Coração Pirata - Tekila

QUARENTA

Olá meus amores, aqui chegamos ao fim e esse final é um tanto inusitado, mas sempre gostei de dar finais assim para as historias que presenteio a minha amiga JojoSandovalRios e sei que esse não poderia ser diferente. Amiga, eu espero que você goste do final da sua historia e também quero dizer que te amo muito e agradeço todos os dias por você estar em minha vida. Obrigada!

As meninas que também sempre estiveram aqui esperando essa historia, eu só tenho a agradecer e espero que vocês também gostem desse fim! Mais uma historia chega ao fim e eu só tenho a agradecer a vocês sempre. Um beijo no coração e até uma próxima!

Heriberto se aproximou das três e eles começaram a conversar rindo e Victória encheu os olhos de lágrimas, era a sua família, seu milagre depois de tantos corações piratas!

***

ALGUM TEMPO DEPOIS...

Victória era a mulher mais feliz do mundo com suas duas filhas e um marido maravilhoso, sorria para os quatro cantos do mundo mostrando o quanto era agraciada por Deus, recebeu uma promoção no trabalho que somente a deixava dentro de um escritório ditando regras e planejando como seria o próximo inimigo a cair. Para Heriberto foi a melhor noticia do mundo, assim ela poderia estar segura dentro de um escritório e não no meio de uma operação se arriscando a tomar um tiro, ela ria do jeito dele, mas já estava acostumada e entendia a preocupação de seu esposo.

Laura Beatriz já estava para completar seu primeiro aninho de vida e Fernanda era a irmã mais babona que existia na face da terra, só desgrudava da irmã quando ia para a escola e quando tinha tarefa da mesma e a pequena não era diferente e sempre estava ali por perto querendo sua atenção, estava preste a dar seus primeiros passos e enquanto se rastejava pelo chão engatinhando, trazia com ela alguns enfeites da sala fazendo com que a irmã mais velha risse e os pais ficassem uma fera.

Tudo era tão lindo de se sentir que no final estavam rindo e sendo felizes, Regina e Guilherme se casaram numa cerimônia pequena por opção de ambos e apenas a família estava presente e poucos amigos do trabalho, foi lindo e Victória estava tão feliz por sua irmã se realizar e se abrir para o amor que deu a ela uma longa lua de mel para que assim voltasse com um sobrinho na barriga que ela se negou, mas iria pensar. Rodolfo, pai de Heriberto também arrumou uma namorada e isso deixou Heriberto um pouco enciumado, mas no final sorriu por ver o quanto ele estava feliz no amor assim como ele estava com sua família.

***

AGORA...

Victória estava frente ao espelho e arruma seu cabelo quando a porta se abriu e ela olhou de imediato, Heriberto a olhou com um sorriso de lado e veio até ela que deu um passo para trás sabendo perfeitamente o que ele queria.

— Não começa que eu conheço muito bem essa cara!

— Eu só quero te dar um beijo de boa sorte! — a puxou para ele a contemplando. — Você fica tão bem assim loira! — beijou seus lábios.

— Você gostou? — acariciou seus ombros.

— Amei! — beijou mais.

Victória riu e o beijou nos lábios com gosto e ele desceu as duas mãos agarrando seu bumbum com força a fazendo gemer e rir ao mesmo tempo, poderia passar o tempo que fosse que ele continuaria com aquele fogo todo. Ela o apertou mais em seus braços e quando ele a pegou nos braços para sentá-la na pia a porta se abriu revelando Regina que arregalou os olhos e eles a olharam.

— Pelo amor de Deus, isso não é hora! — fechou a porta indo até o espelho. — Esse é o banheiro das damas Heriberto! — o olhou com uma mão na cintura e ele desceu Vick da pia.

— Eu te espero lá fora! — deu um pequeno tapa em sua bunda.

— Eu já vou! — o beijou e ele saiu rindo para sua cunhada.

— Vocês são dois depravados! — negou com a cabeça.

Victória riu arrumando o batom e logo os cabelos.

— Você só se faz de santa por que bem vejo os roxos de mordida quando esquece os braços de fora! — piscou para ela.

Regina corou na mesma hora e olhou para o chão, mas logo voltou seus olhos a ela com um meio sorriso.

— Você é uma bobona, mas eu preciso te dizer uma coisa! — ficou seria novamente e Victória se preocupou.

— O que foi? Quando você faz essa cara, eu já sinto dor!

Regina deu mais um passo para frente e segurou sua mão com carinho levando ao seu ventre e Vick arregalou os olhos abrindo a boca.

— Serio? — sorriu lindamente e ela concordou. — Ooh meu Deus! —a puxou para seus braços a enchendo de beijos. — Eu vou ser tia! — a soltou.

— O sobrinho que tanto quer chega em poucos meses! — sorriu com os olhos cheios de lágrimas.

— Ain minha irmã! — nem sabia como expressar sua felicidade. — Eu estou tão feliz por você!

— Eu sei disso! — a abraçou novamente e ouviram batidas na porta.

— Os noivos estão chegando! — a voz soou atrás da porta.

Victória segurou as mãos da irmã e ficou um pouco mais seria.

— Pegue Guilherme e vá embora daqui!

— Eu já estava mesmo indo, mas ele disse que vai ficar e te ajudar! — Vick negou com a cabeça. — Você não tem tempo para convencê-lo e eu estou indo pela saída dos fundos! — beijou seu rosto. — Por favor, tome cuidado!

— Você também! — a beijou mais uma vez e se olhou no espelho ajustando o cabelo e o vestido.

Elas saíram juntas de dentro do banheiro, mas cada uma foi para um lado e Vick sentou ao lado de Heriberto e olhou as outras pessoas também sentadas, sorriu para Guilherme que estava do outro lado e a retribuiu da mesma forma sabendo perfeitamente o porquê daquele sorriso lindo. A música tocou alta e os noivos entraram festejando com uma garrafa de qualquer bebida na mão, pararam no meio do salão rindo, mas ao perceber que ninguém se movia o sorriso sumiu com eles olhando aqueles rostos estranhos para logo se alarmar e pegar a arma que guardava em sua cintura.

Era uma arma contra varias que se levantou apontando em sua direção, Victória sorria com o triunfo de sua ultima missão em campo e por um minuto olhou para seu amor que também apontava a arma para aquele mafioso que sairia de circulação e assim daria paz para algumas regiões próximas e a outras cidades também fora do país. Ela o beijou mais uma vez nos lábios e depois de sorrir, olhou para aquele homem que segurava sua esposa contra seu peito e disse:

— Esse é o nosso final!

FIM! FIM! FIM!