DEZ - O PACTO

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Oii pessoinhas

Trazendo aqui mais um capítulo

Espero que gostem

Não se esqueçam de deixar um comentário, pode ser um simples oi, que já significa muito, pois sei que vcs estão gostando e isso me anima para continuar postando.

Me avisem se virem algum erro, como nomes trocados ou palavras erradas, meu not quando escrevo por ter corretor as vezes corrige com palavras que não erram para ser.

Uma boa leitura a todos ______________________________________________________

Eu acordei deitada de costas na grama molhada, com gotas de chuva beijando meu rosto
como a Bela Adormecida. O céu prateado segurava uma lua brilhante. Uma árvore com raízes de aranha estava próxima de mim, seus galhos brancos e nus me alcançando como dedos-de-bruxa. Eu sentei, minha cabeça doendo. Então eu vi. Uma lápide. Então outra. Não uma, mas centenas. Eu vi o monumento da baronesa. Eu estava no cemitério de Tediolândia.

Conforme eu levantei, eu me senti um pouco tonta. Eu recuperei meu equilíbrio segurando em uma lápide. Eu costumava buscar conforto entre as lápides, mas porque eu não tinha certeza de como eu cheguei aqui, eu estava ansiosa para ir, antes de acabar em baixo de uma delas.

Jagger, usando calças cargo pretas, com costuras vermelhas e uma camiseta branca enfeitada com as palavras THE PUNISHER (O Justiceiro), estava de pé na minha frente.

- Como você chegou aqui? Você seguiu o meu ônibus? - eu perguntei confusa.

- Tudo estará acabado em apenas alguns minutos.

- O que? minha vida? Esqueça. Eu tô fora daqui!

- Não tão rápido.

Jagger pegou minha mão e começou a me guiar em direção ao meio do cemitério. Eu tentei
me afastar dele, mas seu aperto era muito forte e minha força tinha sido debilitada por
quaisquer meios que ele usou para me trazer aqui.

Eu tinha entrado escondida no cemitério de Tediolândia muitas vezes, e invariavelmente Velho Jim, o coveiro, e Luke, seu cão dinamarquês, me perseguiam. Eles pareciam estar em lugar nenhum, agora quando minha vida dependia deles.

- Eu achei que você estava procurando pelo Joshua - eu disse, mas Jagger me ignorou e
continuou me puxando em direção aos monumentos e tumbas. Nós paramos em frente a um caixão fechado deitado em um assento de cimento. Eu podia ouvir uma música estranha,
uma mistura de choros de violino fundamentado por uma espineta, vindo de uma das tumbas. No caixão, um candelabro tremeluzia com as gotas da chuva, pingos de cera caindo no seu espinho de metal (pewter spine). Uma taça medieval sentada ao lado. Parecia uma cena de um casamento gótico.

- O que é isso? - eu perguntei, a neblina da minha mente implorando para ser dissipada.

- Uma cerimônia de pacto.

- Mas onde estão os convidados? Eu não trouxe um presente - eu disse vertiginosa da minha
tontura.

- A noiva não precisa.

- Noiva? Mas eu nem fiz a minha primeira comunhão ainda! - falai brincando.

Jagger não sorriu. Ao invés ele re-acendeu uma vela.

Beijos da Morte / Beauany 2° T.Where stories live. Discover now