(Escrito por todos os autores em seus respectivos personagens. Adaptado por Karol e DDSeven em 05/05/2021.) (Atualizado em 27/05/2021 - Revisado por Hellen)
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Capítulo Cinco
92 minutos depois....
O ônibus fez uma curva simples, deu um solavanco e adentrou uma pousada com pouca estrutura. A cidade não parecia muito grande e não havia muitos locais próximos, exceto por um mercadinho, uma sorveteria, uma farmácia e uma praça que parecia vazia.
Cassandra desce do ônibus primeiro, com os outros professores, esperando os alunos saírem.
— Vou dividir vocês. — Disse, anotando em sua prancheta. — Atlas e Dominc, quarto azul. Safira, Luz, Audrey e Léia, no quarto verde. No quarto vermelho, Kayron, Bomani e Wei.
A professora joga as chaves para esses alunos:
— Encontro vocês no refeitório. Vão.
Enquanto andam pelos corredores, recebem panfletos dos lobisomens preparando um luau no final da noite, mas nenhum deles deu muita atenção para mais uma festa desastrosa desse grupo.
🍂🍂🍂
Assim que chegou no hotel, Atlas procurou a sombra mais próxima, adentrando nela como se fosse uma porta para outra dimensão. Viajou por entre a escuridão até sair em um local pacífico entre troncos de árvores altas. Transmuta suas runas para árvores e em um lugar reservado entoou suas canções demoníacas, abrindo um portal nas sombras de onde emergiram quatro sentinelas disformes:
— Espalhem-se, mas não sejam vistos. Protejam os alunos e o perímetro, se houver algo suspeito, me notifiquem. Aproveitem e busquem informações possíveis caso tenham tempo...
— Sim, mestre. — Os quatro sumiram na penumbra.
***
"Até que ser o apoio do joelho ruim de Wei não foi ruim no final das contas." Bomani pensou quando saiu do ônibus. Ele pôde finalmente esticar o corpo.
Ainda não havia descansado, ele não gosta de dormir em veículos por conta do movimento constante. Ajeitou sua jaqueta de couro por cima da camisa branca e logo depois seu cinto de agulhas sobre a calça jeans, constatando estar tudo em ordem.
— Essa viagem acabou de vez comigo, eu devia ter trazido minha bengala. — Wei resmungou. Ouvir a separação dos quartos foi uma facada na sua alma, com dor no coração por ser separado de sua alma gêmea, Dominic.
Um pensamento similar passou pela mente de Bomani: "Sinto que um pedaço de mim não vai estar por perto...".
Dominic acordara assustado e foi logo descendo do ônibus de supetão, mas se sentia mais animado para encarar aquela excursão agora. Ele ajeitou sua mochila e devolveu a jaqueta para Wei, antes que pudesse se despedir, o amigo o segurou:
