L'amore di un Mafioso (New Beginnings -Livro 1)

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15 de Julho, 2014

*Cecília Mitchell*

-Por que não me contou dessa tal "festa social" que vai fazer? –Perguntei brava.

Eu e Lorenzo estávamos jantando, e todo o clima bom do meu dia já havia acabado.

-Angelina já abriu a boca pra você, né?

-Desde o dia do shopping.

-Não contei porque você não vai. Você vai ficar no quarto a noite toda.

-Vou merda nenhuma!

-Vai Cecília. Nem que eu tenha que te amarrar lá dentro. –Falou sério.

-E por que não posso ir?

A raiva me consumia.

-Porque vai ter muitos homens por aqui, e eu não vou poder ficar de olho em você a festa toda.

-E daí? Eu não preciso de babá.

-Cecília... –Disse esfregando as sobrancelhas. –Os homens e mulheres que estarão aqui, também são da máfia.

-Não é como se eu já não convivesse com um mafioso né? E eu nem vou conversar com eles.

-Mas eles vão conversar com você.

-Não ligo. Eu vou pra festa de qualquer jeito Lorenzo. Não vou ficar trancada no quarto a noite toda só por que você quer.

-Veremos...

Sai da sala e fui para o jardim tomar um ar. A brisa da noite em meu rosto estava maravilhosa.

Resolvi ligar para Angelina para ela me ajudar caso eu não apareça na festa.

-Oi amiga. Meu irmão já está te enlouquecendo de novo?

-Pois é. Mas eu queria te pedir uma coisa...

-O que?

-Acho que Lorenzo vai tentar me trancar no quarto dia 19, pra eu não descer para a festa.

-Tá brincando né?

-Não. Infelizmente.

-Relaxa. Você vai aparecer nessa festa de qualquer jeito.

-Obrigada amiga.

-De nada. Agora vou desligar, preciso tomar um banho.

-Vou tomar um também, beijos.

-Beijinhos.

Fui para o quarto, e não encontrei Lorenzo no caminho. Devia estar no escritório.

Tomei um banho quente e me vesti com um baby doll azul marinho, de veludo. Deitei na cama e comecei a mexer no celular.

-Vou tomar um banho. –Falou Lorenzo entrando no quarto.

Não falei nada e continuei no celular. Era 23:30 hrs e o sono já estava me matando.

O Deus grego todo tatuado saiu do banheiro só com uma toalha na cintura. Gotas de água escorriam por seu corpo.

Puta merda. Certeza que eu estava babando.

-Vai ficar me encarando assim mesmo? Se quiser eu posso tirar a toalha da frente...

-Cala a boca. Vou dormir. –Falei me virando de costas para ele.

-Também vou. –Falou apagando as luzes.