Cap-33

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Reaprendendo a amar

Pov Júlia Fernandes

Olhar a felicidade da minha irmã, ver quem depois de muito tempo e sofrimento ela está feliz, e isso me faz pensar, será que algum dia irei ser feliz também? Algum dia o Ricardo irá deixar o passo e me dá uma chance verdadeiramente? Eu o amo mais ...

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Olhar a felicidade da minha irmã, ver quem depois de muito tempo e sofrimento ela está feliz, e isso me faz pensar, será que algum dia irei ser feliz também? Algum dia o Ricardo irá deixar o passo e me dá uma chance verdadeiramente? Eu o amo mais que tudo, e sei que essa nossa história começou sendo apenas sexo, ele via em mim alguém que estava lá, para o que ele precisava, eu sempre estive a seu lado, e sei que ele tentou estar ao meu lado também, como foi quando eu estava hospitalizada por causa do Ryan. Ele ficou comigo o tempo todo, e isso me Fez amá-lo ainda mais, só que tenho quase certeza que esse sentimento não é mútuo, e isso me entristece, e o principal motivo para que eu tenha aceitado a proposta de ir para a Amazônia, só espero que esteja fazendo o certo.

- está tudo bem?- Ricardo né pergunta assim que estaciona o carro, o olho é vejo o quanto ele é lindo, sentirei falta dele.

- está sim, só estou um pouco cansada.

-será que podemos conversar um instante? – ele me perguntou, enquanto pega minha mão.

- claro, vamos – falo e saímos do carro entramos no prédio, e assim que entramos no elevador, ele me beija, e nem tento afastá-lo, pois eu preciso disso, suas mãos me puxam para mais perto de seu corpo, se isso é possível, já as minhas mãos vão para seu cabelo, o puxado levemente, mas o suficiente para que ele solte um gemido, após o beijo, ele dá um beijo em minha testa.

- o que você está fazendo comigo? – pergunta ajuda com seu rosto próximo ao meu, estamos juntos, quase colados e osso é perigoso pra mim.

- talvez o mesmo que você esteja fazendo comigo – falo, e o vejo abrir os olhos, ficamos assim até o elevador parar em meu andar, saímos, e pego a chave em minha bolsa, abro a porta e entramos, e peço a ele que se sente.

- quer beber alguma coisa? – pergunto por que me pé, em sua frente.

- não, estou bem, mais será que podemos conversar agora? – eu concordo e me sento ao seu lado, só que ele não fala nada, apenas fica me olhando, e isso está me deixado com medo, se não ser algo bom.

- você está começando a me assustar com todo esse silêncio – falo depois de um tempo, ele inspira o ar lentamente, e o solta em seguida.

- eu sei por que você aceitou ir para a Amazônia, e não foi só pelo trabalho, está certo que vai ser bom pra você mas, nós dois sabemos que não é só por isso- não ouso falar nada, pois sei que minha voz irá falhar e denunciar, então prefiro o silêncio.

- eu é... Ricardo por favor, não complique mais as coisas.

- Júlia, você não precisa ir pra tão longe, por minha causa, eu sei que não tem sido como você imagina, e que a culpa é minha, quem talvez não esteja fazendo o esforço necessário pra que possamos dar certo, e sei também que não é justo te pedir mais tempo e paciência. Eu juro que irei me esforçar mais, só peço que você não faça essa viagem por causa disso, não fuja assim eu preciso de você aqui comigo, com o Tiago.

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