🦋Décimos Setimo🦋

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S/n

Era uma terça a tarde, já havia feito tudo que tinha para fazer e agora estava entediada.

Me movimentava pelo quarto pensando em algo que eu pudesse fazer.

Me sentei em minha cama e olhei pela janela, em alguns segundos Josh apareceu.

Corri para pegar um papel e folha para escrever para ele. Ele olhou para cima e eu coloquei a folha na janela.
"Pode vir aqui?"

Ele sumiu por alguns segundos e logo voltou com um caderno, que segurou na janela.

"Não"

Virei a folha e escrevi.

"Por que?"

Ele pareceu impaciente, mas escreveu.

"Minha namorada está vindo."

Assenti e ele logo sumiu da janela.

Ele normalmente não chamava Any de "minha namorada", mesmo que ela fosse.

Não sabia se ele estava bravo, mas não estava disposta a perguntar.

Me levantei e fui até meu armário, olhei por ele, tentando ter alguma ideia.

Olhei para baixo e vi meu tênis de dança, e logo sorri.

O tênis e fui na frente do espelho, não pretendia encontrar ninguém, então estava ótimo.

Peguei meu celular e fone e sai do quarto. Não havia ninguém em casa, então escrevi um bilhete para minha mãe avisando que demoraria pra chegar.

Andei até o parque, que era a alguns quarteirões de minha casa. Assim que cheguei senti um cheiro de drogas, havia uma parte onde os jovens se juntavam pra fumar, no lado oposto onde as crianças brincavam e no meio, onde quase não ficava ninguém, eu dançava, era um parque grande...

Caminhei até um lugar onde não havia ninguém e decidir ficar ali. Comecei a me alongar, fazia um tempo que eu não dançava.

Peguei o celular e olhei minha playlist escolhendo uma música. Escolhi Vultures do LIDO.

Cliquei no play e coloquei meu celular em um tronco. Assim que ouvi a batida já senti meu corpo se arrepiar.

Comecei a seguir o ritmo da música, até me sentir conectada com ela. Aquilo que eu era destinada a fazer o resto da vida.

Senti meu corpo quente, estava fora de forma. Assim que a música acabou soltei um longo suspiro.

-Eu até te elogiaria, mas estou sem palavras pra você S/n. - Me assustei e olhei para trás.

Meu deus. Era Noah.

Apenas sorri, estava nervosa demais para formular palavras. Eu estava horrível e suada, que inferno.

-Quando você disse, aquele dia na sua casa, que queria ser dançarina, não pensei que dançava tão bem. - Se aproximou.

-Você está exagerando, mas obrigado. - Tentei arrumar meu cabelo.

-Não precisar ser modesta S/n. Você tem talento pra dança - Sorriu.

Senti meu coração derreter.

-Você também tem. - Soltei de imediato, só depois percebendo o que havia falado.

-Como você sabe? - Olhei para o chão.- Andou me espiando S/n? Não achei que era do tipo perseguidora.

Ele riu, levando na brincadeira, mas tinha certa verdade naquilo.

-Foi só uma vez - algumas, pensei. - Mas não vem ao caso, o que importa é que sei que você também tem um dom.

-Agora você está exagerando. - Sorriu envergonhado.

-Não, não estou. - Ele negou com a cabeça, sorrindo. - Então por que não dança pra mim e eu digo se você dança ou não.

-Acho melhor não... - Colocou a mão na nuca.

-Está com medo Noah? - o provoquei.

-Claro que não! Ok então, pode ser a música que você acabou de dançar. - Assenti e coloquei a música.

Ele pareceu um pouco nervoso no começo, mas logo se soltou e uau.

Ele tinha talento, dava pra ver que ele gostava daquilo. Não podia jogar aquilo fora sendo um jogador reserva de futebol.

A música acabou e pude ver que ele sorriu.

-E ai? - Perguntou inseguro.

- Eu até te elogiaria, mas estou sem palavras pra você Noah. - Sorri.

-Você é a primeira pessoa que me vê dançar, preciso de algo mais específico. - Se aproximou.

-Primeiro, me sinto honrada. Segundo, você não deveria guarda isso, devia mostrar pro mundo seu talento. - Falei animada.

-Obrigada, mas meu pai... - Ele parou um pouco. - quer ir tomar sorvete?

Não entendi o por que dele mudar de assunto, mas não perguntei.

Apenas assenti, aquilo era inacreditável.

Ele pareceu um pouco nervoso no começo, mas logo se soltou e uau.

Ele tinha talento, dava pra ver que ele gostava daquilo. Não podia jogar aquilo fora sendo um jogador reserva de futebol

-Primeiro, me sinto honrada. Segundo, você não deveria guarda isso, devia mostrar pro mundo seu talento. - Falei animada.

-Obrigada, mas meu pai... - Ele parou um pouco. - quer ir tomar sorvete?

Não entendi o por que dele mudar de assunto, mas não perguntei.

Apenas assenti, aquilo era inacreditável.

《🍅》

Demorou mais eu voltei.

𝑺𝒆𝒙 𝑬𝒅𝒖𝒄𝒂𝒕𝒊𝒐𝒏Where stories live. Discover now