𝖆𝖓𝖓𝖊 𝖓𝖆𝖗𝖗𝖆𝖓𝖉𝖔

208 21 8
                                    

Cheguei do balé e fui colocar a banheira pra encher que eu preciso relaxar. Comi uma salada de frutas rapidinho e me taquei na banheira; acendi um baseado e coloquei 3030 pra tocar na tv do quarto. Curti minha onda ali e quando a fome bateu, me sequei, coloquei um vestido e fui caçar algo pra comer. Sábado desse e meu dia, por mim, já teria acabado, mas Alice com certeza vai arrumar um lugar pra ir e vai querer me arrastar. Eu negaria novamente, já que semana passada dei um perdido nela e, como não quero mais tretas pra minha vida, vou ter que ir. Já basta o clima estranho com a minha vó; O pessoal arrumou uma cachoeira pra ir e acabou que ficamos pra fazer um acampamento, minha vó ficou furiosa e agora está me ignorando firme :/ acordei com meu celular berrando de tanto que tocava, passei a mão pela cama e atendi, sabia que era a Alice; já começou a me vender a boate de hoje. 

Anne: Qual a possibilidade de eu não ir? - Perguntei, torcendo a boca. Ela estalou os lábios -
Alice: Mil anos já que tu não aceita sair comigo. Qual o problema ? - Perguntou, arrogante -
Anne: Tô cansada. - Disse, baixo -
Alice: A vida toda? Euen
Anne: Ta, cara. Vamos. - Revirei os olhos, passei a mão no rosto e bufei -
Alice: Oba!! Quer vir se arrumar aqui?
Anne: Não, me arrumo aqui e nos encontramos lá.
Alice: Já é, então. Sem atrasos, hein, viado.


Terminamos de conversar e então eu tentei cochilar mais um pouco. Despertei já era onze e quinze. Levantei e me arrastei até o banheiro. Tomei um banho de moleza e fui pra frente do armário. Fiquei vegetando ali até que decidi a roupa que iria. Taquei ela na cama e fui pra penteadeira. Sequei o cabelo, coloquei uns bobs e sequei mais um pouco. Me maquiei, passei óleo de corpo, coloquei calcinha e me vesti. Passei perfume, tirei os bobs do cabelo, taquei um spray que dá brilho e fui pegar minha carteira de sempre, coloquei o celular dentro e fui até minha vó, bati na porta e entrei.

 Passei perfume, tirei os bobs do cabelo, taquei um spray que dá brilho e fui pegar minha carteira de sempre, coloquei o celular dentro e fui até minha vó, bati na porta e entrei

Rất tiếc! Hình ảnh này không tuân theo hướng dẫn nội dung. Để tiếp tục đăng tải, vui lòng xóa hoặc tải lên một hình ảnh khác.

 

Anne: Oi - Disse, tímida. Ela me olhou dos pés a cabeça e negou com a cabeça voltando sua atenção pro iPad - Vou sair com o pessoal. - Ela deu de ombros - Se você achar ruim, eu fico em casa.
Luciana: Pode ir, tu já não é grandinha? Já faz o que dá vontade, pode ir. - Disse, debochando. Revirei os olhos e me aproximei dela -
Anne: Por favor, vó. Me desculpa. - Pedi, tristonha e abracei ela pelo braço - Foi acontecendo. - Me justifiquei, levantando e abaixando os ombros - Para de me ignorar. - Pedi, choramingando e coloquei as duas mãos em seu rosto fazendo-a me encarar -
Luciana: Dê tempo ao tempo, Anne. - Disse, seca. Abaixei a cabeça e assenti. Levantei, dei um beijo na bochecha dela e sai do quarto -

Fui na cozinha comer um pedaço de torta enquanto o uber estava a caminho. Uber parou em frente a boate meia noite e quarenta, desci e liguei pra Alice que me atendeu já dizendo pra onde eu tinha que ir. Entrei e segui, encontrando com ela no camarote. Nos abraçamos apertado e logo fui falando com o resto do pessoal. Hoje dois dos meninos que andam com a gente tinha trago suas namoradas ou ficantes, sei lá. Murilo tava no canto dele mexendo no celular, me aproximei e lhe abracei pela cintura; ele afastou o celular e retribuiu o abraço, me dando um beijo no alto da cabeça. Levantei a cabeça pra ele sorrindo e fiz bico, esperando por um selinho que não veio. Fiz beicinho e passei o abraço pro seu pescoço. Ele enlaçou ainda mais minha cintura, me puxando mais pra ele.

Anne: Não me ignora, bebê. - Pedi, manhosa -
Murilo: Tu ta no erro, brother. - Respondeu, apertando meus cabelos. Eu neguei com a cabeça. Ele assentiu e me soltou -
Anne: Até quando tu vai ficar nessa comigo? - Perguntei, arrumando meus cabelos. Ele deu de ombros e voltou a mexer no celular. Revirei os olhos bufando e, lhe dei as costas negando com a cabeça -

As horas foram passando e depois que o álcool entra na mente, tudo fica mais interessante e legal. A noite tinha sido do crl, mesmo o Murilo não dando a mínima pra mim. Tem três dias que eu deixo ele no vácuo e invento uma desculpa pra não sairmos pra algum lugar depois do curso e escola e balé, tanto faz. Eu tô meio foda-se por causa dessa situação toda com a minha vó. Tem também, três dias que não tenho nenhum tipo de contato com o Lorenzo e a saudade dele ta foda. Acho que vou dormir na Alice pra ir ficar com o meu coroão rs nos despedimos do pessoal, tentei mais uma vez me acertar com o Murilo, mas não rolou, então, eu e Alice entramos no Uber e logo estávamos na casa dela. Tomamos um banho juntas, vesti uma camisola apenas e ela deitou, fingi que ia beber uma água e saí do quarto dela, indo até a do Lorenzo. Tentei abrir a porta, mas estava trancada, fiz beicinho e então resolvi bater na porta e em pouco tempo ele abriu. Abri um sorriso de orelha a orelha e ele saiu do quarto, fechando a porta atrás de si. Dei um abraço apertado nele, encostando minha cabeça em seu peito e ele depositou um beijo na minha cabeça. Nos afastamos e eu o encarei fazendo bico, afim de receber um selinho mas ele não veio.

Lorenzo: Ta fazendo o que aqui?
Anne: Vim dormir aqui, matar a nossa saudade. - Eu sorri e ele coçou a barba por fazer - Me da um beijinho? - Fiz bico novamente e então, ele me deu um selinho demorado - Vamos? - Fui pra abrir a porta e ele me segurou, alisou meu braço e sorriu -
Lorenzo: Você ta linda.
Anne: Awn - Pulei no colo dele e enchi seu rosto de beijos, ele riu e eu também - Vamos logo. - Desci do colo dele -
Lorenzo: Não, calma. - Ele me segurou novamente e então, forçou um sorriso. Eu arqueei uma sobrancelha - Vamos tomar uma água. - Eu assenti e então quando ele deu uma vacilada, eu abri a porta e dei de cara com uma loira dormindo em sua cama; Dei um passo pra frente, ele me segurou e então eu voltei pra fora do quarto. Eu encarei ele que coçou a cabeça. Respirei fundo e lhe dei as costas. Ele tentou me segurar mas eu consegui me desvencilhar e entrar no quarto da Alice -

Deitei na cama com o ódio me consumindo por inteira. Meu celular começou a apitar, coloquei pra vibrar e abri a conversa do Lorenzo

Coroa: Anne
Coroa: Anne
Coroa: Anne
Coroa: Vamos ali na cozinha conversar
Coroa: Hein, vamos?
Anne: Vou dormir, boa noite.

Bloqueei o celular, passei as mãos no rosto e meu celular começou a vibrar, ele estava me ligando. Revirei os olhos, levantei indo até a sacada e atendi.


Lorenzo: Vamos lá na cozinha conversar, Anne.
Anne: Não, estou cansada, bêbada e puta.
Lorenzo: Vou te deixar tranquila, vamos.
Anne: Não, cara. Boa noite

Desliguei e voltei pro quarto negando com a cabeça, mas ele voltou a ligar, revirei os olhos e atendi.

Lorenzo: Não desliga na minha cara, merda.
Anne: Para de me ligar, inferno.
Lorenzo: Vai ficar nessa merda desse cu doce?
Anne: Boa noite.
Lorenzo: Você que sabe.

Desliguei e deitei na cama, coloquei o celular em baixo do travesseiro e me obriguei a dormir. Vontade de chorar? Estava mas, me segurei, euen.
Acordei mais tarde com a Alice me sacudindo

Alice: Anne, merda
Anne: Caralho, brother. Que foi?
Alice: Bora, acorda. Piscina
Anne: Não quero, vou dormir.
Alice: Não Anne, bora. Geral ta vindo pra cá.
Anne: Não quero, inferno.
Alice: Quando você se tornou essa velha insuportável, meu pai? - Bufou - Bora, vamos curtir domingo de sol desse.
Anne: Eu não vou, brother. Me deixa dormir.
Alice: Tu ta foda, cruz credo. - Me empurrou e desceu da cama, saiu do quarto batendo a porta. Respirei fundo e voltei a dormir -

Despertei mais tarde com uma mordida na minha bunda. Virei bruscamente e vi o Lorenzo; ele me voltou pra posição que eu estava e voltou a alisar minha bunda e bct.

Anne: Para, merda. - Disse, com raiva -
Lorenzo: Relaxa, bebê. - Ele me estimulava na bct; eu agarrei o travesseiro e contraí a ppk. Comecei a me debater e pedir pra ele parar. Consegui virar na cama dando uma pernada em seu ombro, fazendo-o se afastar -
Anne: Que merda, Lorenzo. - Disse, me sentando na cama, encostando na cabeceira - Você ta maluco?
Lorenzo: Maluco de saudades de você. - Ele veio tocar meu rosto, mas eu afastei sua mão -
Anne: Isso é estupro. - Ele riu, negando com a cabeça e eu arqueei uma sobrancelha -
Lorenzo: Estava te fazendo um carinho, como sempre fiz.
Anne: Eu estava dormindo, sem opção de escolha. - Ele revirou os olhos -
Lorenzo: Escolha de que? Tu é minha mulher, caralho. - Ele agarrou meu quadril num segundo e me puxou pra ele. Tentei me afastar, mas ele me prendeu -
Anne: Para com isso, por favor? - Pedi, cansada, encarando ele. Ele alisou meu rosto e eu virei o mesmo, respirando fundo. Ele me fez encara-lo -
Lorenzo: Para com essa merda de cu doce, porra. - Ele me empurrou do colo dele - Chata do caralho.
Anne: Chata? - Perguntei, irritada - Me deixa em paz, então, merda. - Voltei a me encostar na cabeceira -
Lorenzo: Que palhaçada, Anne, porra. Vai ficar nesse drama mesmo?
Anne: Que drama, Lorenzo? Ficou dois dias sem bct e já trouxe pra casa a primeira puta que apareceu.
Lorenzo: Não vou ficar aturando teus dramas não, Anne. - Ele levantou - Parece uma criança.
Anne: Foda-se. - Disse, ríspida -

Ele voltou agarrando no meu pescoço, fazendo com que minha cabeça batesse no ferro da cabeceira. Eu fechei os olhos com o impacto e depois o encarei. Abri a boca pra falar, mas ele fez primeiro.

Lorenzo: Ta achando que eu sou teus amigos pra tu mandar eu me fuder? - Perguntou, com raiva. Coloquei as mãos no braço que ele apertava meu pescoço e tentei soltar -
Anne: Você vai fazer o que? Me deixar com outro hematoma no corpo? - Perguntei, alto e dei uns tapas em seu braço - Me larga agora, merda. - Mandei, com raiva. Ele me soltou, negando com a cabeça e levantou - Seu lixo. - Cuspi as palavras, agressiva -
Lorenzo: Você é maluca.
Anne: Sou mesmo. - Afirmei com raiva -
Lorenzo: Para com isso. - Ele sentou na ponta da cama e alisou minha perna me fazendo afasta-la dele que se aproximou mais - Vamos ficar de boa... - Ele alisou meu braço - Para de ficar se privando da gente. - Eu ri, sem humor e neguei com a cabeça -
Anne: Você é hilário, meu pai. - Passei as mãos no rosto - Você pode sair daqui? - Apontei pra porta -

Ficamos nos fitando por um tempo, eu mordendo as peles da boca e ele bufando de ódio. Saiu do quarto batendo a porta com força e eu me taquei na cama, soltando todo o ar que nem notei estar prendendo. Passei as mãos no rosto e levantei. Fui ao banheiro onde fiz minha higiene; voltei ao quarto, peguei um biquíni da Alice, um chinelo, meu celular e saí do quarto fazendo um coque no cabelo. Fui pra cozinha, sentei no balcão e pedi a tia Maria algo pra comer.

Maria: Os meninos estão fazendo churrasco, flor. Não prefere?
Anne: Ta, vou lá comer. 

𝕸𝖊 𝖆𝖉𝖔𝖗𝖆Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ