capítulo 7

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“Me solte! Pare com isso! Argh!” 

"O que são essas coisas? De onde elas vieram?" 

"Pare com isso! Fique para trás! Não... Não chegue mais perto... Fique longe de mim!", animais enormes que nunca tinham sido visto antes rastejaram sob as enormes rachaduras no pátio, atacaram e mataram aleatoriamente. No meio do massacre, alguns prisioneiros entraram nas celas, completamente em pânico. 

"O que são eles? Por que eles estão aqui?”, as feras foram ressuscitadas do porão logo abaixo do pátio, abrindo caminho através do teto e arrastando prisioneiros para mais afundo. Os presos estavam absolutamente ignorantes sobre essa situação. Sem qualquer entendimento, eles só sabiam que tinham que escapar. 

Após a primeira onda de bestas voadoras, surgiu um segundo tipo de animal. Uma fera que se assemelhava a um espinossauro, mas não era mais alto que um humano. Aproveitando-se de seu pequeno corpo flexível, suas mandíbulas agarraram os prisioneiros com facilidade. Uma mordida era suficiente para satisfazê-los, então os reféns atacados foram deixados para morrer e sangrar. 

Quando os animais emergiram do chão, destruindo os pilares da fundação, o edifício do quartel desmoronou. Ainda havia muitas pessoas que não conseguiram escapar, sendo então, esmagadas sob os destroços caídos. Isto parecia uma morte melhor quando comparado ao sofrimento agonizante e horripilante causado pelas feras. 

Outro animal emergiu. Uma fera com um crânio grosso em forma de cúpula. A fera mantinha a cabeça baixa, e depois que percebeu uma presa, começou a correr. Um dos prisioneiros que fugia acabou caindo, sendo pisoteado sob os pés apressados. 

Alguns que haviam tropeçado em algum corpo acabaram caindo juntos, criando uma reação em cadeia. Tornando-se nada mais que uma pilha de mais de uma dúzia de pessoas, a besta correu na direção delas. Entre aqueles que foram atropelados e outros que foram lançados dezenas de metros no ar pela cabeça da besta, eram finalizados com morte instantânea. 

Aqueles que felizmente tiveram uma breve fuga, foram perseguidos até a morte, com os bichos encurralando-os. 

“Merda…", o lado sul do presídio estava completamente destruído pelo surgimento das feras, embora o lado norte ainda estivesse praticamente intacto. Os animais de crânio grosso batiam o pé até intimidar seu alvo e depois atacavam com sua cabeça. 

“Ahhh, ahh... Por favor, pare... Por favor... ME AJUDEM!” 

         

Um dos homens caiu no chão em completo desespero, chorava e se agarrava pelas barras de ferro da cela. A besta, com o crânio mais duro que o aço, observava suas presas. Todos estavam preparados para morrer. 

“Shanaroooo!”, Um grito com espírito de luta surgiu através do corredor das celas, e a fera foi atacada, sendo arremessada para o outro lado do corredor. A doutora do consultório médico veio correndo do outro lado, atravessando a nuvem de fumaça que subia da terra abaixo. Os prisioneiros correram para onde as grades tinham desmoronado. Gritos e mais gritos escorriam da multidão que lutava para escapar. A fera não tinha visto ela chegando, então com um golpe 
pesado em sua mandíbula, a besta tinha sido fortemente espancada. 

Sakura ajudou a guiar os prisioneiros ao redor através da cela e então se dirigiu para o prédio principal. Os animais estavam perseguindo os presos a qualquer custo, embora estes conseguissem maior probabilidade de sobreviver se já não estivessem trancafiados. 

Havia corpos espalhados, gemendo, sofrendo e esperando pela morte. Para uma ninja médica, passar na frente deles era incrivelmente difícil, mas tinha algo que Sakura poderia fazer para ajudar o maior número de pessoas existentes. 

Sasuke RetsudenWhere stories live. Discover now