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Acordei sentindo o corpo todo doer, minha cabeça parecia pegar fogo como o resto do corpo, sentia como se cada parte de mim estivesse sendo rasgada em mil pedaços por minuto

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Acordei sentindo o corpo todo doer, minha cabeça parecia pegar fogo como o resto do corpo, sentia como se cada parte de mim estivesse sendo rasgada em mil pedaços por minuto.
eu sabia que em algum momento isso ia acontecer, sabia que esse tratamento não me livraria de minhas dores, tentei estivar o braço e ascender a luz da luminária que ficava ao lado da cama e foi uma decisão ruim, cada movimento por mais mínimo que ele fosse me causava dor, me arrependi ainda mais quando tentei levantar e senti toda a vertigem e ânsia de vomito me atingir.
Minha boca salivava e as vistas ficavam embaçadas, mas mesmo assim, tentei de alguma forma concentrar minha mente para que não vomitasse.
Parecia que tinha voltado ao tempo de quimioterapia, eu me sentia idêntica a quando terminavam as seções. Um trapo.
Consegui em um lampejo gritar por ajuda e não demorou até que minha mãe e Jack entrassem correndo para me socorre.
— Jack rápido, temos que leva-la ao pronto socorro. — eu escutava minha mãe falar com desespero, mas não tinha forças pra responder.
Senti meu corpo ser tirado da cama e minha musculatura se contrair de dor, queria dizer alguma coisa, mas era como se meu corpo não me respondesse, e cada vez q eu tentava falar ou me mexer sentia o corpo doer e a cabeça latejar.
Não sei quanto tempo se passou até eu sentir meu corpo ser movido outra vez, tenho noção que da minha casa até o hospital era "perto" mas o tempo me pareceu relativamente longo até eu sentir ser colocada sobre a maca e depois foi tudo escuridão.

Acordei algum tempo depois escutando o bipes dos equipamentos que estavam ligados em mim, a vista estava ligeiramente embaçada e demorei alguns minutos até recuperar totalmente o foco

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Acordei algum tempo depois escutando o bipes dos equipamentos que estavam ligados em mim, a vista estava ligeiramente embaçada e demorei alguns minutos até recuperar totalmente o foco.
Assim que minha visão se reestabeleceu, olhei com atenção o quarto branco em que estava, não era muito diferente de outros quarto de hospital em que estive, era totalmente branco desde o chão as paredes, na parede a frente da cama perto da janela lateral tem uma porta que eu imagino ser o banheiro, na mesma barrete uma televisão pequena que estava desligada, uma grande janela do lado esquerdo com uma espécie de mesa aparadora e do lado direito a porta que estava aberta e logo ao lado um pequeno sofá cama.
Olhei meu braço e nele tinha uma sonda de soro ligada, no meu dedo um medidor de batimentos cardíacos, já não sentia mais dor mas, me sentia fraca, estiquei a mão para pegar o controle que chama a enfermeira que para minha felicidade estava perto o suficiente.
assim que apertei o botão não demorou até uma enfermeira vir e chamar meu médico e meus pais. Em minutos o quarto que antes estava vazio ficasse cheio.
—Finalmente você acordou. — Dr. Russel me cumprimentou logo que passou pela porta. — Como está se sentindo?
— Cansada. — minha voz ainda estava fraca.
— é natural. Você me deu um grande susto. Consegue me contar o que estava sentindo, você chegou desacordada.
Ele ajustou minha cama para que eu ficasse sentada.
— Dor, minha cabeça doía, e meu corpo parecia que estava pegando fogo, eu não tinha forças pra me mexer nem pra pedir ajuda. Senti muito enjoe e tontura também.
— esses são efeitos colaterais desse tratamento. — ele explicou enquanto anotava algo em sua prancheta.
Minha mãe se sentou ao meu lado e segurou minha mão, eu não sei se sou eu que estou muito fria ou ela que está demasiada quente, mas o calor da sua mão estava aquecendo meu corpo como um todo.
— Ela vai ficar bem doutor? — minha mãe perguntou sem tira os olhos de mim.
— Vai sim, na verdade creio que tenha sido um efeito da nova dosagem da medicação, vou reajustar as doses do medicamento dela, falarei com o Dr. Bear sobre isso.
— quando ela vai para casa?
Foi a vez de Jack perguntar, ela estava do outro lado da cama encarando meu médico.
— darei alta a ela amanhã se ela já estiver recuperada, hoje vou pedir para que ela fique aqui em observação.  — explicou.
"graças a deus" escutei minha mãe sussurrar.

— Dr. Russel... Estou com fome, eu posso comer alguma coisa? — pergunte ainda com a voz fraca.
— Claro, vou alar com a enfermeira para trazer sua dieta. Senhor e senhora Duncan, podem ficar tranquilos que ela ficará bem, peço que tragam uma troca de roupa para ela passar a noite de hoje e para a saída amanhã. — orientou.
Ambos assentiram e logo ele saiu, Jack se sentou na minha cama junto a minha mãe e acariciou meus cabelos, eu sempre gostei muito desses gestos de carinho que ele tinha comigo.
— não me assuste mais assim. — pediu carinhosamente.
— me desculpe pai, prometo não fazer outra vez. — sorri para ele.
minha mãe sempre ficava emocionada com essas nossas demonstrações de carinho, e dessa vez não foi diferente, vi algumas lágrimas se formarem em seus olhos,  que logo foram enxugadas.
— Onde estão os gêmeos? — quis sabem.
— na escola, trago eles mais tarde para te ver, vou até em casa para pegar suas coisas também. — Jack explicou. Ele se levantou deu um beijo em minha testa e na testa da minha mãe. —  Volto já.
Ele saiu deixando eu e minha mãe sozinhas no quarto.
— você está se sentindo melhor? — perguntou ainda segurando minha mão.
— estou, só um pouco fraca e com fome. — tentei sorri para deixa-la menos aflita.
— você me assustou, achei que algo de pior ia acontecer. — vi as lagrimas voltarem em seus olhos.
— eu sei mãe, me desculpa. — a tranquilizei mais uma vez.
— não se desculpe... você não tem culpa de nada.
—eu sei, mas fique tranquila, eu ainda vou te dar muito trabalho... acredite.
— Assim espero minha filha! — ela beijou minha testa e acariciou meu rosto. — descansa foi estar aqui quando você acordar.
Eu assenti e voltei a me deitar e deixei o sono me levar mais uma vez..

  Eu assenti e voltei a me deitar e deixei o sono me levar mais uma vez

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* SEM REVISÃO *

Rooooooooi nenens!
Depois de um longo tempo coma criatividade a zero finalmente  vim cumprir com o nosso combinado.

Maratona 1/2

Maratona 1/2

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– Namasté

Repair   - serie vidas - livro 1 [ CONCLUIDO ] -Onde histórias criam vida. Descubra agora