TRINTA E NOVE

219 23 50
                                    

Amigaaaaaaa JojoSandovalRios seu!!! Eu te disse que seriam mais três e o próximo sim será o último!!!

— Acho que ela gostou!

— Eu tenho certeza que sim! — beijou a bochecha da irmã. — Bem vinda a família Laurinha!

A neném se espreguiçou em seus braços com um pequeno sorriso no rosto aprovando seu nome e os fazendo sorrir cheios de amor. Heriberto logo a levou para que as enfermeiras cuidassem dela e Fernanda foi para a sala de espera e ali ficou junto a Regina esperando o momento de estar com Victória e a pequena Laura Beatriz. As horas se foram e como prometido Heriberto não saiu do lado de sua filha, Victória tinha muito medo e não confiava mesmo que tudo estivesse tranquilo em sua vida.

Ela foi instalada no quarto e as visitas foram liberadas para estar com ela, Fernanda foi a primeira a entrar com um sorriso enorme no rosto e Regina veio mais atrás com o presente que tinha comprado para entregar naquele momento. Victória que olhava as duas pulseiras no braço sorriu ao vê-las entrar e agarrou Fernanda a enchendo de beijos.

— Gostou mamãe? — estava que não se aguentava de felicidade.

— Eu amei meu amor! — a olhou. — E combinou muito com ela! — riu.

— Ela até riu quando eu disse que ela se chamaria Laura Beatriz! — estava radiante. — Cadê o papai?

— Está com sua irmã! — olhou a irmã. — E você vai ficar ai na porta?

Regina riu e se aproximou por fim da cama e a beijou nos cabelos e a abraçou de leve.

— Estava esperando vocês duas tricotarem para poder entrar no meio! — riu mais ainda. — Eu trouxe um presente, mas vou esperar minha sobrinha chegar!

— Ela está segurando essa sacola como se fosse a coisa mais preciosa da vida dela e se quer me deixou chegar perto! — contou Fernanda.

— Deve ser muito especial pra fazer esse mistério todo. — a olhava curiosa.

— E é mesmo tudo isso que falam ai! — apontou para as duas. — Guilherme também ajudou a escolher e como está em missão não pode vir! — suspirou.

— A saudade do amor é tão grande! — suspirou Victória a imitando.

— Você pode parar! — negou com a cabeça. — Não me deixa em paz desde que me viu beijá-lo na festa do seu casamento.

Victória sabia que não podia rir, mas não aguentou a forma como ela falou.

— Aaaiii... Eu não posso rir! — segurou a barriga.

— Bem feito! — sentou no sofá segurando a risada.

— Tia não faz assim porque o que ela disse é verdade e a gente vê a senhora toda apaixonada pelos cantos quando está lá em casa! — Fernanda se ajeitou junto a mãe.

— Não tem nada de mais em estar apaixonada! — arrumou a bolsa do lado do corpo. — Sua mãe também vive assim, mas ao contrario de mim, ela geme não deixando ninguém dormi de noite! — fez careta para ela.

Victória arregalou os olhos mais logo sentiu vontade de rir, mas segurou ou teria sérios problemas com a médica.

— Isso é verdade tia! — Fernanda riu alto.

— Inconveniente você! — Victória negou com a cabeça querendo rir, mas não o fez e a porta se abriu ganhando a atenção de todos.

Heriberto entrou com Laura Beatriz nos braços e todas sorriram, a neném estava em um macacão verde de lã e um laço da mesma cor nos cabelinhos, ele se aproximou e entregou a filha nos braços de Victória que sorriu com os olhos cheios de lágrimas. Ela podia sentir toda a sua historia sendo passada e quase não conseguia acreditar que de fato estava sendo feliz ao lado de sua família, tanto sonhou enquanto estava presa que tê-los ali era sim uma dádiva e ela agradeceu mentalmente por ter a chance de ser feliz.

— Oi filha! — deu o dedo a ela que segurou e isso foi o suficiente para que uma lágrima molhasse seu rosto.

Regina e Fernanda compartilhavam da mesma alegria que ela e cheiraram a neném que dormia tranquila depois de um bom banho.

— Pelo jeito ela vai ser como Fernanda! — Regina comentou.

— Eu quero mesmo que ela seja como eu! — segurava no pezinho dela acariciando.

— Ela tem se mostrado muito calma e Fernanda não era! — pontuou Heriberto.

— Aiin papai! — cruzou os braços e ele riu.

— Ela vai ser como Fernanda porque tenho certeza que ela vai ensinar direitinho! — riu olhando para a filha mais velha.

— Disso a senhora não tenha duvidas mãe! — riu conformada.

— Bom. Agora que estão aqui eu quero dar o meu presente! — sorriu e entregou a sacola para a irmã. — Pra que mesmo longe vocês estejam perto!

Victória entregou a filha para ela que segurou apaixonada e assim abriu a sacola, dentro tinha três caixinhas de joia e ela a olhou de imediato.

— Não me olha assim! — riu segurando a mão da sobrinha.

Victória abriu uma e seus olhos ficaram iluminados, era uma pulseira com as iniciais de Fernanda, Heriberto e até mesmo de Laura.

— Como sabia que o nome dela começaria com a inicial L? — perguntou curiosa. — Eu mesma só soube o nome da minha filha hoje! — riu.

— Fernanda me disse que começaria com a letra L, mas que fique claro que ela só me disse a letra e não o nome! — sabia o quanto ela era ciumenta.

— É mãe, eu só disse a letra porque tinha certeza que começaria com L! — riu.

— Se eu descobrir que não foi assim a senhorita vai se ver comigo! — ameaçou a fazendo rir.

— Ciumenta!!!

Heriberto só fazia rir e Victória abriu as outras duas caixinhas juntas e nelas tinha a mesma pulseira com as iniciais deles. VyH.

— Pra que elas sempre andem com vocês! — sorriu e Victória segurou sua mão agradecida.

Regina a beijou carinhosamente e Vick mostrou a Heriberto que segurou sorrindo, mas o que eles não sabiam e ela também não contaria é que as pulseiras eram rastreadores, assim se um dia precisassem não demorariam a encontrá-las. Sorriu os olhando porque ninguém nunca mais faria mal a eles e ela iria garantir isso sempre, Victória tinha sua família e todo cuidado era pouco para protegê-los.

— Obrigada minha irmã!

— Não tem o que agradecer! — sorriu e foi sentar com a pequena no sofá e Fernanda foi junto.

Heriberto se aproximou dela e a beijou nos lábios cheio de amor a fazendo sorrir.

— Precisa descansar depois dessa maratona que foi trazer nossa filha ao mundo!

— Todo cansaço é gratificante por poder olhar em seu rostinho! — o acariciou no rosto. — Eu te amo tanto!

— Eu te amo! — sorriu e a beijou. — Você me faz o homem mais feliz do mundo!

— E pretendo fazer por muitos anos ainda! — o beijou mais e Fernanda chamou pelo pai.

Heriberto se aproximou das três e eles começaram a conversar rindo e Victória encheu os olhos de lágrimas, era a sua família, seu milagre depois de tantos corações piratas!

Coração Pirata - TekilaWhere stories live. Discover now