Capítulo 18

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Desde o dia que encontrei Emilly na cozinha já se passaram sete dias

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Desde o dia que encontrei Emilly na cozinha já se passaram sete dias...sete dias que recebo a mesma mensagem que me deixa estressado . Nem o sexo está me aliviando. Sinceramente, não sei o que está acontecendo comigo, só sei que é melhor isso passar logo, pois vulnerabilidade para pessoas como eu não é bom.

Chego da minha corrida matinal e encontro Marta descendo as escadas, provavelmente, vem do quarto de meu pai. Sinto que ela está diferente comigo desde a nossa conversa no hospital  sobre sua neta. Eu não sabia que ela tinha uma visão tão ruim de mim. Sei que sou um miserável, desgraçado e um grande filho da puta, mas creio que nunca lhe dei motivo para achar que faria mal a menina.

Boungiorno, Vittorio. — ela diz e eu sorrio como sempre faço.

Boungiorno, Martinha! Você está bem?

— Estou sim, só um pouquinho cansada. E você, como está? — pergunta forçosa.

— Estou do mesmo jeito de sempre! — minto na maior cara dura .

Digo seguindo-a até a cozinha para pegar uma garrafa com água e bebo quase tudo de uma só vez.

— Entendo! — Responde.

Ficamos em um silêncio incômodo como nunca ficamos antes. Eu e Martinha sempre conversamos muito, sobre diversas coisas, mas agora... está difícil ter um assunto que nos envolva. Até que ela me faz uma pergunta.

— Vittor, você tem visto o Giuliano? — taí um assunto que possa nos aproximar outra vez, Giuliano.

Já tem um tempo que ele está estranho, quase não fica em casa, tem sido relapso com relação aos assuntos da empresa, o que não é muito comum. Sei que leva Emilly e Alice todos os dias para faculdade, mas depois disso ninguém o vê. Sempre visita meu pai pela manhã, mas some na parte da noite, isso quando volta pra casa. Tem alguma coisa errada aí, e eu vou descobrir.

Martinha me tira dos meus pensamentos encostando em meu braço.

—Desculpe-me, Martinha! Eu estava aqui pensando que tem dois dias que não vejo Giuliano na empresa. — ela torce o lábio e sei que ela sabe de alguma coisa. —o que há?

— Bem, não sei se percebeu que ele quase não fica em casa, está sempre com a Alice, parece que dorme em sua casa agora.

— Ele não dormia lá antes?— Questiono pois eles estão juntos há quase um ano e creio ser normal dormirem juntos. Apesar de que estamos falando do senhor certinho.

— Estamos falando de Giuliano, Vittor!

— É verdade! — Meu irmão é um cara muito respeitoso, duvido muito que dormiria na casa dela sem um compromisso maior que o namoro.

SALVA-ME Vol I ( Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora