Três é melhor do que dois | taekook - ABO

12. Atar

Oooi, gente. Como vc estão? Fiquei com sdds 🥺

A fic tem um trailer agora, tá anexado no cap. Assistam e mimem, se puderem 💜

Esse é o último capítulo da fic e acabou ficando grande e cheio de informação, então leiam com atenção 🥰 lembrando que ainda tem o epílogo, não fiquem tristes!

Amo vocês e boa leitura! Perdoem qualquer errinho 💜

No domingo de manhã, Jeongguk acordou e logo percebeu a presença do filhote ao seu lado na cama, ainda dormindo. Sorriu sereno, mesmo que aquilo continuasse sendo algo novo para si. Se colocou de barriga para cima e aproveitou aquele tempo sozinho para pensar em sua vida, em busca de digerir tudo o que veio à tona em tão poucos dias. Eram muitas informações para sua mente cansada, e se sentia inexperiente para lidar com a situação. Na verdade, foi pego de surpresa. Descobrir que tinha um filho já crescido o assustava um pouco, pois não acompanhou seu desenvolvimento ao longo dos anos. Ainda assim, sentia-se satisfeito por tê-lo deitado ali em sua cama, ouvi-lo ressonar baixinho enquanto dormia lhe trazia paz juntamente à deliciosa esperança de que as coisas iriam se resolver, não importa quanto tempo levasse.

Passou vários minutos observando Hyuki dormir, seu tórax subia e descia conforme ele ronronava, o pijaminha estava todo embolado devido aos seus vários movimentos durante o cochilo. O alfa levou seus dedos e tocou o rosto do filho com delicadeza, tirando uma mechinha de seus cabelos pretinhos do rosto angelical. Hyuki herdou muitas características físicas de si, como pôde um dia ele pensar que ele era filho de Min Seokjae?

Seokjae... Ele continuava sendo uma grande incógnita, e Jeongguk não via a hora de poder contar ao Taehyung o que ele havia falado sobre o filhotinho dos dois. Queria descobrir a verdade por trás disso e, até lá, amadureceria seu raciocínio, iria reconectar-se ao seu lobo para que seu ômega não se ferisse mais com suas ações impulsivas.

Levantou-se da cama com cuidado e arrumou seu garotinho no colchão, para que ele continuasse confortável e aquecido. Seus instintos paternos nunca estiveram tão aguçados desde que descobriu ser pai biológico dele, só queria protegê-lo, cuidá-lo e amá-lo. Assim que o conheceu, já queria fazer tudo isso, mas agora parecia diferente. Sentia que tinha esse direito, que tinha essa permissão. Não era apenas um amor inexplicável que o movia, havia também a certeza de que ele era seu filhote.

Saiu do quarto e foi até a cozinha para preparar um café da manhã gostoso. Tentou fazer panquecas, e o resultado disso foi uma bagunça imensa, junto ao fato de que não sabia quanto tempo deveria deixar a massa na frigideira e por isso queimou algumas, mas outras se salvaram. Nem havia terminado de cozinhar quando ouviu o alfinha no quarto gritar "papai!".

Desligou tudo e correu até lá, encontrando-o desperto e coçando os olhinhos para dispersar o sono, todo manhosinho. Em seguida, ele ergueu ambos os braços e abriu e fechou as mãos pequeninas repetidas vezes, num gesto para que seu papai se aproximasse. Jeongguk sorriu abertamente, sentindo o coração se aquecer, e se juntou ao filhotinho, puxando o corpo infantil para mais perto do seu calor paterno. Selou sua testa com ternura.