Fallon Price estava prestes a se casar com um homem que não amava apenas para agradar ao seu pai.
No último segundo, com a marcha nupcial tocando e todos os convidados esperando ansiosamente que ela entrasse na igreja, decidiu que seu destino não e...
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De longe eu via Fallon dando risadas enquanto interagia com April, eu estava certo do que elas estavam prestes a fazer.
Tinha algo naquela mulher que me despertava uma curiosidade nada comum. Queria conhecer mais dela, saber o que guardava. Inclusive, estava curioso para saber até sobre o que havia acontecido com o vestido de noiva, porque motivo havia chegado daquele jeito.
— Eu não aguento mais esses seus cardápios limitados. – Grace andando ao meu lado, me tirou do transe enquanto olhava os restaurantes que costumávamos pedir comida.
Eu nem pensava em ir pra casa.
— Toma. – dei a chave do meu carro a ela pra que fosse embora, eu faria uma parada em outro lugar.
— Vai deixar eu dirigir a Porsche? ? – ela me olhou confusa.
— Você vai pra casa e eu vou ao bar.
— Achei que não confiasse em mim pra me deixar sozinha.
— Tem razão. – Olhei para trás, Logan estava andando distraído a caminho do seu carro enquanto mexia no seu celular.
Esse cara me devia um favor por uma certa ajuda que dei a ele há um tempo. Não que eu fosse exigir isso, mas não custava nada tentar.
— Baker – Gritei e esperei por sua atenção –, tem algo pra fazer agora?
Ele veio até nós e parou ao lado de Grace. Vi no momento em que seu nariz franziu, ela não gostava dele mesmo e se isso pudesse me ajudar a reforçar seu castigo, melhor.
Qual poderia ser o melhor jeito de recuperar o respeito de um filho, se não o castigando com coisas que não gosta?
— Eu estou indo pra casa, acho que vou dormir durante todo o meu tempo de folga.
— Ótimo, pode ficar de babá?
Os dois se encararam, e então deram uma risada. Minha filha de descrença, e Logan de divertimento, deboche ou puro desdém.
— Eu não preciso de uma babá, paizinho, eu tenho dezoito anos.
— Quando você está suspensa da escola ou quando faz o que fez no meu apartamento, você precisa sim de supervisão.
— Graças a Deus amanhã eu volto a escola. – ela bufou.
Ignorei. Ela não tinha direito ao voto, porque era a parte que não se interessava na história. Por ela, ficaria sozinha e faria outro estrago na minha casa.
Pior. Levaria garotos, eu não poderia confiar de verdade. Antes, quando Chase ainda estava em casa, eu não veria problemas, ele sempre foi protetor demais com a irmã e jamais deixaria ela receber essas visitas.
E eu tinha razões para querer controla-la o quanto pudesse até que precisasse sair de debaixo das minhas asas.
