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Coringa on

Cheguei na Penha e a casa do Nobru tava cheia já. O som tava no talo, a carne na churrasqueira e tinha um monte de gostosa dançando a e claro a minha irmã que parecia uma minhoca se contorcendo.

Bárbara não tinha chegado ainda. Sai antes dela pra poder ir no meu barraco me trajar.

N: pensei que não vinha cara - fez toque comigo

É eu geralmente não venho, mas dessa vez fiquei bem motivado.

C: tava sem nada pra fazer.

Peguei  uma cerveja e fui cumprimentar os cara.

Uns dez minutos depois a filha da mãe apareceu, tadinha não deve tar faturando bem,tem dinheiro nem pra comprar um short, porque aquilo ali não é roupa.

Ela foi cumprimentando geral, logo o Nobru já baixou nela. Ele trouxe ela até a mesa que nós tava.

Gado demais esse cara .

Ela sentou entre eu e ele.

N: pô me deu um bolo ontem gatinha
B: foi mal, problemas em casa - segurei o riso e em troca ganhei um beliscão na coxa
N: tá tudo certo agora ?- ela assentiu- vou receber o resto dos cara e já volto - deu um selinho nela , ele deu a porra de um Selinho nela.

Respirei fundo e virei pra ela

C: quantos donos de morro vc pega ?
B: por enquanto só dois, tô na caça do terceiro - disse fitando as unhas
C: coisa de piranha isso - ela invocou a mina do exorcista
B: coisa de mulher solteira, pego quem eu quiser paixão. - levantou puta da vida

Bufei olhando ela indo dançar com a voltan. Me surpreendi quando vi a Emily entrando na casa. Ela logo me viu e veio.

E: você nunca vem ? Tá doente ?
C: não enche- olhei pra Babi que tava descendo até o chão com aquele projeto de short.

Babi on :

Piranha? Vai tomar no cu.

Eu sou piranha ? Mas ele lá quase comendo a moça do peitão não é? Ontem ele tava com outra mina.

Ah, vai todo mundo se fuder nessa porra .

V: amiga ?
B: fala
V: eu sou uma vadia?
B: exatamente por que ?
V: eu tô pegando os dois- entendi de quem ela tava falando
B: vadia não solteira. Tu acha que eles não pegam outras? Relaxa.- ela já tava meio tontinha.

Puxei ela pra continuar dançando, seu eu escuta mas alguém falando sobre vadia e piranha vou surtar .

Tava dançado quando senti alguém pegando meu braço.

N: vamo conversar um pouco ? - assenti seguindo ele

Ele me levou até a cozinha

N: pô a gente se conhece desde que tu assumiu o morro. Já passamos por várias parada.
B:onde vc quer chegar ? - medo da resposta claro ou com certeza
N: sabe que eu sou amarradão em tu gata- sorriu de lado- a gente podia tentar algo a mais. Nada muito literal não tô te pedindo em namoro mas sei lá, ficantes fixos, sacas?

Antes que eu pudesse responder alguém esbarra em mim derrubando um líquido que pelo cheiro sei que é cerveja.

C: ih, foi mal aí tava distraído.
B: distraído é o caralho seu merdinha. Qual a porra do seu problema?
C: qual o seu problema ? Esbarrei sem querer pirada.

Mete um homem, mate um homem.

É a única coisa que passa na minha mente .

B: vai se fuder seu idiota - dei dedo

Sai dali direto pro banheiro puta da vida. Entrei e encostei a porta, tentei limpar a blusa, mas tava com um cheirão de cerveja o jeito era roubar uma do Bruno.

A porta do banheiro se abriu e eu pude ver o meliante pelo reflexo do espelho .

B: você tá pedindo pra levar um socão
C: ih ala, mal agradecida. Salvei o Nobru de levar um fora
B: quem disse que ele ia levar um fora?- sim ele ia mas não preciso admitir
C: não ? - sorriu de lado- eu tenho certeza que ia.

Ele se aproximou ficando com o corpo grudado no meu eu ainda estava fitando ele pelo espelho .

B: muito convencido

Ele me deu um beijo no pescoço, fazendo eu engolir em seco

C: talvez um pouco.

Ele subiu a mão lentamente pelo meu braço me causando arrepios, começou a distribuir beijos no meus pescoço. Agarrou minha cintura e me fez virar pra ele, meu olhar caiu sobre seus lábios onde encontrei aquele sorrisinho sacana de sempre.

Que se foda.

Ataquei os lábios dele sendo correspondida. Nossas línguas estavam em sintonia, passei meus braços em volta do seu pescoço tentando puxar ele pra mais perto mesmo que não seja possível. Suas mãos apertaram forte minha cintura. Separamos o beijo por falta de ar. Victor me olhava com pura luxúria . Suas mãos foram até meu short retirando ele e minha calcinha enquanto eu o envolvia em outro beijo.

Ele interrompeu o beijo, e me virou de forma bruta pra o espelho e empurrou meu abdômen em direção a pia me fazendo ficar com a bunda empinada pra ele .

Senti seu pau roçando na minha intimidade, antes que eu pudesse falar alguma coisa ele me penetrou com força me fazendo gemer alto .

C: quietinha não estamos sozinhos

Ele começou a acenar os movimentos uma mão dele segura meus braços nas minhas costas e a outra estava firme no meu quadril me apertando com força.
Eu mordia o lábio pra não gemer alto e tava ficando cada vez mais difícil segurar

B: puta que pariu- falei baixinho na real gemi.

Ficamos mais um tempo assim até que senti que ia gozar. Fui a primeira minhas pernas já estavam tremendo e Victor continuava metendo em busca do seu próprio prazer. Então ele gozou dentro

Pera ele gozou dentro merda .

B: porra Victor a camisinha
C: foi mal esqueci - disse ainda ofegante
B: esqueceu ? Se você me passou alguma doença eu vou arrancar seu pau fora .
C: você que vai sentir falta depois. E eu sou limpinho .
B: disse o prostituto.

Aliados Where stories live. Discover now