XLV: autora

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A morte muitas vezes vem precocemente, mas nunca deixa de vim, sendo que ela é a única certeza que temos.


Capítulo XLV

   Quando Abe recebeu a ligação, seus nervos se alteraram ainda mais, sendo notório a todos naquele lugar, ainda mais ao ver onde a localização indicava.

   — Crhistian, vamos! — chamou pondo o casaco.

   — Também quero ir. — Dimitri, logo se levantou.

   — Ok, só nos três e mais ninguém, Janine. — proclamou Abe.

   Sem dar ouvidos aos protestos, tanto de Janine quanto dos outros, o trio saiu de casa, onde quatro carros aguardava a postos desde o desaparecimento.

   Os três estavam no mesmo carro, mesmo assim todo o percurso foi feito em completo silêncio diante toda tenção que sentiam.

   Próximo do local, conseguiram vê o Alex, sozinho correndo em direção a eles e logo em seguida foi ouvido um tiro e o garoto caindo ao chão, logo sendo seguido de outro.

   Não foi preciso mais nada e o trio pulou do carro em direção a criança, que se encontrava assustada e chorando, quando foi amparada pelos homens.

   — Papai, a mamãe. — gaguejava aos prantos.

   — Onde ela está, querido? — Christian foi logo perguntando, o mais calmamente que podia.

   — La atrás, ela me disse para correr. Não queria ter deixado ela sozinha, mas ela pediu. — chorava desesperado.

   — Chris, fique com ele. — ordem o mais velho.

   — Pode deixar.

   Crhistian pegou seu filho e o levou para o carro, onde daria os primeiros socorros ao garoto.

   — Papai, a mamãe e a moça vão ficar bem? — perguntou ao beber água que um dos homem havia dado.

   — Que moça,  querido? — perguntou curioso.

   — A da casa, ela estava presa na cama quando fomos levados. — informou.

   — Você  a conhece? — continuou a perguntar, curioso.

   — Não,  mas era uma mulher ruiva e mamãe parecia ter raiva dela. — contou ao lembrar das palavras da mãe.

   — Alex, preciso que fique aqui. Irei atrás da sua mãe e da moça. — pediu, já se levantando.

   Christian, deixou o filho com um daqueles homens e seguiu com uma mala de primeiros socorros para mata o quantos antes.

   Alguns momentos antes, Abe e Dimitri, saíram juntos olhando com cuidado todo o redor. Não sabiam o que havia acontecido, por isso o cuidado foi redobrado.

   Não foi preciso procurar muito, até encontrarem um corpo, caído no chão. O sangue não era visto por causa do breu, mas era possivem sentir a textura.

   Rose mantinha a mão onde fora baleada a alguns minutos, estancava o sangue como podia, afinal estava perdendo muito.

   — Filha. — Abe gritou se aproximando da morena.

   O desespero era nítido, nos olhos do mais velho. Quem o conhecia, não imaginaria o vê naquela situação, deixando mostrar seus sentimentos, contudo, quando se tratava da família, o mesmo perdia a compostura.

   — Você veio, velho. — sorriu, pois pela reação do seu pai, sua situação era pior do que imaginava.

   Abe ajeitou a filha, com o maior cuidado. Dimitri era apenas um espectador da cena, suas mãos estavam fechadas e trêmulas de raiva por não ter conseguido evitar tudo aquilo.

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