SALVA-ME, trata-se de um livro que abordará alguns segredos escondidos dos personagens, principalmente, dos principais.
O livro é fictício,porém abordará alguns assuntos tratados no cotidiano. Ele se vale de uma linguagem coloquial ,onde há uma mis...
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Acordo com meu vice-presidente e amigo Michaelo batendo na minha cara, o filho da puta não respeita limite de porra nenhuma. Não iria trazê-lo mas, ele insistiu e , de fato, foi até bom pois aproveito que estarei nos Estados Unidos – por um curto período de tempo– pra resolver alguns compromissos pendentes da minha empresa e ele será de grande ajuda .
— Figlio di puttana! – O desgraçado ri.
— Andiamo, amico mio! – Me chama
— Eu só estou cansado, Cazzo! – esbravejo e ele nem liga para o que digo.
— Claro que está! Passou a madrugada fodendo a puta da Anitta! Não sei como consegue comer aquela mulher!
Fala fazendo cara de nojo, até parece que ele já não comeu também.
Quell'uomo è unipocrita!
— É só uma boceta, Mick... – Digo e ele revira os olhos.
— Bem... ela é a puta mais rodada da Sicília. – diz
— Mas é gostosa e não faz perguntas... – continuo – Essa é a melhor parte dela, não suporto mulheres melosas, sensíveis e manhosas que depois da foda pedem abraços e carinhos... não tenho saco pra esse tipo de coisa.
— E a Fernanda? – Pergunta me tirando o pouco de paciência que tenho.
— O quê quer saber?
— Como estão? – Ergo minha sobrancelha.
— Tá afim dela, Michaelo? Pode ficar! Deixo-a todinha pra você, caro amico!
Ele logo fica puto, sei que não a suporta e tem os seus motivos!
— Claro que não, porra!! Não sei como aguenta aquela cobra! Sei que ela ainda vai te foder, você verá!
Gargalho com o que ele diz.
— Até lá, eu ainda vou fodê-la muito... apesar de que ela é muito ruim na cama.
— Bom, você que sabe...agora vamos, chefe. – diz com sarcasmo, o filho da puta parece até que é da minha família.
Descemos do avião e já tem um carro a nossa espera. Estranho por não ser o motorista de meu pai, acredito que ele não saiba que Marta me ligou, e pela hora que ligou, presumo que tenha me ligado até mesmo escondido.
Seguimos para a casa de meu pai e o caminho não é muito longo. Percebo que estamos próximos ao avistar a fachada de sua bela mansão cuja entrada possui um jardim muito bem cuidado,com um colorido estonteante, onde nele há uma fonte central, bem parecida com a de nossa casa na Sicília. Duas grandes colunas no estilo greco-romana enfeitam a entrada da mesma. Ainda estando na América, meu pai jamais abandonou o estilo italiano e isso vê-se refletido até mesmo na arquitetura de sua casa.