Sorte no Azar; É o que me definiria.
Sorte por finalmente conseguir fazer parte da maior empresa do país: A Gregory's Company.
Azar por ter que passar a maior parte com o herdeiro dela; o "maravilhoso" Jorge Gregory Bowery, que está prestes a assum...
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(Louis Marjorie)
Ameaça; Era isso que aqueles olhos tentaram me passar em uma mensagem subliminar.
Enquanto estava no elevador, fiquei me perguntando quem era aquele garoto que tratou tão rudemente a Rick. E como se o assistente pessoal do Diretor lesse minha mente, começou a me dar algumas informações e orientações que ficaram congeladas no momento em que descobri quem ele era.
Um homem de meia idade sorriu para mim, me indicando a cadeira que eu deveria me sentar.
— Com licença! — Disse num tom baixo.
Estávamos frente a frente, e ele nem sequer disfarçou o descontentamento em me ver ali.
— Louis Golden Marjorie... — O Diretor sibilou meu nome, olhando algumas pastas que Rick o entregou. — Estudante da Universidade Lapidando Cristais? Uma ótima fundação de ensino!
O "garoto" que mais parecia um homem, não parava de me fitar, era impressionante a sua capacidade de desdenhar de alguém sem nem mudar sua expressão.
Isso me fez me lembrar o "porque" que fui chamado para a entrevista.
— Tenho certeza que temos muito a aprender com você! — O Diretor bateu as palmas das mãos nos ombros de seu filho. — Me chamo Peter Gregory e esse aqui, é o meu filho, Jorge Gregory Bowery.
O Diretor ri para o alto, e sibila perto de seu filho:
— Como se sente?
O chamado Jorge revira os olhos, e fixa suas pupilas em mim novamente, como se fosse um tigre.
— Te contratarei para um serviço muito especial! — O diretor diz andando de um lado para o outro. — Preciso de um assistente novo, já que Rick irá se aposentar ... E me encantei pelo seu perfil profissional, tão esforçado.
Minha mente rapidamente viaja em um flashback da cozinha do Sr. Spaguet pegando fogo.
— E eu preciso de alguém que organize minhas rotinas e, principalmente, administre os novos funcionários.
Era difícil me concentrar com aqueles olhos marrons me fitando, e onde quer que desviasse minhas irises, eles as seguiam. Eu mal entendia o que o Diretor murmurava.
— Este aqui, está começando amanhã! — Ele se referiu ao filho, grunhindo. — Quero que você o oriente, supervisione e atribua as tarefas que ele deve realizar todos os dias.
Então ele desviou os olhos, olhando para o Diretor com um tipo de fúria e remorso.
— O cachê é bom, Rick acertará com você! — Ele diz e assenti — Estão dispensados e Rick, quero ter uma conversa.
— Sejam bem-vindos. — O assistente pessoal nos saúda, mas se ele já não conhecesse o tal Jorge Gregory, eu não diria que ele foi irônico, porém ainda assim o agradeço.