Prólogo

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Nunca uma brincadeira foi tão
mortal...

____ Vamos brincar... jogar um jogo,se chama Assassino, Vítima e Detetive. Vamos David brincar?! Vem com a gente!____ Disse Brenda.

Eu estava olhando a chuva torrencial lá fora,pela janela com grades grossas, estamos todos presos aqui na creche, até o temporal passar e nossos pais vierem nos buscar. Deu na televisão,muitas enchentes, impossível de sair de casa... tudo alagado, estamos mais seguros aqui dentro...

____ Posso brincar também...David? ____ Escuto uma voz... atrás de mim mas estou tão intertido vendo a chuva,que não me dou ao trabalho de me virar para saber quem me perguntou,na certa é um criança de outra sala, já que hoje foi liberado as crianças escolher qual sala podia ficar.


____ Sim,claro que pode brincar!

____ Obrigado...David William...____ A voz que até então parecia de uma criança doce...se transformou em uma voz,que me deu arrepios na espinha. Virei na mesma hora, não vi ninguém atrás de mim, somente havia a Brenda,Tifane, Carmen o Bruno e Jonathan...

Me aproximo deles,que já estão todos sentados em círculo, esperando por mim. Sentei junto com eles.

_____ Cadê o outro menino, aquele quê estava bem atrás de mim?


____ Quem? Não tinha ninguém atrás de você,David, só nós... ____ Disse Jonathan.


____ Não me assuste,a chuva com raios e trovões já me dão medo. ____ Carla falou assustada.

_____ Vamos logo, brincar,daqui a pouco a chuva passa e nossos pais viram nos buscar! ____ Brenda fala empolgada.

Em seguida embaralhalou as cartas sorrindo, colocou no tapete,e cada um de nós pegamos uma carta. Ficamos olhando para nossas cartas colocando-as a frente de nossos rostos, miravamos um e outro de lado, desconfiados, uns com certo medo,de ser a vítima,uma piscada e já era,e eu tenho que descobrir quem é,sou o detetive...

Segundos se passaram,um silêncio mortal se fez naquela estreita sala e derrepente... Jonathan cai duro para trás...rimos pela sua atuação de morte,em seguida ao som de raios e trovões um seguido do outro caia para trás,sem sinal de vida,sem respirar, brancos igual a um papel levanto-me assustado, desesperado,com medo... porque não vimos ninguém piscando, porque o assassino têm que piscar para a vítima morrer... só sobrou eu e Brenda...estamos distantes olhando em pânico para nossos amigos ,vendo algo sobrenatural acontecendo nas nossas vistas...um v sendo escrito na testa deles,escorria sangue,em suas peles,era feito por um ser invisível...

Quando Brenda olhou para mim chorando,e correu para chegar até a mim...ela congela no meio do caminho, fiquei parado, assistindo sua morte,estava sem ação...ela caiu dura para trás com os olhos escancarados...em seguida um v em sua testa aparece,igual a dos outros.

Derrepente sinto uma dor indescritível na minha testa,caio de joelhos...pensei que iria morrer ali como todos eles...mas a morte não veio, só o sangue escorrendo da minha testa.

Dou um grito agoniado, desesperado, chorando, colocando os prantos para fora... As tias chegaram desesperadas, aterrorizadas diante da cena de terror sangrenta. Eu só repetia mesma coisa várias vezes como uma mantra.

_____ Não fui... não fui eu... não fui eu...









Assassino Vítima Detetive ( Concluído/Não Revisado)Where stories live. Discover now