evoluímos juntos.

Sorriram um para o outro, trocando um olhar harmônico e nostálgico. Marinette abaixou os olhos, envergonhada, e Adrien achou aquilo fofo. Comeram e foram jogar umas partidas de jogos de carros e luta. Depois, fizeram o almoço juntos, o que resultou em uma grande bagunça, já que Adrien teimava em sujar o rosto da esposa com o molho de tomate e ela não deixava barato.

Almoçaram e desceram para conversar com os kwamis. Marinette matou a saudade de Tikki e as duas conversaram um tempão. Adrien entrou em um desafio de jogo dos kwamis, tendo Plagg e Barkk como seus aliados.

Mais tarde, a mestiça avisou ao marido que sairia para umas compras, mas que voltaria antes das cinco da tarde. Os dois planejavam jantar fora, em um restaurante perto da Torre Eiffel. 

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