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Na quela tarde de domingo meus olhos cruzaram com os seus, numa praça vazia onde as crianças não brincavam mais, onde todos ficavam isolados, onde barracas, lojas, mercados, não funcionava. você estava ali. Você gosta de se arriscar em adrenalinas, seus cabelos soprados pelo vento, as folhas secas corriam pelo chão.
Nos bancos de madeira, o mais velho você sentava. Ao seu lado eu podia enxergar oque quanto você era linda, tinha sardas no rosto, não usava maquiagem, seu corpo magro delicado mas que aparentava muita força. A maquina que chamamos de coração tinha voltado a funcionar naquele momento, toda a graxa que o enferrujava tinha lubrificado todas minhas veias.
sua paz acalentava em minha alma
eu sabia que não poderia morrer sem sentir a sensação do primeiro amor novamente, e sei que agora posso morrer em paz
Tu me olha como se fosse pela ultima vez, suas mãos me acaricia como se fosse a primeira vez de cada dia, os minutos sem sentir teu toque, teu perfume, sua voz, aquele sorriso, as horas e minutos não são o bastante para provar o tempo necessário que quero ficar com você.
E tudo começou com o seu começo, você tranferio tudo, a paz, o amor, o afeto. Você começou por me desfazer em ferro velho a uma máquina nova.
O escravo que habitava em mim, você libertou, tirou todas correntes trançadas, limpou meu coração ferido, me vez viver o amor de onde não tinha mais esperança.
Sim, Deus me pôs essa pessoa tão rara como uma orquídea branca da Mata, para me fazer ninho junto ao seu amor.
O começo de que não haveria nem outro começo, apenas o único desse fim até meus pulmões secarem todo o ar.
