Capítulo "093"

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Mia

Momentos antes

Flashback on:


— Seja forte Mia, faça mais força o seu bebê já está nascendo.

Mia sangrava muito, era uma hemorragia.

Mia: Tá doendo! Não aguento Mirela. — Diz chorando. Me dá a arma, atira de uma vez e nos mata. — Nego.

Nego assustada.

— Mia seja forte! Faça força. — Digo chorando.

Ela assente e depois de uma três vezes o neném nasce.

— É uma menina. — Tento entrega a ela e ela nega.

Mia: O pai dela destruiu na minha vida, a minha família. — Disse pálida. Eu não quero essa bebê, fique com ela.

Ela desmaia.

Ela continuava a sangra, com o tempo ela morreu.

Flashback off.

   Estava com uma corrente nós pés.

— Iremos embora menininha! — Digo a bebê.

    Pego a arma e desparo na corrente.

— Calma! — Coloco ela para mama. Isso menina.

   Saiu com cuidado.

   Havia poucos soldados, escuto fogos e fico assustada.
   Arrumo minha roupa e enrolo a menina, olho para a porta. Havia um nome Eloá, Eloá era a mãe da Mia.
   Olho para a neném sorrindo.

   Saiu da casa e caminho até a parte de trás do morro.
   Um dos capangas do Branquinho começou a corre atrás de mim. Corro e escuto um tiro, abro os olhos e era Davi e Dom.

   Entro no carro dos dois e eles acelera.

Davi: Você está bem? — Assinto.

   Eu sabia que não estava, eu estava com medo.
   Eu estava com nojo de mim mesma.
   Eu estava com a filha do cara que me estrupou nos braços.

— Por que me salvaram?

Dom: Estamos voltando para a Itália, uma boa ação não custa nada.

   O olho desconfiada.

Dom: E esse bebê nos seus braços? Quem é ela?

   A seguro firme.

Dom: Calma! Não sou tão ruim assim não.

— Ela é neta do ex dono do morro, o nome dela é Eloá.

    Ele assente.

    Eu me senti salva, eu me senti segura eu logo fecho os olhos.

Dias depois

   Acordo no hospital.

Dra: Boa noite, Mirela. Bom eu sinto muito o que passou. — Disse visivelmente triste. Nós já fizemos todos os exames, você e a sua filha estão bem.

   Filha?

Dra: Aqui os documentos da sua filha. — Eu olho e era verdade.

   Quem teria feito isso?

   O nome do pai era o do Loiro, logo uma mulher trás ela.

X1: Essa menininha está faminta.

— Onde estamos? — Eu a pego no colo e ela sorri manhosa. Oi.

X1: No hospital. — Ela não diz mais nada.

   Eloá suga com força.

   Eles não me deixaram ligar para o Loiro, ou para ninguém.
    Recebi alta. Fui vendada o caminho todo, Dom me buscou. Ele estacionou no pé do morro da Rocinha.

— Por que? Por que me salvou mais de uma vez.

   Ele puxa a minha mão e me corta, ele de lá tira um chip.

— Como?

Dom: Seu destino você escolheu, não tem como mudar. — Diz sério. Si um dia você lembra, não vá atrás.

   Assinto.

   Saiu do carro com Eloá, ele acelera. Logo o pessoal me viu, respiro fundo. Ajeito Eloá e subo, estava em casa.

    Loiro desce da moto e a mesma cai no chão e ele nem liga.
    Eu o abraço forte e chorando.

— Tô em casa. — Ele me dá um beijo digno de novela.

    Os moradores e traficantes aplaudem.

— Te amo. — Sorri. Quero ir para casa, quero nossa família de volta.

     Ele estranhou o bebê mais não perguntou.
     Fomos para casa.

     Coloquei a Eloá no berço, abracei todas as minhas crias.

Malu: Te amo mamãe! — Beijo a bochecha da minha primogênita.


10/06/2021

Primeiro Comando [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora