Capítulo 38

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Ret 🐉

Chegamos no Complexo do Alemão e já fomos subindo, não tinha ninguém na barreira o que a Anna achou estranho mas eu já tinha passado o radinho pro FP que me falou que tava geral na boca principal, FP deu toque de recolher e mandou todo mundo se reunir lá.

Ou seja, ninguém no morro.

Peguei na mão da Anna que tava gelada, acho que agora sim ela tava nervosa. A boca principal era logo no começo então tava mec pra nós subir de boa.

Chegamos e tinha dois vapores do FP na porta que liberaram a nossa passagem e a gente entrou indo até a última sala aonde tava a maior barulheira.

Tinha mais dois vapores do FP na porta e antes de entrar eu olhei pra Anna.

Ret: Tu tá mec mesmo? -ela me olhou um pouco assustada
Se não quiser tu não precisa entrar, eu resolve essa parada. -ela negou

Anna: Quero ter o prazer de ver a reação dele quando saber que perdeu tudo pra mim. -ela sorriu e apertou a minha mão

Os vapores abriram a porta e a gente entrou, chamando a atenção de todos que estavam ali e inclusive a do Cobra que se levantou e quase veio em nossa direção mas abaixou a bola quando lembrou que o FP também tava na sala.

FP: Podemos começar. -falou se sentando e olhando pro Cobra
Abaixa a tua bola que aqui nesse caralho tu não tem mais essa moral toda não.

Cobra: Não tô te entendendo FP, pra falar a verdade não tô entendendo nada dessa porra.

Anna: O que ele quis dizer, Cobra. -soltou as nossas mãos
Que agora, tu tá fudido. -sorriu
Que nessa porra de morro tu não manda mais nunca, que tudo que tu já fez de mau tá voltando pra ti.

FP: Tu agride a tua própria mulher, trai ela e ainda espanca a mulher do parceiro? -o Cobra riu

Cobra: Vai acreditar nessa vagabunda mesmo, FP? -riu e olhou pra Anna
Cobrei a amante. -me olhou

Quando ele falou isso o meu sangue ferveu, na moral mesmo. A Estrella percebeu e segurou na minha mão novamente, fazendo eu olhar pra ela e ela negar com a cabeça.

FP: Acredito pô, tu acha que eu sou o chefe da facção e da maior favela do Brasil por quê? Porque eu não sou trouxa, Cobra. -sorriu
Não sou falso que nem tu não, parceiro. -riu negando
Tu ainda não se contentando em ser um lixo, ainda resolve usar o meu nome pra espalhar mentira por aí? -Fez um sinal pros vapores pegarem o Cobra
Acabou pra tu, parceiro...Tu nunca mereceu o comando desse morro ou de qualquer outra coisa, tu é um fudido.

Cobra: Vai passar essa porra pro nome de quem? -falou tentando se soltar dos vapores

FP: Pra alguém que sempre mereceu e que fez muito mais pra esse morro do que tu.

Anna: Algo que sempre foi meu por direito. -sorriu e o Cobra negou e riu

Cobra: Fica esperta, princesa.

Eu ri e o FP negou também rindo.

Ret: Ta falando assim por que caralho? -aumentei a voz e fui até ele, dando um tapinha no rosto dele
Tá achando que tá com moral aqui porra? Tá achando que tu é o que? Quando comerem o teu cu eu quero ver tu ficar todo engraçadinho como agora. -tirei a glock da cintura e encostei na cara dele
Né tu que gosta de bater em mulher, se acha o fodão com isso?

Lance Proibido - Vol.1 - Ret [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora