Repair - serie vidas - livro 1 [ CONCLUIDO ] -

9.

Não demorei para chegar a casa de Annabel, sua casa ficava a alguns quarteirões do meu prédio, estacionei o carro a poucos metros  de onde a festa rolava e desci, olhei meu reflexo no carro vendo se estava bem;   Não vestia nada de muito diferente, calça preta, camiseta cinza e um Nike branco, os cabelos permaneciam rebeldes, por mais que tivesse penteados. . 
Tranquei o carro e  caminhei em direção a festa, a casa era imensa e exagerada para 3 pessoas, na frente tinha um quintal gramado uma varanda cujo a porta dava em um hall de entrada e depois a sala de recepção dos Constance's.
Encarei o gramado sujo de copos e algumas pessoas jogadas, enquanto caminhava ate a porta e mesmo antes de passar por ela  ja podia sentir o cheiro de bebida e drogas que ela exalava.
A casa estava cheia, toda a escola estava lá, assim como pessoas que nunca tinha visto na vida. Sabe como são as festas um chama um que chama outro um que chama outro um e no fim a casa fica cheia de gente. Quanto mais adentrava mais o cheiro de bebida ficava forte,  e a julgar pelo cheiro todas as pessoas aqui dentro já deviam estar mais que bebadas. O som alto tocava  em todos os cômodos se misturando ao barulho das pessoas.
Passei pela grande sala onde algumas garotas dançavam de forma descontraídas e varias outras se aglomeravam, segui até a cozinha o senário la era caótico, vários copos e bebidas sobre a ilha da cozinha alguns aperitivos estavam jogados também, varias pessoas circulavam por la pegando e deixando coisas.
Primeira regra sobre festas, nunca em hipótese alguma beba oque estiver  a fácil alcance, todos sabem que essas ja foram batizadas com alguma coisa,  a bebida segura fica sempre na geladeira nas prateleiras de baixo.
Peguei uma garrada e fiz um copo de vodka pura para mim, devolvi a garrafa a geladeira e voltei a caminhar casa a dentro, segunda regra nunca ficar no andar de baixo, geralmente só fica la quem é irrelevante a galera seleta, quem realmente importa fica sempre
No segundo andar.  Sempre ficamos separados dos convidados, como uma  forma de dividir os populares dos demais.
Conhecia o caminho muito bem, vinha a casa de Bel varias vezes e nem sempre era pra vir as festas, subi as escadas até a sala do segundo andar, mesmo de longe podia ver meus amigos ou parte deles no sofá fumando e bebendo, me encaminhei até eles, vendo o cigarro de maconha na mão de Lee.
– Deixem um trago pra mim! — disse tomando o cigarro das mãos de Mayson dando um longo trago.
— Não se preocupe de onde saiu esse tem muito mais. — respondeu ele.
Devolvi o back a ele e notei seus olhos vermelhos e sua voz deixava claro o quanto ele já estava chapado.
— E ai viados! — cumprimentei meus  outros amigos que estavam  jogados no sofá. 
— E ai! — responderam em uníssono.
— Onde está o Nath ? — Perguntei.
— Ah cara, a essa altura ja esta em algum quarto com a lisa! — respondeu me Chris.
— Bel está atrás de você! — disse Mayson, olhei para ele que prosseguiu. — Já perguntou de você milhares de vezes. — concluiu dando outra tragada de seu cigarro.
— Sei bem oque ela quer de mim! — falei com malícia rindo da situação, a essa altura ela ja estava bêbada e querendo pica.
Eles riram  entendendo perfeitamente ao que me referia. Puxei o back da mão de Mayson e dei outra tragada, podia sentir os primeiros efeitos da erva sob meu corpo, me joguei no sofá junto a eles e analisei as pessoas que estavam na sala enquanto dava alguns goles de minha bebida.
Via um grupo de caras bebendo e rindo de alguma coisa,  duas garotas deitadas no tapete se beijando e se alisando, elas sem dúvida precisavam de um quarto ou iam transar ali mesmo.  Perto da sacada um ruiva me olhava quase me devorando, olhei bem pra ela e tive certeza que se tratava da garota com quem passei a noite de domingo pra segunda,  cujo o nome não me lembrava, analisei ela atentamente, usava uma calça escura e uma blusinha de alças finas de paetê, estava de bota de salto oque a deixavam com um ar mais sexy e despojado, a maquiagem marcada e um batom vermelho, o corpo era sensacional, cintura fina e peitos grandes, os olhos escuros me olhavam de volta me analisando também.
Bebi mais um gole de meu copo, me levantei do sofá, estava disposto a ir falar com ela, mais fui interrompido por Annabel que tinha chego e eu nem tinha notado.
— Oi amor! — Me cumprimentou ela, a voz de bêbada mostrava que ela ja estava bem alterada.
Observei as roupas que ela estava, vestia um vestido claro curto que quase deixava a bunda a mostra era bem justo  marcava bem todas as curvas que seu corpo tinha, se moldando perfeitamente a ele e im salto extremamente alto. O rosto estava avermelhado pela bebida que tinha tomado, ela cheirava a whisky.
— Oi Bel! — Lhe respondi sorrindo.
— Que bom que chegou! — passou os braços em volta de meu pescoço. —  tem alguém aqui em baixo louca por atenção. — Se insinuou.
— estranho seria se não estivesse! — Falei entrando em seu jogo de sedução.
— Vem! —  Me puxou pra si me beijando fervorosa.  — Sou muito melhor do que aquela coisinha que estava olhando pra você! — Disse enquanto se afastava.
Não consegui responder estava extasiado pela bebida que fazia efeito e pelo beijo que ela tinha me dado, me deixei ser guiado por ela para fora da sala me exibia como um troféu.
Enquanto ela me guiava corredor a fora  notei uma outra garota olhando pra mim e mordendo os lábios, pisquei para ela e quando olhei para Bel outra vez ela sorria de forma diabólica se aproximando e me dando outro beijo, dessa vez sem tirar os olhos da garota que olhava pra mim. Me afastei de seus lábios entendendo oque ela estava fazendo, estava me usando pra humilhar aquela menina.
— O que você está fazendo? — perguntei olhando diretamente em seus olhos!
— Nada! — Respondeu travessa — apenas senti vontade de te beijar.
— Anabel! — estava ficando irritado. — Corta essa!
— Essas vadias tem que saber que você é meu! — disse dando de ombros.
— Seu? — perguntei incrédulo. — isso é novidade pra mim.
—  Sim! — disse um pouco mais alto chamando atenção pra nós. — você é MEU NAMORADO! — acabou gritando.
— Namorado?— comecei a rir.— Annabel eu não sou seu namorado e nem de ninguém.  Continue a rir de sua cara!
—  É meu namorado sim, aceite isso, Brandon! — Disse com posse de forma manhosa.
— Não, não sou, aceite você isso Annabel! — fui firme, estava perdendo a paciência com aquela situação.
Não queria ser grosseiro com ela, nem tão pouco queria humilha-la, mas cada vez que ela gritava que eu era  seu namorado raiva e mais raiva crescia dentro de mim.  Não estava mais  escutando seu chilique, mais e mais pessoas se aglomeravam para ver oque oque acontecia e por fim minha paciência tinha ido pra puta que pariu.
— ANNABEL! — gritei com ela que se calou e me olhou assustada.
— eu NÃO sou seu namorado, eu NUNCA fui seu namorado e NUNCA serei seu namorado! - disse sem tirar os olhos dela, podia ver eles marejando, estava tão puto que  prossegui com minha fala. — você pra mim  é só mais uma com quem trepo. — me aproximei dela segurando seu queixo. — não se sinta especial! — a soltei dando as costas  me preparando pra ir embora.
— comigo você não trepa mais! — ela disse em meio aos soluços.
A olhei outra vez, estava vermelha de chorar e tinha a feição de derrota e humilhação.
— Não se preocupe tem varias outras pra ficar no seu lugar!
Dei as costas e comecei a voltar pelo corredor seguindo para a escada, sentia os olhares de todos sob mim, nunca na vida tinha humilhado um garota dessa forma na frente de outras pessoas, principalmente uma com a reputação que Annabel tinha.
Sai da casa o mais rápido que conseguia e voltei para meu carro, só conseguia pensar que não acreditava que Bel tinha feito isso,  é por isso que não fico por muito tempo com a mesma garota  no fim elas sempre acham que são minhas namoradas. Droga não era pra essa noite terminar assim, me sentei no banco do motorista levando um tempo até ligar o carro, precisava me acalmar antes de sair dali. Escutei a porta do passageiro abrir e uma presença entrar e fechar a porta.
— Não era bem assim que você planejava terminar sua noite era? — me perguntou uma voz aveludada.
Olhei pro banco ao lado e la estava ela, aquela ruiva delícia que não me lembrava o nome.
— Acho que você sabe  a resposta. — fui franco.
Ela se aproximou de mim de forma sensual falando com aquela voz sexy em meu ouvido.
— Que tal terminarmos ela como o planejado? — perguntou sugestiva. 
— Pra minha casa ou pra sua? — perguntei.
— Motel! — Respondeu-me , a olhei  sem acreditar no que ouvia ela prosseguiu diante ao meu silêncio. — Quero fazer todo o barulho que não pude da ultima vez.
  Fiquei totalmente sem palavras, liguei o carro e sai às pressas.  Pra um início de noite de bosta o final dela parecia que ir ser  sensacional.
— Qual o seu  nome? — perguntei a ela.
— Sem nomes essa noite Bear. — respondeu alisando  minha coxa.
— Como quiser gostosa.

Voltei a prestar atenção ao caminho sentindo vários arrepios cada vez que ela me tocava,  escutei o zíper de minha calça ser aberto e sua mão fria me tocar pro cima da cueca.  Não disse nada, apenas sorri me deliciando com a situação e curtindo aquele momento.

  

Eaeee galera!!
Todos bem ?!

Mais um capítulo pra vcs!
Me contem ai oque acharam!!
E pra quem achou que ia ter hot, não foi dessa vez!!
😈😈😈

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Bjs no core  e até o próximo capítulo!!

- Namasté