Dark secret

555 49 4
                                    

Estava gostando da residência na pediatria, mas as vezes passava na minha cabeça: Quem eu estava pensando que era quando decidi que iria passar por essa etapa tudo de novo?

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Estava gostando da residência na pediatria, mas as vezes passava na minha cabeça: Quem eu estava pensando que era quando decidi que iria passar por essa etapa tudo de novo?

Aquilo era mais exaustivo do que eu me lembrava, e Elizabeth me fazia trabalhar o dobro do que eu estava trabalhando no último ano.

Quando ela estava certa de que queria os meus serviços, mesmo que fosse apenas para pegar café, meu pager não tinha sossego até que eu corresse até ela, como naquele instante em que eu a encontrei no corredor da pediatria.

Ela estava andando como se tivesse consumido algum tipo de poder. Havia uma áurea brilhante acima dela, assim como seu sorriso estava iluminado demais, seu cabelo também parecia ter ganhado um brilho extra, como se ela tivesse tido uma noite incrível.

A minha em compensação, foi terrível. Mal conseguia dormir quando tive uma pausa de plantão, virava de um lado para o outro na cama da sala de descanso, e quando conseguia cochilar um pouco, eu acabava sonhando com Connor.

Ficar de plantão na noite de natal é terrível. Nem ir a um bar foi capaz de aliviar as coisas, já que eu nem podia beber alguma coisa.

— Porque você demorou a atender o meu chamado? – Não parava de sorrir.

Passei a mão no meu cabelo, colocando a franja grande para trás e esfreguei meus olhos com os dedos.

Estava dolorida e morrendo de sono.

— Precisa de café.... – parei para bocejar – Com creme?

— Céus, você está um trapo. – Elizabeth torceu o nariz. – Não é isso, mas finalmente conseguimos um neurocirurgião pra atender Luke.

Não poderia deixar se sorrir com a boa notícia, mesmo que meu sorriso fosse interrompido com outro bocejo.

Luke estava internado há uma semana, inclusive precisou passar o natal no hospital, porque estava com risco de um aneurisma se romper e não tivemos sorte com um neurocirurgião.

O neuro principal do hospital entrou de férias, e os outros se recusaram a fazer aquela clipagem, porque consideravam inoperável.

Apenas alguém com um ego tão inflado seria capaz de operar.

— Será que Luke vai finalmente conseguir ir pra casa?

— Estou esperançosa que sim.

Ela abriu a porta do quarto, e sua afeição mudou, passando a ter aquela expressão de boa mulher.

Ela era tão dedicada e bondosa com seus pacientes. Nem parecia a bruxa má do Oeste conhecida pelo hospital.

— Olá, Luke, como estamos hoje? – perguntou simpática.

— Finalmente consegui completar aquelas figurinhas, doutora Rhodes. Agradeça seu filho por mim. – esse menino parecia tão inteligente para seus treze anos.

When we meet // Connor RhodesWhere stories live. Discover now