Capítulo 3

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David William

Depois de pesquisarmos sobre a vida do programador de jogos e o seu endereço,fomos no tal lugar

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Depois de pesquisarmos sobre a vida do programador de jogos e o seu endereço,fomos no tal lugar. Sem esperarmos o tal encontro casual,pois o indíviduo nunca sai de casa.
Uma mansão digna de um rei era o seu lar.
Apertamos a campainha,um mordomo abriu a porta para nós dois,sem dizer uma palavra convidou eu e a detetive para entrarmos.
Na sala de estar encontramos o programador Crivilan Norman.
Era um rapaz jovem, aparência de nerd. Se aproximou de nós meio hesitante.

____ Olá quem são vocês? ___ Pergunta ele mostrando um forçado sorriso.

___ Detetives. ___Mostramos nossas credenciais,em seguida as guardamos vendo seu sorriso diminuir.

___O que querem?

___Queremos conversar apenas isso. ___Disse Elisângela muito gentilmente, ganhando confiança.

___Sobre...

___ Sobre esse novo joguinho que irá lançar muito em breve. ___Digo sem muito prazer olhando em volta da sua sala.
___Como teve essa brilhante idéia?
___Questiono olhando por trás da sua lente.

Seus olhos brilharam.

___Foi impressionante...tive em uma espécie de surto psicótico,um pesadelo que me assombrou durante dias... até que... ___ Ele endireitou a frente do óculos de grau.

___ Não chegou a participar do jogo na realidade?! ___Digo nervoso. ___E sobre isso?! ___Mostro a marca "D" da minha testa.

___ Que incrível. ___Diz o programador empogado com a minha cicatriz. Tenta tocar mais dou um tapa no seu dedo.

___ Desculpem-me. __Fala todo sem graça encolhendo os ombros.
___ Não sei do quê exatamente está falando. Meu jogo consiste em alinhar os jogadores virtualmente, não criei essas marcas, não tive essa brilhante idéia.

___ Mostre-me seu jogo,seu protótipo.
___Ficou sério cruzando os braços.

___E seu eu me recusar... ___ Mostramos as nossas armas. Ele levantou as mãos em rendição.
___ Tudo bem...tudo bem. Mas não toca no meu bebê... ___Diz nos levando até uma porta vermelha na lateral da sua sala.

___ Detetive fica aqui com o nosso colega. Vou entrar sozinho. ___Falo vendo sua reprovação.

___ Mas...

___ Elisângela isso já é um assunto pessoal, não quero envolve-la nisso. Fica aqui. Ok?

Ela bufa, guardando a arma enquanto Norman entreolhava para nós dois, abaixou as mãos.

___Ok... ___Diz conformada.

Pisco em seguida dou as costas vendo o Norman abrindo a porta. Entramos,ele liga às máquinas...e o maquinário toma conta do cômodo inteiro,um computador gigante,cheio de botões,fios,energia carregada. Muitos Whats de potência,capaz de fazer um apagão geral na cidade inteira.
Assim que todas as luzes das máquinas operantes piscaram parecendo código morse ele me deixa sozinho fechando a porta.
Ainda estou com a arma apontada, virando-me para todos os ângulos.
Derrepente um holograma surgiu diante de mim,uma figura sem rosto, só o contorno escuro de uma face humana. Sem olhos,sem boca.
Congelo.

___ Olá David William...eu sabia que daria um jeito de me achar...como um bom Detetive que é... hahaha... não é mesmo?

Aquela voz...sinistra falava comigo sem abrir os lábios,falava dentro da minha cabeça.

___Como isso é possível? ___ Sussuro mais para mim mesmo. ___ Ele foi manipulado...

____  Sim... e isso é possível graças a tecnologia que avançou muito nesses últimos 20 anos,agora além de ser um ser poderoso,fui atualizado...isso... não é demais?!

Ele se acha engraçado...penso comigo, abaixando a arma enquanto miro um tipo de... não sei o quê ele é,e isso deixa-me frustrado.

___Posso estar nas casas de tantas pessoas,brincar no jogo que você começou, aliás sou grato por ter me libertado.

___ Eu não fiz isso. ___Falo cerrando os dentes de raiva. Numa postura defensiva. ____O quê você é? De verdade.

___ Primeiro você fez isso sim...admita!
Quando  me aceitou na brincadeira, não se lembra? Quer que eu refresque sua memória...David.

___ Eu era só um menino! Uma criança! ___ Gritei para a figura nefasta,sombria.

___Por isso deu certo. Toda a sua... inocência me fez sair da exclusão deste mundo de solidão,agora posso atuar e brincar com todos vocês.
Sabe David...eu existo desde o início dos tempos,sou uma sombra,um antigo espírito viajante que sempre esteve no meio de vós e de todos que tentei me comunicar,dentre milhões de pessoas, tú foi o único que me ouvistes. Então considere-se especial. Mas atualmente vou brincar com outras pessoas, virtualmente,e suas mortes serão icônicas... hahaha...

Aponto a arma para o holograma.

___ Não têm esse direito! Não vou permitir! Vou destruir todo esse maquinário que ti mantém no controle,vivo.

Escuto uma ronronar grotesco.

___ Faça-o! Além de continuar a minha ciranda da morte vou entrainhar e permanecer na sua cabeça,lendo e vendo tudo que se passa na sua mente... és um solitário também meu querido amigo. Sinto daqui.
Serei um parasita...seu parasita.

___ Mostrasse... ___Digo trincando os dentes pronto para atirar.

___ Não tenho face,nem rosto,nem forma... só quero me divertir com vocês... mortais!

Sua voz estridente arranhou as laterais do meu cérebro.

___ Seu mostro! ___ Começo atirando no holograma que passa direto pegando no computador central.
A imagem fica falha,mas isso não o impede de rir com aquela voz macabra.
Avanço puxando todos os fios que encontro pelo caminho,as máquinas soltam faíscas,quase levo choque.
Os maquinários dão curto, desligando tudo...veio o apagão.
Em seguida as luzes de emergência do gerador se acendem iluminando a porta.
Vou em direção a ela, respirando com dificuldade.

A detetive abre a porta assustada enquanto o programador entra reclamando do estrago que acabei de fazer.

___ O quê você fez seu estúpido?!
Sabe quantos milhões gastei nisso!
Vou mandar o seu delegado ti prender!

Puto da vida pego-o pela gola da camisa. Meu rosto suado gruda no dele que esquiva por medo da minha expressão.

___ Têm seguro!?

___ S-Sim...

___ Então da próxima vez faça um jogo descente,este foi reprovado no quesito de qualidade,este foi detonado. Entendeu?! Ou quer que eu repita! ___Berro cuspindo no seu óculos embaçado pela ar que saia dos meus pulmões.

___ Sim...sim senhor.

Larga-o e o coitado corre para lamentar a sua invenção fantasmagórica dos infernos.

___ David... ___ Elisângela chama-me.

Vou até ela...mas paro ao senti-lo dentro do meu cérebro. Isso dói.

____David...Oh! Meu David...

___ Saí da minha cabeça!! ___ Esguelo para cima.

___ Impossível você é a minha melhor diversão, é um parque de diversões.

___Ahhhh!!!! ___Bato na cabeça feito um louco. A Detetive tenta me ajudar.

___ Porquê essa violência? Não se machuque. Há! Até logo, alguém está me chamando para atuar,sabe como é,gosto de ser o assassino...

___ Não! ___ Estendo os braços a cima da minha cabeça.

Ele se foi.


Assassino Vítima Detetive ( Concluído/Não Revisado)Where stories live. Discover now