VINTE E SETE

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Oiiii meus amores, aqui lhes deixo mais um capitulo dessa historia que me deixa de cabelo em pé com tanta adrenalina kkkkkk JojoSandovalRios todo seu meu amor e espero que gostem porque tem é vivo sempre aparece!!!

— Inferno! — ficou de pé. — Quanto tempo a minha irmã ainda tem sem o sangue.

— Minutos...

Ela respirou pesado colocando o telefone no ouvido.

— Faça o que for preciso mais não deixem que cheguem a ala de cirurgia.

Victória recebeu a confirmação e sentou novamente rezando para que desse tudo certo ou as duas morreriam ali. Tudo parecia estar contra ela e principalmente o tempo, olhava a todo o momento para a porta e o pé batia no chão com sua arma sobre a perna para que atirasse em quem passasse por ela que não fosse médico, estava em contato com seus homens mais sabia que aquele silêncio todo era preocupante.

Quarenta minutos foi o tempo que ela ficou ali presa naquela sala, não podia se dar o luxo de se recuperar e levantou pegando seu celular e novamente ligou para seu agente, mas ele não atendeu e ela amaldiçoou a falta de contato, saiu da sala e com calma caminhou pelo largo corredor que estranhamente estava vazio. Victória era esperta mais naquele momento estava fraca e sentiu a visão falhar, se encostou na parede respirando fundo e ouviu barulho atrás de si, virou apontando a arma e para sua sorte era um de seus homens que com um sinal de mão avisou que dois homens estavam naquele andar.

Seu coração acelerou e ela tratou de se recompor ou sua irmã morreria ali, deu mais uns quantos passos e ao virar no corredor deu de cara com um homem que arrancou sua arma a jogando longe, era mesmo seu dia de azar porque um soco que tomasse cairia desmaiada, mas mesmo assim se armou para se defender. Ele riu e ameaçou atacar, mas ela foi rápida e o socou na cara ficando enjoada e ele aproveitou o momento para segurá-la pelos cabelos.

— O chefe vai adorar o presentinho que encontrei pra ele! — cheirou seus cabelos a segurando com força.

Victória se debateu mais e ele a segurou pelo pescoço a deixando sem ar, não seria difícil tirá-la de combate e ela começou a ver tudo escuro sentindo seu corpo chocar no chão com brutalidade e ela apagou...

(...)

O corpo dela se ergueu a fazendo sentar com seu coração disparado, olhou para os lados sem saber onde estava, levantou mais foi impedida de ir longe já que estava com um acesso em seu braço. Victória o arrancou de seu braço e caminhou para a porta, afoita pegou o primeiro que viu e saiu caminhando pelo corredor ouvindo vozes vindas de perto e ao se plantar em posição de ataque frente a todos seu corpo se tremeu com ela soltando o ar e seu corpo deslizou na parede com ela levando as mãos ao rosto e as lágrimas vieram fortes deixando a todos preocupados com sua reação.

— Victória, meu amor! — Heriberto a pegou em seus braços rapidamente e a levou para o quarto. — Meu amor, fique calma.

Ela só fez chorar sentindo todo o peso dos últimos dias em seus braços, estava desabando naquele momento sem saber como sua irmã estava e nem como tinha chegado até eles, tudo era um completo escuro para ela. Fernanda ao ver o desespero de sua mãe se aproximou e a abraçou com força para que ela se sentisse protegida e o choro deixou de ser alto mais ela não parou de chorar apenas diminuiu o tom.

— Mamãe, está tudo bem com a gente e com Regina! — falou o que ela queria ouvir. — Fica calma!

Victória foi cessando o choro aos poucos e segurou melhor os braços da filha em seu corpo, Fernanda estava deitada atrás dela e a envolvia como podia para que se sentisse segura. Ela tinha os olhos fechados e Heriberto tratou de checar seus sinais vitais que estavam alterados e logo olhou seu braço que tinha uma pequena linha de sangue pelo modo como ela arrancou o acesso do soro.

Os dois se olharam e ele sorriu para sua menina confirmando que o que ela fazia e como fazia estava mais que correto e logo o choro não foi mais ouvido somente a respiração alta mostrando aos dois que ela dormia novamente. Fernanda foi soltando dela aos poucos e olhou para o pai com os olhos chorosos por não gostar de vê-la daquele modo e Heriberto a abraçou.

— Ela vai ficar bem só tem passado por muita coisa!

— Três dias que ela estava desacordada, pai! — chorou.

— O médico disse que é normal e eu como médico também digo o mesmo! — sentou a colocando em suas pernas. — Só vamos dar um tempo para ela absorver todos os acontecimentos e ela vai ficar boa novamente!

Ela o abraçou e depois o soltou indo deitar ao lado da mãe e ele saiu do quarto as deixando, Fernanda ficou ali com ela até que Victória voltou a despertar um pouco assustada mais ela a segurou acariciando seus cabelos com um pequeno sorriso no rosto.

— Regina...

— Ela está no quarto ao lado e se quiser podemos ir até lá para que possa ficar mais calma! — sorriu.

— Eu quero! — tinha os olhos cheios de lágrimas.

Fernanda levantou e a ajudou a ficar de pé e as duas foram para o quarto do lado, entraram e Regina dormia tranquilamente, tudo tinha acontecido junto e ver que sua irmã estava ali respirando já era um grande alívio para seu coração. Victória se aproximou da cama e sentou segurando a mão de sua irmã e os olhos se encheram de lágrimas mais uma vez, Regina apertou sua mão a sentindo e os olhos se abriram encontrando os de Victória a fazendo sorrir.

— Que bom que despertou! — falou com calma ainda precisaria de muito tempo para se recuperar.

— Eu só me lembro de estar lutando com um homem e de repente tudo ficou preto! — suspirou. — Que bom que deu tudo certo.

— Você passou três dias desacordada, Victória! — tentou se arrumar na cama. — Como está se sentindo?

— Não se mova assim! — a ajudou. — O importante é que você esteja viva! — sorriu deixando uma lágrima escapar.

— Estamos bem graças a você! — sorriu secando a lágrima dela tudo sobre o olhar de Fernanda. — Sua filha se tornou uma linda menina! — a olhou.

Victória a olhou e sorriu.

— É o melhor que tenho nessa vida! — a chamou e ela foi ate elas sentando nas pernas de Victória. — Fernanda, essa é sua tia Regina!

Fernanda olhou de uma para outra e logo sorriu por saber que sua família começava a ganhar rostos.

— Eu tenho uma tia! — segurou a mão dela. — Agora só falta conhecer meus avós!

Victória e Regina se olharam de imediato porque aquilo jamais aconteceria!

Coração Pirata - TekilaWhere stories live. Discover now