Prólogo

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Eu segurava meu belo buquê de rosas vermelhas tão apertado contra o meu corpo, que qualquer um que estivesse tão perto de mim, saberia que eu não estava bem

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Eu segurava meu belo buquê de rosas vermelhas tão apertado contra o meu corpo, que qualquer um que estivesse tão perto de mim, saberia que eu não estava bem.

Eu paralisei em frente a igreja, não estava mais tão certa de que queria casar com o cara qual eu sempre achei que um dia seria meu marido. Desde pequena.

Acho que criamos tanta expectativa quanto a isso por causa de sempre escutarmos que seríamos um belo casal, que nosso casamento seria lindo e que teríamos lindos filhos.

Caleb e eu nos conhecíamos desde pequenos e sempre fomos grudados. Na cabeça da minha mãe e da mãe dele, não haveria como ser diferente. E acabamos pensando da mesma forma. Eu daria o maior orgulho ao meu pai se acordasse na manhã seguinte de alianças trocadas com ele.

Mas o fato de eu travar dessa forma, me dizia que não. Eu não estaria tão nervosa se fosse pra sermos marido e mulher.

Eu estava certa, porque tinha referências.
Minha mãe disse que quando ela se casou com meu pai, foi o dia mais feliz da vida dele e ela tinha tanta certeza, que tudo ocorreu de forma natural e suave.

Eu não estava me sentindo assim. Estava apenas pressionada.

A marcha nupcial já estava tocando há exatos dois minutos e todos me encaravam, mas minhas pernas não se moviam. Eu estava tremendo, estava tudo, menos contente.

Conseguia perceber meu peito subir e descer, devido a respiração ofegante.
Eu podia seguir em frente, e agradar a todos ou eu podia desistir e decepcionar a minha família.

De qualquer jeito eu teria um peso boa meus ombros pelo resto da vida. A diferença era que a primeira opção não me faria encarar os meus pais, e seus olhares de julgamento sempre.

Talvez eu tivesse uma saída.

Com isso, dei um passo atrás, larguei o buquê no chão, dei meia volta e saí correndo, assustada pelas ruas de Nova York, com o peso de um vestido de noiva e entrei no primeiro táxi que vi pela frente.

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When we meet // Connor RhodesWhere stories live. Discover now