Fun or Love? - Satzu

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Vamos agilizar para essa fic acabar logo, COMENTEM MUITO PRA EU VOLTAR LOGO E COM CAP MAIOR, NAO TO BRINCANDO

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Depois que foi deixada em casa por Seulgi, Sana optou por tomar um longo banho, colocou seu celular no modo avião para não ser perturbada por ninguém e deixou-se esquecer tudo o que estava acontecendo com ela nas ultimas semanas.

A agua caia livremente por sua cabeça, mesmo que já fosse noite, a mulher não se importou, poderia muito bem usar seu secador. Lavou bem os seus fios em um tom claro de rosa, enquanto buscava, de alguma forma, um jeito de deixar tudo de ruim que estava se passando na sua vida escorrer pelo ralo. 

"Será que ela ao menos se importou um pouco?", "Eu não devia mais me preocupar com isso.", "O que vai acontecer daqui para frente?"

Tantas perguntas perturbavam sua mente, tantas possibilidades eram cogitadas e a Minatozaki saia de seu banho sem respostas, sem soluções e sem acreditar que aquele amor seria apenas um amor platônico. Era tão tola, mas tinha culpa por sentir mais que a maioria? Nunca pensou que se apaixonaria tão rápido por alguém, mas lá estava a japonesa e ela se sentia uma idiota.

— Quando foi que comecei a vacilar assim? - Fez uma daquelas das suas perguntas, em que sabia bem a resposta e a resposta era simples. Quando olhava para aqueles olhos escuros, quando se derretia pelo sorriso charmoso com covinhas ou quando sentia naquele beijo cheio de desejo, que ela era completamente de Chou.  — Eu não devia ter feito o acordo de qualquer jeito, a culpa é minha mesmo. Era para eu ter feito o que ela pediu de uma vez, ao invés de me importar se iria ser a primeira vez ou não. - Saia andando pela casa com seu roupão, não ligando por estar falando sozinha, não se importava se discutia tanto em silencio, quanto em voz alta.

Preferiu apenas por um pijama confortável, que consistia em calça moletom cinza e uma camisa branca com estampas, que era bem maior para o seu tamanho, secou os fios molhados com o secador de qualquer jeito e foi até sua cozinha. desejou do fundo do coração que ainda tivesse sorvete na geladeira e pensou também em como queria comer mais um pouco do bolo daquela taiwanesa irritante.

 — Desgraçada, aquele bolo ia cair bem agora! - Praguejou. Felizmente, o seu pote de sorvete ainda estava na metade e resolveu que iria acabar com ele naquele momento.

Já em seu quarto, se acabava no sorvete, chorando até pelos anúncios que apareciam no Youtube da sua televisão. "Por que não tinha a opção Premium? Que vida injusta e cruel!" pensava sofridamente, não podia mais tentar se distrair sem ao menos um estresse?! A essa altura, a Minatozaki chorava por todos os problemas possíveis que queria extravasar, não queria perder tempo chorando depois.

 — Eu queria estar morando com os meus pais ainda! - Esbravejou. Ah como sentia falta de um colo que só os pais podiam proporcionar, o carinho de um pai completamente babão, os conselhos de uma mãe que te ama e a proteção que recebia por ser a princesa da casa. Os Minatozaki não polpavam esforços para fazer a única filha feliz e mesmo de longe, ainda faziam o máximo possível para serem presentes em sua vida, seja com uma ligação, algum presente que enviam por lembrar da mulher. Sana se sentia sortuda, não era todo mundo que podia ter esse carinho e apoio, de quem mais deveria te amar.

E mesmo que se falasse todos os dias com seus genitores, nunca seria a mesma coisa, não podia sentir o gosto de sua comida preferida que seu pai fazia nos dias livres, não podia fazer compras com sua mãe, tentando adivinhar qual fruta estava no ponto certo ou não. Voltar para a casa dos pais era uma opção que nunca foi descartada por nenhum dos três, na verdade, os mais velhos iriam adorar ter o seu "bebê" de volta.

Mesmo sendo completamente tentadora aquela opção, Sana sabia que não podia voltar correndo para os braços da mãe, toda vez que algo saia errado, igual fazia quando era criança e ralava o seu joelho nas brincadeiras no parque. Não. Não era mais uma criança, era uma mulher adulta, tinha que lidar com seus problemas de adulta, tinha que agir como tal, precisava mostrar como era forte, pelo menos para si.