*PRÓLOGO*

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Um condomínio!

Um homem que não gostava muito do seu serviço que fazia!

Horas intermináveis...

Perturbavam a mente do Sr. Souza Um vigia noturno..

A ronda noturna era feita por dois guardas (os vigilantes) mas como a situação não estava lá grandes coisas naquele prédio. Por motivo da crise que assolava a cidade, houve de corte de funcionários. O Sr. Souza o único vigia estava sozinho no décimo oitavo andar do bloco quatro.

Seus passos eram cautelosos, andava pensando em cada movimento que fazia, o medo o deixava atento a qualquer barulho. A porta da escada em que ele acabara de passar, começou a ranger enquanto se abria lentamente... Souza se virou rápido já em Pânico e apontou a lanterna na direção da porta... Ele não viu coisa alguma além do vazio e da escuridão.

Um arrepiou congelante subiu por sua espinha. Enquanto ele olhava para a escada, pressentiu uma sombra se aproximando a sua direita, parecia querer toca-lo. Sem ao menos olhar, Souza correu os poucos metros que o separavam da escada. As luzes do Hall se acenderam através de um sensor que é acionado quando detecta a presença de alguém.

Enquanto corria, Souza se perguntava:

- Por quê as luzes continuam apagadas?

Dez metros nunca não foram tão longos como aqueles!

Ah! Mas amanhã eu vou começar um regime

Pensou Souza enquanto sentia que seu peito iria explodir... De fato, ele estava precisando emagrecer uns quilos. A vida como porteiro era fácil. Oito horas de trabalho, a maioria delas ele passava sentado, depois comer, dormir. Era uma rotina que ele exercia a mais de vinte anos. Olhando para o passado, se lembrou dos seus sessenta e oito a setenta quilos, um peso bem leve para sua altura. Não que ele reclamasse da vida, mas agora com quase noventa quilos que pareciam uma tonelada, espremia seu coração e doía seu tórax, a respiração ficou ofegante em poucos metros.

Por fim, o Sr. Souza alcançou a escada e pisou no primeiro degrau o mais rápido possível. Ele precisava sair dali, estava com medo demais. Quando passou para o segundo degrau sentiu uma dor terrível no seu pé esquerdo.... Ele havia torcido o pé no seu desespero em atravessar o cômodo para chegar à escada de serviço. E com todo seu peso apoiado em um único pé o Sr. Souza praguejou!

Enquanto sem ter como evitar tombava sem jeito para frente, se lembrou que devido ao medo que sentia, esqueceu que tinha batido o pé na quina de uma mesa mais cedo. Seu pensamentos o fez praguejar novamente por ter sido tão descuidado. A queda foi rápida, mas pareceu ter levado horas.

Sem conseguir qualquer apoio a tempo, seu corpo bateu com muita força no chão. A lanterna voou longe e sua luz refletia por todo recinto enquanto ela rolava escada abaixo. Souza estirado no chão, não conseguia se mexer, seu corpo doía e sua cabeça latejava muito. Ele sentiu que estava sangrando, mas também estava todo dormente. Desesperado percebeu que logo perderia a consciência.

De repente ainda deitado no assoalho do Hall de entrada viu um par de pés enrugados aproximando-se dele, seu coração voltou a acelerar. Souza já tinha esquecido o motivo de ter corrido tanto, o terror que o fez chegar até ali, mas naquele momento, não poderia fazer mais nada. Instantes depois ele não via mais os pés enrugados, mas em compensação: uma mão magra e gelada segurou em seu pé e começou a arrastá-lo degraus acima como se ele não tivesse peso algum, como se ele flutuasse...

Souza não tinha força para se mexer, sequer conseguia falar, não sabia o que estava acontecendo. Seu corpo passou lentamente pela porta, sendo arrastado pelo Hall e a porta se fechou silenciosamente. Souza foi arrastado mais alguns metros e outra porta se fechou. As três luzes se acenderam ao mesmo tempo num Hall completamente vazio... e... como num passe de mágica, não havia qualquer vestígio de que tivesse acontecido tudo aquilo que ele presenciou...

A lanterna do Sr. Souza desceu quase um andar quicando nos degraus. No último degrau a luz da lanterna iluminou a porta do décimo sétimo andar e o silêncio tomou conta do lugar.

 No último degrau a luz da lanterna iluminou a porta do décimo sétimo andar e o silêncio tomou conta do lugar

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