おかえり。
Os personagens dessa obra pertencem ao seus devidos mangakás, como Kishimoto-sensei, Furudate-sensei, etc. As ilustrações pertencem aos artistas, sempre contendo crédito abaixo da imagem.
Eu não permito adaptações das minhas obras. Plágio é c...
aviso: contém spoiler do mangá. leiam as notas finais.
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Acordei com Baji agarrado em minha cintura e seu corpo colado no meu. Virei meu corpo e ele ainda estava dormindo, tirei seu cabelo do rosto e ele pareceu despertar devagar.
Tentei levantar mas ele não deixou, dizendo que queria ficar daquela forma por mais um tempo.
- Temos aula, Kei. Vamos, levanta também.
- Não quero.
- Quer sim, anda logo. Você não disse que tinha a nomeação do novo Capitão?
- É, mas eu vou sair da gangue de uma vez.
Olhei incrédula para ele, que tinha um olhar calmo no rosto. Kei não era de contar o que acontecia dentro da gangue porquê preferia me privar de correr algum risco e eu entendia, entretanto, ele não havia comentado sobre sair dela comigo.
Como ele é um dos fundadores, pensei que esse problema não iria acontecer. Achava que iria comentar algo que estivesse o incomodando, mas ele sempre teve a mania estúpida de guardar tudo pra si e querer aguentar sozinho. Era o que eu mais odiava, com toda certeza.
- Por que você vai sair? - questionei.
- Não quero participar da mesma gangue que Kisaki, e se Mikey decidiu colocá-lo como capitão logo de cara, isso não é pra mim. Ele não é uma boa pessoa.
- E você vai sair de uma vez ao invés de conversar com os garotos? Eles não são sua família? - me levantei e comecei a vestir minha roupa.
- [Nome], eu já disse que não irei te envolver nesses assuntos, você não tem que se preocupar com isso.
- Não estou preocupada com a gangue, estou preocupada com você, Kei. - suspirei. - Você tem uma mania muito ruim de guardar as coisas pra si. Tenho certeza que Mikey, Draken e os outros iriam te escutar!
O moreno finalmente levantou e se sentou na minha cama, enquanto eu terminava de me trocar. Ele suspirou diversas vezes e prendeu o cabelo, uma forma ridícula de eu ficar babando por ele.
Ele veio até mim e me abraçou por trás, dando um beijo no topo da minha cabeça e logo depois indo pegar sua calça de uniforme.
- Não se preocupe, princesa. Vou resolver isso. - me encarou e deu um sorriso.
- Só vou parar de me preocupar quando você conversar comigo e com os meninos direito. - disse séria, enquanto amarrava meu cabelo e terminava de ajeitar a minha blusa.
Baji simplesmente saiu do quarto com uma carranca brava, dizendo que ia ao banheiro. Não disse nada, mas depois que ele saiu eu fui até a cozinha preparar algo pra comer.
Meus pais haviam saído em comemoração ao aniversário de dez anos de casamento e nessas horas eles provavelmente estariam em um motel, então, só estávamos nós dois.
